20/12/2015
Mariana: Raio-X de uma tragédia
Mariana pertence ao conhecido quadrilátero do Ferro, sendo este responsável por 60% de toda a produção nacional.
12/07/2015
Apesar do incidente, Tainha com pirão e arroz com alho poró
O entusiasmo culinário
de ontem transbordou para hoje, então eu decidi fazer uma Tainha Ensopada.
Tenho todos os
ingredientes exceto a dita cuja. A Tainha.
Como hoje é Domingo e a
feira perto de casa é muito boa, uma das melhores da região, vesti uma calça,
coloquei o chapéu na cabeça, pois o sol, lá fora, está muito quente e saí.
Olhei duas barracas de
peixe, o que foi o suficiente para pescar a bicha.
Um quilo e meio é o
suficiente.
O rapaz tirou a
barrigada e a escama, pois eu pedi o peixe inteiro.
Pago e embrulhado,
voltei para casa com o troféu.
Foi aí que aconteceu.
Eu entrei no elevador,
apertei o meu andar, a porta se fechou e...
Nada...
Nem para cima e nem
para baixo.
Forcei a porta fechada e nada de abrir.
Eu interfonei para a
portaria e o porteiro veio até ao meu socorro.
Ele sacudiu a porta umas três
vezes e nada.
Por azar o meu, ou sorte
dele, era um porteiro novo.
De dentro eu gritei que
existia uma chave para destravar a porta por fora.
Então eu ouvi lá de fora.
- E não tenho a chave.
Respondi para usar uma
chave de fenda.
Ele cutucou algumas
vezes e nada.
Gritei novamente para
ir até a casa de força e desligar o elevador.
Como um déjà vu, ouvi
do lado de fora do elevador.
- E não tenho a chave.
Já imaginei passar toda
a tarde na cabine do elevador.
Em seguida uma frase
mais animadora fez-me esquecer do resto da tarde na cabine.
- O zelador está aqui
perto e já está á caminho.
Do horário que emperrou
até a abertura da porta foram 26 minutos.
Não é muito tempo, mas
para que está impotente dentro de uma cabine de elevador é o bastante.
Abraçado á minha
tainha, eu agradeci ao zelador e fui para casa.
Tainha ensopada, arroz
com alho poró e pirão.
Uma tainha pequena, 1,2
a 1,4 kgs.
Três tomates.
Uma cebola grande.
Um pimentão amarelo
Tempero a gosto.
Preparo:
Tire a cabeça e o rabo
da tainha e separe.
Corte a tainha em dois
ou três pedaços, apena para que caiba na panela.
Corte em cubos, a
cebola, os tomates e o pimentão e coloque na panela. Já no fogo e com um pouco
de manteiga ou azeite, acrescente seus
temperos preferidos e sal á gosto.
No meu coloquei orégano,
louro e pimenta rosa e uma mistura pronta comprada na zona cerealista, recebe o
nome de tempero Edu Guedes.
Coloque o peixe na panela e ponha
água até cobrir ¾ do peixe.
Tampe, abaixe o fogo e
deixe cozer por 35 a 40 minutos.
Enquanto isso
coloque rabo e a cabeça do peixe em
outra panela com cebola, alho, alho poró picado e água até cobrir. Fogo médio
pelo mesmo tempo do peixe.
Ao final peneire deixando apenas o caldo, acrescente farinha de milho aos poucos, sempre mexendo em fogo baixo até obter cremosidade. Atenção não ponha muita farinha. Só para ficar cremoso, ainda líquido, mas cremoso.
Arroz branco com
bastante alho poró fatiado. O preparo é o mesmo que só arroz.
Como diria um chef
famoso de programa de tv, ficou uma marrrrravilha.
11/07/2015
Apenas uma receita
Em um sábado á noite...
Uma noite fria e úmida e, principalmente, sem nada
para fazer, ou melhor, querendo nada fazer, olhei para uma garrafa de tequila e
tive uma ótima ideia.
Deixei a tequila de lado, literalmente do lado, fui
para a cozinha.
Em um prato despejei seis colheres de farinha de
milho e três colheres de farinha de trigo.
Misturei tudo e adicionei água até conseguir uma
consistência de massinha de modelar.
Nem muito seca e nem grudando na mão.
Nem sal coloque, pois os temperos ficariam no
recheio.
Flash back:
Fui a uma feira, hoje, em que vi muitos indiozinhos
Guaranis perambulando por lá, e entre uma barraca e outra, encontrei uma
promoção fantástica.
Eram seis “alhos poró” por cinco reais. Isso é
muito barato.
Quando comprei nem imaginava o que iria fazer, mas
amo este vegetal.
Voltando a minha cozinha...
Peguei as folha mais verdes do alho poró e as bati
no liquidificador com pimenta curtida, sal, orégano e suco de limão siciliano,
outra promoção da semana passada, poderia ser limão Galego ou Taiti. Suco de
meio limão basta.
Separei.
Coloquei um ovo para cozinhar.
Tenho uma máquina de esticar macarrão, mas com um
copo ou um “pau de macarrão” o resultado é o mesmo.
Estiquei a massa. Bem fininha. Um milímetro ou pouco
mais.
Com um copo fiz rodelas e separei em um prato.
Rodelas prontas, eu coloquei uma frigideira em fogo
baixo e desliguei a água do ovo.
Frigideira quente e sem nada de óleo, água ou
qualquer aditivo coloquei as rodelas de tortilha para tostar.
Coloquei quantas couberam.
Esperei até “fumaçar”. Virei e esperei “fumaçar”
novamente. Tirei e repeti quantas vezes foram necessárias para tostar todas as
rodelas.
No liquidificador coloquei um ovo cru, o suco de
limão da outra metade do siciliano que sobrara, sal e liguei. Com o
liquidificador em movimento comecei a adicionar azeite de oliva até atingir o
dobro de volume.
Daí para frente eu adicionei, muito vagarosamente,
óleo de soja. Até que atingiu uma consistência de maionese.
Metade dessa maionese eu despejei no alho poró
batido e a outra metade coloque em um pote para receber o ovo cozido descascado
e amassado com um garfo e meia cebola grande triturada com a faca.
As tortilhas, o patê de alho poró e o patê de ovo
ficaram maravilhosos.
A tequila foi até a quarta dose. Recomendo á todos,
todos os passos.
Informações financeiras: Serve até três pessoas e o
custo é de até R$ 3,00 por pessoa.
Informações nutricionais:
Tem tantas calorias quanto tem os produtos utilizados e se você conta calorias
para alimentar-se, então você é uma pessoa triste que vai morrer igualzinho
quem não liga para isto e tem prazeres alimentares mils.29/05/2015
Dar ou fazer?
Hoje, no caminho de casa, depois de ter "garimpado em rio seco", fui abordado consecutivamente por três grupos.
O primeiro era do Greenpeace.
Antes que a garota abrisse o monólogo decorado, perguntei:
- Quantas árvores você já plantou?
A garota então procurou mentalmente a faixa desejada e despejou:
- O Greenpeace já plan...
Interrompi, indagando novamente:
- Não.
- Quero saber, você. Quantas árvores "você" já plantou?
A cara de "O que esse cara está falando me respondeu que nenhuma".
- Até logo. Eu disse e segui o meu caminho.
PS. Eu já plantei nove árvores e as vi crescer, "vingar".
Quantas, você que lê, já plantou? Pense nisto.
Mais alguns minutos de caminhada, não sei em metros, mas foram boas passadas, um novo grupo.
Um tal de "Save the Children".
Um rapazinho com poucos pelos no rosto apontou-me o dedo.
É muito bom pessoas começarem de cedo atividades humanitárias.
- Você quer salvar uma criança? Perguntou-me quando eu ainda caminhava.
Passei por ele, mas de repente, eu decidi parar.
Voltei e olhei nos olhos do moreno de cabelos ondulados.
Perguntei quando estava bem próximos do rapaz.
- Quantas destas crianças, que precisam de ajuda, você conhece?
De imediato e decorado o garoto respondeu:
- A entidade ajuda inúmeras crianças.
- Eu perguntei, quantas dessas crianças você já viu? Fui incisivo, novamente.
- Não vi nenhuma, não. Respondeu o garoto.
Continuei o meu caminho.
PS, Conheço todas as crianças que um dia ajudei.
Antes de abrir o portão do prédio onde moro, duas mulheres me interceptaram.
- Posso lhe falar a palavra de Deus? perguntou-me uma delas.
Fiz, então, uma pergunta pertinente, ao menos para mim.
- Qual Deus, o seu ou o meu?
Em dúvida, olhou uma para a outra e me respondeu.
- Deus é um só.
-Eu discordo.
Desculpei-me.
Deixei-as e entrei.
PS. Se existe algum Deus, não pode ser um só.
Esta história tem a pretensão de demonstrar que somos o quê fazemos e não o quê pregamos.
Viva feliz, sempre, falando pouco e fazendo um bocadinho mais.
Amém, seja qual for a sua crença.
15/05/2015
O sorvete é mais caro que o seu sistema.
Resolvi fazer um sorvete de chocolate.
Com os produtos na mão, os de melhor qualidade, diga-se de
passagem, comecei a misturar os ingredientes.
Depois de descansar algumas horas no freezer, tornei a bater
e voltei-o ao freezer.
Estava pronto o meu sorvete.
Uma maravilha.
Cremoso, suculento e a vontade na quantidade.
Não sei por que motivo, eu comecei a somar o gasto e
descobri que cada porção de duas bolas saiu por R$ 2,47.
Esta mesma poção, paguei há duas ou três semanas atrás R$
16,80 em uma renomada sorveteria, e cá entre nós, o meu estava melhor. Mas como
suspeito, vamos declinar desta consideração.
Estava deliciando minha honesta e caprichada porção de sorvete
de chocolate e continuava a considerar os números.
Se eu tivesse uma sorveteria e neste empreendimento tivesse
que manter um minúsculo ambiente computadorizado quanto gastaria.
Bem, tirando o investimento inicial de hardware e software,
eu precisaria mantê-lo.
Pensemos em um servidor (vou fazer a contabilidade, o RH, os
sistemas de controle, faturamento, gerenciamento e logística da sorveteria), seis
desktops, quatro impressoras, quatro links externos, sendo dois ativos e dois
de contingência (é que a loja de venda dos sorvetes fica á dois quarteirões da
sorveteria), uns quatro equipamentos de WI-FI, sendo para uso interno e para o
público, afinal nós vamos atender jovens em sua maioria.
Como o servidor fica na sorveteria, da loja acessamo-lo via
internet (rede pública), daí não é incomum ficar sem comunicação, ora por links
da loja, ora por links da sorveteria.
Contratei um pessoal para dar manutenção nesse emaranhado de
chips, fios, ondas, sistemas, backup e essa coisa toda.
Apesar de pagar XIS Reais por mês, o serviço deles não é dos
melhores. Demora no atendimento, demora na solução, demora na resposta.
Estou cotando uma empresa de maior porte onde eles garantem
atendimento, qualidade, suporte e monitoramento remoto, cursos de formação,
controle de usuários além de atualizações e novidades em termo de TI.
Porém para isto, o valor dobra. É de dois XIS Reais.
Isso é muito caro.
Não sei se meu sistema vale isto.
Voltemos ao sorvete de chocolate.
Pagar 680 por cento á mais por um sorvete tudo bem, mas o
dobro por um serviço de qualidade é muito.
Realidade?
95 por cento dos gerentes de TI pensam assim.
Moral da história: Não farei sorvete para os outros.
05/05/2015
O que é deficiência?
Saí um pouco mais tarde do escritório. Apesar de já saber
que o metrô estaria cheio utilizei minhas poderosas pernas para, em um trote,
chegar o quanto antes á estação.
Eu ouvi várias vezes o colega que me acompanhava gemer: “Calma
aí, carai”.
Subimos escadas, passamos a catraca, descemos escadas e nos
posicionamos para aguardar o trem.
Um mundo de gente.
O trem para, porta abra, pessoas “nos” entram ao trem.
Estava a quarenta centímetros do colega e apesar de
excelente audição, eu não conseguia ouvir o que sua boca emitia.
Da mesma forma, com um português correto e timbre de voz
elevada não me fazia ouvir.
O barulho do movimento do trem e conversas ao lado, na
frente, atrás e para todos os lados não permitiam, sequer, ouvir o anúncio da próxima
estação.
Com braços fortes e longos segurava a barras pressas ao
teto. Coisa desnecessária devido ao apoio incondicional de estranhos e
pacientes usuários.
Visualizei um rapaz, próximo á porta que gesticulava para a
frente do vagão.
Olhei para a direção que ele gesticulava e nada vi.
Foi neste momento que notei uma moça a gesticular para a
parte traseira do trem.
Liguei os fatos.
A moça, duas portas distante, quase oito metros depois,
conversava com o rapaz que gesticulava.
Tinham deficiência auditiva e por linguagem de sinais e
libras se comunicavam melhor que eu, á quarenta centímetros do meu interlocutor.
Senti-me o pior dos deficientes.
23/04/2015
pesquisa rímel no metrô
Imagens fortes.
Proibido execução e exposição para memores de 16
anos e maiores de 57 anos.
Por determinação da justiça as imagens foram
removidas deste site e estão á disposição em http://www.derinarde.com.br/2015/04/proibido.pela.justica.html
22/04/2015
Racionalização – Uma empresa de mobilidade
Entra ano, sai ano e nosso transporte fica cada vez mais
cheio, mais precário e mais difícil.
Não estaremos buscando a solução errada?
Em uma cidade como São Paulo, seus 12 milhões de habitantes distribuídos
em 250 bairros, em uma área de 1.521 km², são necessários 1.281 linhas
de ônibus, 5.5 milhões de carros e 34 mil táxis.
E não estou contando os trabalhadores de outros municípios
que para cá veem ou daqui vão.
Os números são monstruosos.
E se pudéssemos diminuir tudo isso e melhorar este “caos”?
Neste universo maluco de soluções viárias as empresas
públicas e privadas, incluindo-se aí os sindicatos de classe poderiam unir
forças para uma nova estratégia.
Vamos á um exemplo: Um funcionário, caixa de banco.
As funções de um caixa de banco é a mesma na Lapa ou na
Penha, na zona Oeste ou Zona Sul, então, porque pessoas têm que se deslocarem
horas e quilômetros para executar as mesmas tarefas?
Porque empresas, sindicatos e pessoas não criam alternativas
de troca de postos?
Não só dentro da mesma empresa ou instituição, mas dentro da
mesma função.
É uma coisa difícil, concordo, mas não é impossível.
Um grande cadastro de “funcionários” e “interessados” em
fazer a permuta, e se, as partes envolvidas testassem e aprovassem, por que
não?
Moro na Lapa e trabalho no Itaim, mas tenho a oportunidade
de trocar pelo Sumaré. “BINGO.”
Bastaria um tempo de experiência, a aceitação das partes
envolvidas (Empresas, e funcionários) e teríamos, então, um número menor de
passageiros de transporte.
15/04/2015
Racionalização – Uma empresa de Água
Enfrentamos a maior crise hídrica no sudeste e não é de
hoje. Em agosto de 2012 publiquei nesse blog (http://www.derinarde.com.br/2012/08/minhas-ideias-malucas.html)
a ideia de uma empresa para amenizar esta situação e consiste em:
Eu tenho um sonho de um dia existir uma empresa que consiga
reunir engenheiros e arquitetos para promover a racionalização da guarda e
reutilização da água de chuva.
Em qualquer edificação existe uma área para receber a água
da chuva, seus telhados e quintais e outra área para armazená-la, o subsolo.
Até aí, nenhuma novidade para os dias de hoje, mas repito,
falei isto desde 2012.
Vamos lá.
Está empresa fará o projeto de duplicar os dutos de subida e
descida dessa água, bombeamento e armazenamento para ser utilizada nos tanques,
maquinas de lavar e descarga. Se houver condições, tratamento para
solubilidade.
Os “pulos do gato”:
a)
Uma frente de casa, em geral tem sete metros, se
edifício este valor triplica ou é de até mais, porém nesta área de sete metros,
sob a calçada é possível armazenar muita água. Em um cálculo básico, de
7x2x5(comprimento, largura e profundidade) guarda-se setenta mil litros de
água.
Em uma rua pequena de oitocentos metros,
poderão ser armazenados um milhão e seiscentos mil litros de água.
Em um quarteirão, bilhões de litros. Será
que a Sabesp não compra isto?
b)
São obras baratas e no primeiro ano de chuva o
empreendimento estará totalmente pago, inclusive a empresa.
c)
Existe lei municipal que obriga as companhias
que utilizam postes e fios aéreos de fazer o enterramento, seriam estes os
grandes parceiros?
O quê nós temos que ter em mente, é que estamos
entrando na primeira década de seca, vai ficar pior.
13/04/2015
Racionalização - Uma empresa de Resgate
Indo para o trabalho ou voltando dele é comum depararmos com
o grunhido estridente da sirene de uma ambulância. Se ficarmos mais tempo nas
ruas o inferno sonoro nos mata.
Eu tenho um sonho de que um dia surgirá uma “câmara de
compensação pata ambulâncias”.
Esta seria uma empresa/sistema que, em convênio com
hospitais e empresas de resgate, faça a contabilidade de “débito e crédito” dos
atendimentos.
Por exemplo, acontece um acidente na Avenida Paulista e o “acidentado”,
com ou sem plano de saúde, tem direito á atendimento na Lapa.
São apenas seis quilômetros de distância, mas dependendo do
horário isso pode levar mais de hora. Isto se a ambulância for acionada
rapidamente, ou estiver por perto, ou chegar rápido, ou pior ainda, existir
ambulância disponível. Caso contrário, a vítima, se não morrer poderá ter graves
sequelas.
A vítima ou qualquer transeunte de boa vontade fará o aviso através
de um “app”.
Este aplicativo localizará o resgate mais próximo e também o
hospital mais próximo e com segurança e rapidez o atendimento acontece.
Depois que a vítima for socorrida, medicada e estabilizada, qualquer
outro transporte poderá ser acionado para leva-lo á Lapa, sem sirenes e sem
correria.
A parte da empresa ficará por conta dos débitos e créditos
da empresa de resgate e do dos hospitais envolvidos, tipo uma câmara de
compensação.
Claro que isso poderá envolver convênios de saúde e órgão públicos,
mas o marketing do bom atendimento será a chave para entendimento.
É difícil, mas não é impossível isto acontecer.
07/04/2015
Segurança,Você está seguro?