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Estou feliz pelo aniversário

13/12/2016

O melhor presente

Chegando o fim de ano. Natal, festas e presentes.
Eu me lembrei de alguns presentes que ganhei e decidi estabelecer qual foi o melhor.
Não o de melhor valor, mas o que mais me tocou.
Tenho lembranças de um gatinho de borracha. Eu deveria ter não mais que um ano de idade, e a borracha para massagear as gengivas quando a dentição aponta, é ótimo.
Não que me lembre de quando tinha um ano de idade, mas quando tinha dois anos sim. E eu ainda tinha o gatinho.
Quando tinha pouco mais de três anos, por um descuido, sobra ou sei lá o quê, ganhei uma calçadeira para sapatos. Ela tinha uma capinha de couro e um botão de pressão.
Quando eu amarrava uma toalha nas costas, tipo Batman, a calçadeira era a melhor arma que um super-herói poderia ter.
No Natal, após eu completar quatro anos, ganhei um triciclo. Tipo dois irmãos, bandeirantes, verde.
Que veículo maravilhoso. Usei muito, mesmo após o acidente.
Depois de mudar da Cidade Ademar, bairro na zona sul de São Paulo, meu pai ainda buscava os presentes nesta região, na Casa Palma. Famosa nos anos 1970.
Por pouco mais de um ano moramos em um sítio. Muitos foram os presentes que conquistei.
Aprendi a andar de bicicleta de duas rodas, a nadar e pular do trampolim de cinco metros.
Eu entrei na escola, andei a cavalo, enfim, ganhei a melhor infância que uma criança pode ter.
Mudamos para um sobrado no bairro Saúde, ainda em são Paulo.
Já nesta casa, ganhei uma bicicleta Monark, dobrável, e com ela a oportunidade de entrar em uma perua Kombi em movimento. E sem abrir a porta.
Ganhei galos e tornozelo inchado, mas não quebrei nada. A não ser a porta da perua.
Ganhei um gravador Aiko, quando entrei no ginásio, hoje chamado de ensino fundamental II.
Certa vez eu achei dinheiro no chão.
Era um valor muito alto, tanto que com um quarto do valor, eu me dei um banco imobiliário de presente.
Foi esta época que ganhei meu primeiro beijo. Não é bem verdade, pois este foi roubado.
Com o meu primeiro salário eu me dei uma máquina fotográfica. Era de plástico, mas tirava fotos de verdade.
Outro presente que me dei foi uma cama de madeira. Linda. Toda torneada na cabeceira.
Ganhei uma juventude invejável. E foi na época de ouro das discotecas.
O tempo passou e ganhei a chance de começar uma vida nova.
Agora a dois.
Ganhei dois filhos e uma vida muito confortável.
Eu percebi que o texto ficou mais logo do que queria, mas consegui identificar o melhor de todos os presentes que ganhei.
A lembrança de cada um deles.
É.
Este foi o melhor presente que alguém pode ganhar.
Boas festas.


15/11/2016

Experiência do Déjà vu

Em 1972 aconteceu o Watergate. Invasão do partido Democrata americano por pessoas ligadas à Nixon. Nixon caiu.

Neste mesmo ano aconteceu também o atentado terrorista, na Alemanha, onde 11 atletas israelenses foram sequestrados e mortos.

O Andraus, edifício comercial de São Paulo, ardeu em chamas matando 16 pessoas e deixando outras 300 feridas e milhares em estado de choque.

Um avião caiu na cordilheira dos Andes e 16 sobreviventes contaram sua história ao mundo, acabando em livro e filme.

Eu, na época com 10 anos de idade, junto a essas tragédias uma experiência descrita por uma professora, a qual eu reproduzo aqui:
Em uma caixa foi colocado um casal de camundongos, comida e água em abundância para o casal.
Este casal era colaborativo entre si, inclusive durante a primeira ninhada que foi de sete filhotes.
Em três meses, o número de indivíduos já era 21 e a quantidade de comida permanecia a mesma que no início da experiência, bem como a caixa tinha as mesmas medidas.
Não se via o mesmo compartilhamento, a mesma tolerância, o mesmo comportamento.
No quinto mês, já com 32 indivíduos, os machos adultos passaram a matar os recém nascidos, e as fêmeas se alimentavam destes cadáveres.
Doentes também eram isolados e apanhavam sem qualquer motivo.
Alguns camundongos matavam sem o menor motivo aparente.
Foi nos pedido, então, que em uma redação explicássemos a experiência.
No alto dos meus dez anos, eu não tive dificuldades de entender e explicar.

Em 2016, 44 anos depois eu consigo ver uma caixa enorme e redonda, camundongos com duas pernas se intitulando "racionais", e a perda de paciência e tolerância em grau avançado.


03/11/2016

Universo paralelo

Dizem, as publicações espiritualistas, e muitas outras metafísicas, que existem universos paralelos.
Pensando nesta ideia, posso, sem esforço algum, pensar em um Brasil paralelo possível.
Pense comigo; No lava-jato e outros processos com os acusados de todos os níveis.
Se mandarmos todos para a cadeia teríamos, sem esforço:
Alguns presidentes e ex-presidentes...
Alguns vice-presidentes e ex...
Alguns presidentes de Senado...
Alguns presidentes de Câmara federal...
Vários senadores...
Inúmeros deputados. Federais, estaduais e outro tanto de vereadores...
Governadores...
Prefeitos...
Corruptos e corruptores...
A maior dificuldade seria determinar qual é realmente, o paralelo, e qual o real. 


02/10/2016

Janela do Tempo.

Eu já comentei, algumas vezes, que moro de frente para um colégio estadual.
O Nelson Fernandes.
É inevitável que, ao menos cada dois anos, eu passe algumas horas observando meus vizinhos a caminho de seu ato patriótico.
Neste dia eu vejo o “Tempo”.
Já chamei minha janela de “janela do tempo”, justamente por este motivo.
Moro neste bairro há 35 anos, e atrás desta janela há 30.
Discretamente percebo as marcações desse “Tempo”.
Pessoas que eram jovens, e agora de cabeça branca.
Crianças, que agora têm crianças.
E outros que já eram velhos, são apenas mencionados pela ausência.
Na melhor das hipóteses, isto passa apenas por um registro, um reencontro.
Na pior, mais um fofoqueiro que cuida da vida dos outros.
Pouco sei do que fazem hoje.
Onde moram.
O quê fazer ou por onde andam.
Não. Não é este o objetivo.
A correria nem permite.
É somente um saudosismo gostoso.
O Tempo passa para todos.
Até para mim.
E minha janela é testemunha deste registro. 


19/09/2016

O julgamento (escrevi em, Setembro/2013) continua valendo

Encerrada esta etapa do julgamento do “mensalão”, muitos dos que conheço e leio se colocaram decepcionados e traídos. Eu não me senti traído porque para ser traído e necessário confiar. Eu não me decepcionei, pois já conhecia as figuras desta história e não tinha nenhuma expectativa.Claro que fiquei triste.Mas nenhuma atrocidade á lei foi cometida. Tínhamos onze ministros.Não foi um que refugou. Não foram seis.Foram onze ministros que debateram e fecharam questão com o tema.Após a votação todos concordaram. Todos os “ONZE”. Todas as pessoas envolvidas não estão lá por acaso.Muitas delas foram eleitas ou nomeadas por eleitos por nós.Se erramos temos que assumir que erramos. Temos que tentar consertar e o conserto pode ser demorado ou rápido. Se quisermos “demorado”, na próxima eleição ou “rápido” indo para as ruas agora.A minha dúvida é:
Será que realmente queremos?Eu não me lembro de uma passeata “contra a corrupção” que tenha tido mais que cinco milhões nas ruas, somos duzentos milhões.Alguns dirão:
A “máquina” cuida para que os outros milhões não saibam, não se manifestem.
Bem, então erramos novamente por não conseguir mostrar isto á eles.Não estou indignado porque os corruptos não pagarão, mas estou indignado porque muitos bandidos, públicos ou não, não pagarão. Muitos crimes que acontecem corriqueiramente não serão punidos. Muitos crimes que nós mesmos cometemos não serão punidos. Estou indignado porque não nos convencemos que fazer o correto,
apesar de mais difícil,
apesar de mais caro,
apesar de todos os pesares,
é o que deveríamos fazer,o correto.

11/08/2016

Este lugar.

Alguns acham que viemos para cá, para a terra, para cumprir nossa jornada.Estes “alguns” dão nome para ele lugar.
Chamamos apenas de terra.
Um planetoide sem graça.
Chamam de “paraíso”, de “fase”, de “inferno” e alguns até de “céu”.Tudo depende de crença.Isto aqui nada mais é que um pequeno asco.Calma lá.Não é por demérito que digo isto.Pense...Este é um lugar em que vivemos mal, respiramos mal, comemos mal, mas sujamos bem, desrespeitamos bem, destruímos bem.Está bem...Vai dizer que somos nós os culpados disto?Claro que somos.E, por não sermos evoluídos o suficiente, mantemos toda essa podridão.Acreditamos que tudo irá se resolver, apenas por varrer o lixo para a porta afora.Onde é fora?Estivemos, estamos e iremos nos destruir aconteça o que acontecer.Nossos antepassados destruíram seus próprios antepassados, assim como destruímos os nossos, e os próximos nos destruirão.Prestem a atenção devida.Enquanto estamos na “big” tv de LCD, nas redes sociais protestando, estamos sendo envenenados por nós mesmos.Viemos aqui para estamos e não para sermos, mas ainda não compreendemos isto.Sim, louco, mas real.

17/07/2016

Hoje não é o melhor dia para morrer.

Eu poderia morrer hoje, que morreria feliz.



Já fiz bastante coisa na vida.

Já tive muitas alegrias.

Já tornei realidade, muitos sonhos.

Vi meus filhos crescerem.

Vi minhas árvores plantadas darem frutos.

Meu livro está quase pronto.

Estou realizado.

Bem, agora que escrevo isto... Acho que da para fazer mais alguma coisa.

Tá bom. É egoísmo de minha parte, mas pensa bem.

Se eu morrer hoje, vou estragar o seu fim de semana em família.

Vou estragar a sua segunda feira, quem sabe aquela reunião importante...

Eu posso até aproveitar, que o dia está sobrando para mim, e curtir um pouco mais...

Assim não estrago o seu dia e, de sobra, aproveito o meu.

Veja. Sobrará um dia a mais para eu agradecer. Um dia a mais para você curtir.

Todos ganham.

Todos ficam contentes.

Combinado então.

Hoje não é o melhor dia para morrer.


26/06/2016

A escolha do parto não é uma questão de saúde, é uma questão comercial.


Recentemente foi baixada uma portaria da ANS (Agência Nacional de Saúde) que aumenta a quantidade de semanas, para 39, na escolha de cesariana.
Sendo assim, o médico e a mãe precisam assinar um “de acordo” para que aconteça antes desse prazo.
Mas por que essa preferência por cesárea ao parto normal?
Simples.
Totalmente comercial.
Em um parto programado, a mãe chega ao hospital com conforto e sem a correria de uma “bolsa rompida”. O médico resolve o parto em 25 á 30 minutos e parte para o próximo. Pode fazer até dez partos em um único dia, enquanto se depender da natureza poderá ser um único.
Mas o custo fica somente para o hospital. E a recuperação, para a mãe, claro.
Não adiantará portaria ou lei para mudar isso.
Uma boa tentativa seria os hospitais apurarem esse custo e dividir com o médico. Grande incentivo.
Em um parto normal a mãe fica, em média, um dia no hospital, e na cesárea, três.
E se esses prováveis dois dias fossem rachados com o médico?
O hospital ganha, o médico ganha e a mãe ganha.
Para um hospital público, quanto menor tempo de internação, maior será o a quantidade de atendimentos, menor o custo e maior a rentabilidade.
É tudo uma questão comercial, a saúde também ganhará, apesar de ser uma razão secundária.


03/04/2016

Seremos cada vez mais selvagens

Há muito tempo, quando eu ainda era jovem, em uma aula de ciências no colegial, hoje conhecido como ensino médio, assistimos a um vídeo de uma experiência, onde teríamos de debater relacionamentos.


Bem, a experiência consistia em ter seis camundongos em uma caixa de um metro por um metro. A cada dia, um novo camundongo era colocado na caixa.


Os camundongos viviam pacificamente na caixa, interagindo de forma cooperativa e carinhosa inclusive.


Após o vigésimo terceiro dia, ou seja, após o vigésimo terceiro camundongo colocado na caixa, ou seja mais uma vez, quando existiam vinte e nove camundongos no mesmo metro quadrado, os ânimos foram visivelmente alterados.


Troca de carícias entre os seis ou dez camundongos na caixa foram imediatamente substituídos por agressões gratuitas e repetitivas.


Colocando esta experiência nos dias de hoje é possível afirmar que a caixa chamada Terra começa a ficar apertada.


A cada novo humano que caminha neste planeta, estaremos agitando o ânimo dos camundongos.


02/04/2016

Nós e Eles

Nós somos bonzinhos, eles são malvados.

Nós somos bonitos, eles são feios.

Nós somos o remédio, eles são o veneno.

Nós somos a luz, eles são a escuridão.

Nós somos as justiça, eles são golpistas.

Nós somos honestos, eles são corruptos.

Nós somos tolerantes, eles são violentos.

Nós somos, eles não.

Nós, eles.

Nunca seja nós, e nem eles, seja sempre você.

#podrepensamento

31/03/2016

Se a Dilma cair, quem vai governar?

Um aviso para vocês que estão angustiados por não saber quem vai governar depois que a Dilma sair. Não interessa.
É. Não interessa. Mas, e se entrar o Renan? Não interessa. Mas, e se entrar o Cunha?
Não interessa. O Tiririca? Não interessa.
Estamos há pelo menos dois anos sem nenhum governo, esta uma bosta, mas só isto. Qualquer coisa é melhor do que está aí. Temos, mesmo, é que nos preocupar em como tiramos os bandidos que estão apinhados no poder. E não será pelo voto, pois eles criaram um sistema em quem nunca perdem. Constituinte para uma reforma política é uma saída. Uma constituinte que faça a reforma e caia fora.
Só assim faremos algo para nosso benefício e não para eles. Constituinte já.

28/03/2016

Não consigo entender a frase: “Ela foi reeleita democraticamente”

A governanta não cumpriu a legislação quanto á responsabilidade fiscal, e pior que isto, maquiou para não aparecer o descontrole que ocorreu.


A governanta manipulou os índices de reajuste dos combustíveis, quebrando a maior empresa do país para assim disputar a reeleição.


A governanta manipulou as renovações de concessão das geradoras e distribuidoras de energia, quebrando todo o sistema energético do país.


 A governanta manipulou dados do IBGE para mostrar um país saudável e sustentável.


A governanta participou de esquemas de arrecadação ilegal partidária, desde quando era ministra da casa civil e conselheira da Petrobrás.


Depois de reeleita, outros fatos corroboram para a retirada imediata da presidência.


Continuou com as pedaladas fiscais, já neste exercício.


Obstruiu a justiça ao nomear o seu chefe a um ministério.


Solicitou que a ABIN investigação e escuta ao juiz Sérgio Moro.


25/03/2016

Não importa se passaram dois mil anos ou as dose estações

O lojista o expulsou da calçada, pois já estava na hora de abrir loja.

Carregou seus caixotes de papelão que serviram de abrigo durante a noite.

Tropeçou na poça d’água. Tornou a juntar as tralhas e seguiu em frente.

A mulher lhe dá uma fruta e um pedaço de pão.

Um homem lhe entrega outra caixa de papelão desmontada.

A puta olha em seu rosto, vira e vai embora.

O peso da nova caixa o faz ir ao chão.

As “carolas” que conversavam não lhe dão atenção quando pede passagem.

Cai novamente ao desviar dos cavaletes postados na rua com obras.

Ao saltar a cerca do terreno que invade, suas roupas prendem e rasgam.

Já cansado cai “sobre” tudo que lhe resta.

Ali caído fica, até sabe-se lá quando.

Vários dias se passaram até que a ambulância e assistente social o recolhem.

Internado recebe banho, barba e um prato de sopa.

Em três dias retorna ás ruas.


23/03/2016

Atenção pessoas de pensamento lento ou privado de pensamentos

O Juiz Sérgio Moro não é um juiz iniciante ou inocente no que faz ou publica.


Nas operações sincronizadas com a polícia federal, são liberadas algumas declarações e informações, seletivas claro, mas não seletivas para partidos ou pessoas, mas seletivas para causar efeitos que faça os criminosos mexerem-se.

Não podemos julgar qualquer coisa ou qualquer um, pois não temos informações completas para tal, bastando-nos aceitar o que está sendo feito, e abuso em dizer, "sem um pio".

Os que se sentirem ofendidos ou injustiçados, que entrem com recursos em instâncias superiores, o que tem ocorrido, porém sem sucesso, mostrando que a polícia federal, os promotores do ministério público e o juiz Sérgio Moro estão fazendo um trabalho correto e dentro da lei.

Não vai adiantar tentar desmoralizar os órgãos competentes que estão, pela primeira vez no Brasil, do lado dos mais fracos que é a população brasileira.

Não temos que defender empresas, partidos ou pessoas. Temos que defender a justiça, a cidadania e o respeito á ética.

Espero que brasileiros se unam como brasileiros e não deem chances á pessoas que segregam pessoas.

19/03/2016

Carta aberta ao Congresso Nacional

Senhor presidente do senado federal, José Renan Vasconcelos Calheiros.
Senhor presidente da câmara dos deputados federais, Eduardo Cosentino da Cunha.
Senhores Senadores.
Senhoras Senadoras.
Senhores Deputados.
Senhoras Deputadas.
Desde a promulgação da constituição de 1988 vimos, através de voto direto, escolhendo nossos representantes, para que nossa palavra pudesse chegar as mais altas esferas do poder e assim fazer a nossa vontade.
É bem verdade que alguns dos senhores, em épocas recentes passadas e presentes conseguem traduzir essa nossa vontade, mas ainda assim achamos pouco. Tanto achamos pouco que decidimos nós mesmos gritar nossa vontade.
Saímos para as ruas porque não somos mais ouvidos pelos senhores.
Saímos para as ruas porque os senhores não têm correspondido aos nossos anseios.
Saímos para as ruas porque não confiamos mais nos senhores.
Não represento nenhum grupo e nenhuma pessoa, a não ser a mim mesmo.
Pode ser que outras pessoas concordem comigo, pode ser que discordem, mas sinto que um grande número está descontente com os senhores.
Queremos aproveitar esta fase “quente” que o país está atravessando, para avisar que queremos que os senhores “acordem”, pois nós já acordamos.
Queremos que os senhores iniciem já, uma reforma política forte, concisa e de conformidade com que as ruas vêm pedindo.
Queremos o fim dos privilégios.
Queremos a moralidade.
Queremos a transparência.
Queremos o fim do Foro diferenciado.
Queremos a ficha limpa, de verdade.
Por fim aviso a todos os senhores e senhoras que ai estão, e que virão: Não dormiremos mais, e não deixaremos ninguém mais dormir.
Carlos Alberto Derinarde.


23/02/2016

Racionalização – Uma empresa de mobilidade II

Já comentei aqui sobre a racionalização dos locais de trabalho melhorando assim a mobilidade, e outro exemplo seria a melhoria dos trens de Metrô.
Algumas alterações nos vagões e outras de logística também ajudariam bastante.
Exemplos:
Enumeremos os vagões de uma plataforma de 1 a 6.
Os vagões 1 e 6 ficariam estruturalmente como estão, porém o acesso á eles seriam apenas para idosos gestantes e deficientes, como é hoje em horários de picos para o primeiro vagão.
Os vagões 2 a 5 passariam por reformas, tirando todos os acentos e duplicando o número de portas. Todos viajariam em pé e teriam um acesso mais rápido.
Os vagões 2 e 5 seriam exclusivos para mulheres.
Quando chove a velocidade dos trens é reduzida, pois as linhas externas têm chuva nos trilhos.
Seria só construir um túnel de vento, na frente do trem que, quando em movimento, sopram a possível água dos trilhos.


22/02/2016

A incoerência do coerente

O cara não tem tríplex.
A operadora de telefonia não tem torre.
O homem não tem vergonha.

A mineradora não tem barragem.
O engenheiro não tem projeto.
A vida não tem valor.

A campanha não tem caixa dois.
O governante não tem coração.
O povo não tem valor.

Juiz é Deus.
Professor é último.
A criança não importa.

O mosquito é o problema.
Não tem recurso para o combate.
O problema é o povo.

O poder emana do povo.
O povo ignora o poder.
O poder controla seu povo.

Seja homem, governo, empresa ou povo.
Prenderemos alguns.
E nada aprenderemos.

Ignoramos o passado.
Não olhamos o presente.
Não teremos futuro.

No fim tudo se acerta.
Não por encaixe, mas por pressão.
E jogamos terra por cima.