No Capítulo
anterior...
- E ai Vtec? Como Foi? Só faltou
agarra-lo pelo pescoço, pois o chacoalhão eu dei.
- Tudo bem. Eu acho. Vão me ligar
depois. Eu acho. Vtec ainda suava muito.
- Ele está bem? Perguntou Amanda enquanto
pegava um pouco de agua que trouxe para Vtec.
- Está ótimo, espero. Falei encarando
Vtec.
- Tudo bem. Estou bem. Podemos ir
embora?
- Claro, vamos, vamos. Abracei-o e
saímos para toma ar.
Ficamos no pátio do estacionamento por
uns dez minutos e acho que foi o suficiente.
A cor de Vtec voltara do pálido que
assumira á algum tempo atrás.
Ele respirava normalmente e não ofegava
mais.
Continuação...
- Ela não é chata como você disse? Vtec
pronunciava as primeiras palavras desde que saímos do prédio.
- O quê? O que você disse? Eu realmente
não havia entendido o que ele dissera.
- A Dra. Elen. Ela não é chata. Ela é
direta. Ela não faz piadinha. Desta vez Vtec foi claro.
- Que bom que você gostou dela.
Respondeu á todas as perguntas que fizeram? Perguntei.
- Todas menos uma. Respondeu Vtec e
calou-se.
Fiquei esperando a continuação que não
existiu. Fiquei no vácuo.
- Então. Que pergunta você não
respondeu? Insisti.
- Prefiro não falar nisso agora.
Calou-se novamente.
Deve ter sido algo sério.
- Vamos para casa? Entreguei o capacete
para Vtec, eu coloquei o meu e fomos embora.
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Naquela mesma noite a mansão de Marcio
Nonato estava agitada.
Alguém trabalhava na caixa semiaberta
sobre a pick-up.
Era Arthur Derinarde que montava a
bomba.
A casa estava super protegida. Além de
dois seguranças na rua, em frete ao portão de entrada, outros seis estavam
espalhados pelo jardim.
Arthur de camiseta regata marrom e jeans
surrado usava ferramentas para apertar parafusos e cortar fios.
- Manolo? O Manolo? Arthur gritava como
um desesperado.
Um dos seguranças, o que estava mais
próximo da porta de vidro deu duas batinas na mesma, chamando a atenção de quem
estava dentro.
Foi Marcio quem saiu até a porta e o
segurança apontou para Arthur, na pick-up.
- Dile Arthur. ¿Qué quieres? Marcio
chegava perto do veículo.
- Manolo, los circuitos. La caja de
circuitos, ¿dónde está? Gritava Athur.
- Cicuito? El circuito no há llegado.
Marcio levantou os braço em sinal de nada há fazer.
- Follando su mierda. ¿Qué estoy
haciendo aquí? Sin cirduto esto es un pedazo de mierda. me voy. Arthur falou
zangado jogando as ferramentas no chão.
- Espera, espera, escucha. Marcio não
teve como segura-lo.
Arthur abriu o portão e foi embora.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
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