No Capítulo
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Do alto do poste percebi que a pick-up, Marcio
Nonato, Alexsandro Vieira e dois seguranças armados permaneceram na mansão.
Os seguranças ficaram postados na área externa e
receberam ordens de atirar antes de perguntar, á qualquer movimento que não
fosse previamente avisado por Marcio.
Alexsandro e Marcio adentraram á residência e
tomavam algo em copos largos com gelo enquanto esperavam algo, talvez uma
ligação.
Achei que era hora de agir.
Vislumbrei a mesma vigia que usara outrora, aberta,
e em um salto do poste e outro único do solo do jardim da casa encaminhei-me á
esta vigia.
O vigias nada perceberam, pois, não imaginariam tal
acontecimento. Sua atenção era para possivelmente alguém passando pelo portão
ou, no máximo, apoiando uma escada no muro.
Dentro da saleta do escritório, já conhecido,
caminhei até o corredor e o topo da escada.
Continuação...
Do alto anunciei minha presença.
- Alguém vai atirar em mim ou podemos conversar?
Marcio mais uma vez congelou e quase não respirava.
Alexsandro sacou uma nove milímetros automática e apontou para mim.
- Vamos. Decida se vai atirar. Tornei a desafiar.
Com a arma em punho a balanço. Alexsandro fez sinal
para que eu me aproximasse.
- Esse ai é o enviado de Sheyla? Alexsandro
perguntou para Marcio que não fez outra coisa a não ser mexer com a cabeça
afirmativamente.
- Antes que eu enfie um balaço no seu coração, diga
o que quer? Gritou Alexsandro para o alto da escada, mas antes de terminar a
frase eu estava á alguns centímetros dele e com o indicador da mão esquerda
tapava a ponta de sua arma.
- Experimente atirar e observe o estrago da culatra.
Incrédulo com o salto que acabara de dar, não se
arriscaria a verificar a eficácia das minhas palavras.
- Já está ai no quintal. Sobre a pick-up. Fizemos
tudo direito. Amanhã quando o Arthur Derinarde chegar encontrará tudo ai. Será
só montar. Disse Marcio da beirada do sofá.
- Muito bem. Vocês já têm o local para entregar?
Tentei arrancar algo mais.
- Não. Só saberemos depois de montada. Respondeu
Alexsandro.
- Ok. Volto a qualquer hora então. Continuem com o
plano. Virei de costas e comecei a subir as escadas.
Neste momento Alexsandro começou a falar.
- Não acredito nesse cara. Antes mesmo de terminar
de falar aconteceu um click e um disparo da nove milímetros.
Para dizer a verdade eu não ouvi o “click”, mas
parece que minhas pernas ouviram. Em uma fração de segundos entre o click e o
disparo, minhas pernas flexionaram e, praticamente, me jogaram de lado.
O dois projetis que foram na direção que eu estava
fizeram buracos na parede da escada enquanto eu aterrissava na lateral da
escada.
Imediatamente dei um mortal para traz parando colado
á Alexsandro, com um golpe em seu punho tirei a arma de sua mão e com a outra
mão já em sua garganta segurei seu pomo de adão.
- Não vou acabar com você agora porque tem um
trabalho a fazer, mas quando terminar nós voltaremos a conversar. Aproveite
para contar sobre este incidente para a Sheyla. Vou adorar receber ordens dela
para eliminá-lo.
Com o barulho dos tiros os seguranças que estavam na
área externa correram para a porta de vidro, decidi largar Alexsandro e saltei
para o topo da escada.
Quando os seguranças entraram e começaram a subir os
primeiros degraus eu já tinha saltado pela vigia e observava a casa do poste da
frente.
- Base. Levante tudo sobre Arthur Derinarde, estou á
caminho.
Em alguns minutos avisei.
- Base. Cheguei.
A porta se abriu e eu entrei.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
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