No Capítulo
anterior...
Entreguei a roupa á Vtec que á virou do
avesso. E com a linha e agulha que Fernanda trouxe começou á costurar uma fita,
desde o pé, subindo por todo o corpo até o pescoço, onde terminava e juntar-se-ia
á máscara.
Ao terminar, tirou a roupa do avesso e
me devolveu, dizendo.
- Esta é uma fita magnética e gerará
energia o suficiente para a bateria do comunicador. Coletará a energia estática
dos movimentos do seu corpo transformando em energia elétrica.
Definitivamente aquele cara era um
gênio.
Tudo pronto eu avisei que estava de
partida.
Fui para casa peguei a malas e fui para
o aeroporto.
Já no aeroporto eu despachei a mala,
achei mais seguro que leva-la na mão, assim não passaria no raio-X, e
embarquei.
Continuação...
Fizemos uma escala em Brasília e
desembarquei em Quito, no equador, onde faria a baldeação de nave e companhia
aérea. O Brasil não tem voo direto para a Guatemala.
Pouco mais de quarenta minutos e já
estava embarcando novamente.
Outro trecho tranquilo sobre o Pacífico
e desembarquei no Aeroporto Internacional La Aurora na cidade da Guatemala.
Peguei um taxi e mostrei ao motorista o
endereço do hotel para qual eu fiz reserva.
Nós fomos em direção á Mixco pela
Calzada Roosevelt até a Avenida Quarenta e um “A”.
O taxi andou uns cento e cinquenta
metros nesta avenida e parou em uma casinha roxa que nada parecia um hotel.
- O quê há. Perguntei ao motorista.
- Llegamos. Ele respondeu entendendo
mesmo que eu.
- Dónde está el hotel?
- Es la primeravez que vienes aqui? Es
un hotel que se precie. Se obtiene la clave aqui, y luego ir ali.
Ele falou gesticulando muito e
explicando que era um tipo apart-hotel e que eu deveria pegar a chave naquela
casinha e me dirigir ao prédio da frente, que nada parecia hotel e sim um
prédio residencial.
- Grácias, grácias. Paguei o táxi e de
posse de minha mala fui para a recepção da casinha roxa.
Mostrei meu passaporte e o garoto da
recepção consultou seu computador.
Entregou-me uma ficha de turista a qual
preenchi rapidamente.
Feito isto o garoto me entregou as
chaves, um livreto com as normas de funcionamento do hotel e me acompanhou até
o outro lado da rua.
Entramos e fomos para o sexto andar,
apartamento sessenta e oito.
O garoto me mostrou o apartamento com um
quarto, banheiro, cozinha e sala. Tudo muito bem mobiliado.
A geladeira estava abastecida com
frutas, água, queijo e cerveja.
Na saída dei um trocado para o garoto e
imediatamente coloquei a roupa do MEIOPARDO.
Fiz o movimento com a perna e em alguns
segundos percebi que nada aconteceu.
Fiquei preocupado.
Mas a preocupação cessou rapidamente,
pois percebi que estava funcionando.
- Consegue me ouvir, base? Perguntei
para ninguém.
- Base? Esta me ouvindo?
- Base? Base?
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
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