18/06/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 149

No Capítulo anterior...

- Comunicação. A comunicação seria muito difícil. O seu eco localizador emite apenas um bip enquanto os comandos de liga, as nossas conversas de rádio, são feitos através de antenas.
- E se tivéssemos um telefone via satélite? Perguntei sem saber se era possível.
- É possível. É possível. Veja esta câmera. Vtec entregou a câmera em minhas mãos, mas ela tinha uma série de penduricalhos.
- Estes fios em forma de gancho ligam na rede elétrica? Encaminhei-me até uma tomada na parece e introduzi os fios.
Não percebi nada.
Neste momento Vtec começou a digitar em seu computador e rapidamente a imagem, da sala em que estávamos, apareceu em sua tela.
- Eu não duvido nada que você faça o comunicador. Preciso instalar esta câmera. Tchau. Falei e fui embora.

Continuação...

Fui correndo e pulando até a casa do Morumbi. No alto do poste posicionei a câmera e com os ganchos dos fios liguei-a na rede elétrica.
- Então, base? Vê a imagem?
Enquanto recebia a resposta afirmativa, vasculhei o chão e avistei uma garrafa quebrada.
Peguei o grande caco. Acertei as beiradas batendo no chão e fiz uma espécie de proteção para a câmera.
Tudo arrumado eu fui embora. A casa agora era monitorada.
Já em casa e sem a roupa especial liguei para o celular da Elen.
- Elen? Deri. Vou direto ao assunto, como você gosta. Preciso fazer uma viagem para a Guatemala e tem que ser esta semana.
- O quê você vai fazer na Guatemala? A Fernanda Galindo está por trás disso?
- Não. Nada de Fernanda Galindo. Vou resolver aquele problema que eu havia falado que poderia atrasar a cirurgia.
E continuei.
- Vou na quarta e domingo estarei voltando.
- Não tenho como impedi-lo, né?
- Não.
- Quer um segurança?
- Não.
- Cuide dos aparelhos e traga-os de volta.
- Obrigado por se preocupar comigo. Tchau. E desliguei.
Feito.
Liguei para uma operadora de turismos e reservei as passagens de ida e volta para a Guatemala.
Nos dias seguintes não notamos nenhum movimento na casa do Morumbi e a pick-up continuava imóvel.
Fiz algumas rondas noturnas, impedi assaltos aqui e ali, mas nada de grande porte.
A quarta-feira chegou.
Chegando á base eu encontrei Fernanda e Rosa sentadas no sofá tomando café e conversando.
 Desanimadas.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”

Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.

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