No Capítulo
anterior...
De longe acompanhei Arthur e o mesmo fez
contatos com outras pessoas, mas não se ateve á nenhum.
Não iria rolar nada que pudesse
interessar e resolvi abandoná-lo no mesmo instante que Fernanda me alertava
sobre uma confusão nas imediações.
Era apenas briguinha de bar e logo a
policia dominou a situação.
Atendi outros dois casos de assalto e os
impedi. No geral a noite estava calma pelas regiões que eu passava.
Voltei para a base e repassamos tudo que
iriamos entregar para Elen.
Havia um grosso dossiê o qual relemos e
atualizamos.
O clima entre Vtec e Rosa era bom e tudo
transcorria como deveria, ou como eu achava que deveria.
Continuação...
Na manhã seguinte voltei á minha rotina
e fui para a academia.
Estranhei o fato de não ver o carro dos
seguranças, mas não fique preocupado, alguma troca deveria estar acontecendo.
Eu fiz minhas séries e entre exercícios
e sauna acabei ficando muito tempo na academia.
Fui para casa e ao avistar uma das
ridículas sacolas que Fernanda utilizava decidi ligar para Elen.
- Elen?
- Sim.
- Deri.
- Diga.
- Bom dia, tudo bem com você?
- Não enrola. Para que me ligou?
Simpatia em pessoa.
- Já tenho o dossiê. Levo aí para você?
- Não. Aqui não. Deixe-me ver... Leve no
escritório da Dra. Márcia Taiacolo e entregue á Rabelo.
- Está bem farei isto então, um ótimo
dia para você e...
Pinnn, pinnnn, pinnnn a linha havia sido
desligada.
Peguei a sacola que continha o dossiê e
desci para a garagem.
Amarrei a sacola na garupa coloquei o
capacete e saí.
Constatei que os seguranças não estavam
em seus postos e após rodar cinco á dez minutos. Nenhuma moto ou carro me
seguia.
Elen havia atendido meu pedido, que
fazia parte do acordo.
Parei em frente ao prédio do consultório
da Dra. Márcia, pois ali era permitido estacionar motos e subi para o oitavo
andar.
Já no andar, ao abrir a porta do elevador
o atencioso Salvador Rabelo se aproximou.
- Quiriduuu, não vou dizer que é
surpresa porque a Elen já me telefonou, você tem algo para mim?
Levantei a sacola com o dossiê.
- Tenho sim Rabelo, esta sacol...
- Não se mexa. Não se mexa, eu não posso
receber isto, espere aqui, não se mexa... De costas se afastou até uma pequena
porta de armário.
Voltou com uma sacola de papel da
M.Officer.
- Ponha isso aqui dentro. Disse abrindo
a sua sacola.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
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