20/06/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 151

No Capítulo anterior...

Entreguei a roupa á Vtec que á virou do avesso. E com a linha e agulha que Fernanda trouxe começou á costurar uma fita, desde o pé, subindo por todo o corpo até o pescoço, onde terminava e juntar-se-ia á máscara.
Ao terminar, tirou a roupa do avesso e me devolveu, dizendo.
- Esta é uma fita magnética e gerará energia o suficiente para a bateria do comunicador. Coletará a energia estática dos movimentos do seu corpo transformando em energia elétrica.
Definitivamente aquele cara era um gênio.
Tudo pronto eu avisei que estava de partida.
Fui para casa peguei a malas e fui para o aeroporto.
Já no aeroporto eu despachei a mala, achei mais seguro que leva-la na mão, assim não passaria no raio-X, e embarquei.

Continuação...

Fizemos uma escala em Brasília e desembarquei em Quito, no equador, onde faria a baldeação de nave e companhia aérea. O Brasil não tem voo direto para a Guatemala.
Pouco mais de quarenta minutos e já estava embarcando novamente.
Outro trecho tranquilo sobre o Pacífico e desembarquei no Aeroporto Internacional La Aurora na cidade da Guatemala.
Peguei um taxi e mostrei ao motorista o endereço do hotel para qual eu fiz reserva.
Nós fomos em direção á Mixco pela Calzada Roosevelt até a Avenida Quarenta e um “A”.
O taxi andou uns cento e cinquenta metros nesta avenida e parou em uma casinha roxa que nada parecia um hotel.
- O quê há. Perguntei ao motorista.
- Llegamos. Ele respondeu entendendo mesmo que eu.
- Dónde está el hotel?
- Es la primeravez que vienes aqui? Es un hotel que se precie. Se obtiene la clave aqui, y luego ir ali.
Ele falou gesticulando muito e explicando que era um tipo apart-hotel e que eu deveria pegar a chave naquela casinha e me dirigir ao prédio da frente, que nada parecia hotel e sim um prédio residencial.
- Grácias, grácias. Paguei o táxi e de posse de minha mala fui para a recepção da casinha roxa.
Mostrei meu passaporte e o garoto da recepção consultou seu computador.
Entregou-me uma ficha de turista a qual preenchi rapidamente.
Feito isto o garoto me entregou as chaves, um livreto com as normas de funcionamento do hotel e me acompanhou até o outro lado da rua.
Entramos e fomos para o sexto andar, apartamento sessenta e oito.
O garoto me mostrou o apartamento com um quarto, banheiro, cozinha e sala. Tudo muito bem mobiliado.
A geladeira estava abastecida com frutas, água, queijo e cerveja.
Na saída dei um trocado para o garoto e imediatamente coloquei a roupa do MEIOPARDO.
Fiz o movimento com a perna e em alguns segundos percebi que nada aconteceu.
Fiquei preocupado.
Mas a preocupação cessou rapidamente, pois percebi que estava funcionando.
- Consegue me ouvir, base? Perguntei para ninguém.
- Base? Esta me ouvindo?
- Base? Base?

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”

Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.

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