No Capítulo
anterior...
- Quer um segurança?
- Não.
- Cuide dos aparelhos e traga-os de
volta.
- Obrigado por se preocupar comigo.
Tchau. E desliguei.
Feito.
Liguei para uma operadora de turismos e
reservei as passagens de ida e volta para a Guatemala.
Nos dias seguintes não notamos nenhum
movimento na casa do Morumbi e a pick-up continuava imóvel.
Fiz algumas rondas noturnas, impedi
assaltos aqui e ali, mas nada de grande porte.
A quarta-feira chegou.
Chegando á base eu encontrei Fernanda e
Rosa sentadas no sofá tomando café e conversando.
Desanimadas.
Continuação...
- O que houve? Perguntei curioso.
- A base está fedendo. Anunciou Fernanda
ao mesmo tempo em que Rosa fazia mímica segurando o nariz e abanando a mão.
- Explique.
- Faz três dias que Vtec não sai de lá.
Está como um louco trabalhando no comunicador. Comentou Rosa.
- Eu vou lá falar com ele. No mesmo
momento que disse isso um grito abafado foi emitido lá embaixo.
- EUREKA!!
- Não precisa mais. Acabou. Fernanda se
levantou do sofá e foi em direção á escada que leva ao subsolo.
Rosa e eu á seguimos.
Chegando lá embaixo encontramos Vtec
radiante. Fedendo mesmo, mas radiante.
Ele não parava de falar.
- Esta cinta tem uma sequencia de placas
onde fica todo o aparelho, o comunicador, o carregador, a bateria e a antena.
Ele se comunica diretamente com o seu wireless. Não precisará mais dos óculos.
Peguei a pequena cinta nas mãos e
comecei a medi-la no corpo.
Muito pequena para a cintura, já havia
percebido de chegada. Talvez na coxa, no braço.
- No pescoço. A cinta fica no pescoço.
Este fio ficará para fora, entre a roupa e a máscara. É a antena. Vtec
explicava os detalhes.
- Tire a roupa. Fernanda, linha e
agulha. Vtec estava querendo finalizar sua obra de arte.
Entreguei a roupa á Vtec que á virou do
avesso. E com a linha e agulha que Fernanda trouxe começou á costurar uma fita,
desde o pé, subindo por todo o corpo até o pescoço, onde terminava e
juntar-se-ia á máscara.
Ao terminar, tirou a roupa do avesso e me
devolveu, dizendo.
- Esta é uma fita magnética e gerará
energia o suficiente para a bateria do comunicador. Coletará a energia estática
dos movimentos do seu corpo transformando em energia elétrica.
Definitivamente aquele cara era um
gênio.
Tudo pronto eu avisei que estava de
partida.
Fui para casa peguei a malas e fui para
o aeroporto.
Já no aeroporto eu despachei a mala,
achei mais seguro que leva-la na mão, assim não passaria no raio-X, e
embarquei.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
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