No Capítulo
anterior...
Por mais que tentasse, não conseguia acalma-lo. A
Elen iria trucida-lo.
Quarenta minutos de espera e a chefa chegou.
Elen entrou na sala e eu entrei atrás dela.
- Elen, esse é o cara de quem eu falei. Ele é bem do
tipo que vocês têm aqui. CDF e calado. Não faça perguntinha fácil que ele não
responde.
Eu realmente não sabia o que falar á ela. O efeito
maior que eu queria é mostrar á Vtec que estava falando com ela antes.
- Amanda, chame José Reginaldo agora.
Elen falou ao interfone.
- Se não tem mais a falar pode sair e mande seu
amigo entrar. Bom dia.
Elen foi um poço de delicadeza como sempre.
Continuação...
Acho que esse era o humor de Elen pela manhã. Algumas
pessoas tem certa dificuldade de lidar com isso muito cedo.
Saí para a antessala, chamei Vtec.
- Eu confio em você, vai lá e imagine que esta
falando com a Fernanda ou com sua irmã, a Rosa. Fale o que você pensa e dane-se
o resto.
Vtec entrou na sala da fera e neste momento José
Reginaldo entrou na antessala, deu bom dia para Amanda, para mim e entrou na
sala de Elen.
Fiquei na antessala por duas longas horas.
Estava preocupado com o que ocorria
dentro da sala, mas não pude deixar de reparar em Amanda.
Cabelos longos e ondulados. Alta e
esquia.
O equilíbrio sobre aqueles enormes
saltos á deixava empinadinha.
Seios fartos que eram hipervalorizados
com os decotes que usava.
A fragrância do perfume de Amanda dava
um contorno extra á toda aquela imagem de social sensual que fazia dela uma
mulher desejada.
Não foi somente o longo tempo de espera
que me fez ter fetiche por aquele corpo.
- Amanda. Você já pensou em... Fui
interrompido quando a porta de Elen abriu e surgiu Vtec.
Da mesma forma, aquele sorriso que
Amanda direcionava apenas para mim esvaiu-se para um local inacessível.
Não consegui deduzir o resultado da
reunião pelas feições de Vtec, o que não eram nenhuma novidade, pois, exceto
pelo “EUREKA” que ele soltava de vez em quando, era muito difícil ver alguma
expressão em seu rosto.
- E ai Vtec? Como Foi? Só faltou
agarra-lo pelo pescoço, pois o chacoalhão eu dei.
- Tudo bem. Eu acho. Vão me ligar
depois. Eu acho. Vtec ainda suava muito.
- Ele está bem? Perguntou Amanda
enquanto pegava um pouco de agua que trouxe para Vtec.
- Está ótimo, espero. Falei encarando
Vtec.
- Tudo bem. Estou bem. Podemos ir
embora?
- Claro, vamos, vamos. Abracei-o e
saímos para toma ar.
Ficamos no pátio do estacionamento por
uns dez minutos e acho que foi o suficiente.
A cor de Vtec voltara do pálido que
assumira á algum tempo atrás.
Ele respirava normalmente e não ofegava
mais.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
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