No Capítulo
anterior...
- Os melhores já estão aqui, mas tudo bem nós
faremos uma entrevista com ele, e essa história de três anos, quais as
garantias?
Elen ficou interessadíssima e o número estatístico
em minha cabeça estava para alcançar três dígitos.
- Eu tenho uma parceira? De confiança? Vou colocar
minha vida em suas mãos, você coloca a sua nas minhas?
Eu já estava convencido, mas queria dramatizar.
- Deri, isso é tudo bobagem. Eu tenho que ver para
crer. Preciso de confirmações.
Elen me desafiou.
- O seu projeto tem muitos dados satisfatórios, mas
você não acha um tanto quanto limitado?
Também desafiei. Num jogo de cartas chamado truco,
isto tem um nome: SEIS.
Continuação...
- Como assim, esta dentro do programado.
Retrucou Elen.
- Isso mesmo. Dentro do programado. Limitado.
Eu me afastei da mesa de Elen e virei ás costas para
ela.
- O seu projeto prevê isto?
Fiz alguns movimentos com a perna que pareceram para
ela um tanto quanto engraçados.
- Atire este grampeador em minha cabeça. Ordenei.
- Que bobagem, Deri. Isso é algum novo tipo de
dança?
Elen não se interessou.
- Atire. Ou não confia em mim? Gritei com ela.
No mesmo instante Elen agarrou o grampeador e
atirou.
Não que fosse acertar, pois Elen não era muito boa
em apontaria, em um salto agarrei o grampeador no ar.
- Algumas pessoas têm sorte. Ela ainda não se
convenceu.
Fui ate as janelas e fechei as grossas cortinas que
impediam qualquer tipo de claridade.
Fui até os interruptores de luz da sala e apague a
luminária por completo, restando apenas um pequeno abajur perto dos sofás da
sala conjugada. Joguei o grampeador contra o abajur que se apagou ao impacto do
mesmo.
- Atire três coisas ao chão. Aleatoriamente. Pedi e
fui atendido.
Ao atirar o terceiro objeto as luzes se acenderam
pelo meu acionamento do interruptor.
Os três objetos estavam em minhas mãos.
Elen ficou surpresa.
- Andou treinando bastante, hein?
Ficou visível a curiosidade de Elen.
- Não foi treinamento, Elen. Foi reprogramação. E
foi meu amigo, o que quero aqui, quem fez.
Esclareci á ela.
- Muito bem. Traga-o amanhã cedo para uma
entrevista. Tem algo mais?
Elen achou ter terminado a conversa.
- Sim tem. Até agora eu falei o que tenho a
oferecer. Ainda não pedi nada.
Comecei um assunto delicado.
- Não enrole Deri.
Elen cobrou pressa.
- Você tem lido jornal? Esse cara que apareceu aí? O
MEIOPARDO?
- Vai dizer que quer trazer esse maluco para cá
também?
Elen riu ao dizer isso.
- Não. Quer dizer sim. Esse maluco sou eu. E está
rolando algo sério, uma história de bomba que não está sendo muito divulgado
e... Fui interrompido por Elen.
- O quê? Você esta colocando o meu projeto, o
projeto de milhões de dólares em risco por uma coisa que você não tem nada a
ver. Isso é coisa de segurança. É coisa de polícia.
Elen realmente ficou irritada.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
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