No Capítulo
anterior...
Cerca de quinze minutos depois o rádio de um deles
fez som de comunicação e uma voz anunciou:
- Prepárate, vamos hacia abajo. Era Alexsandro
avisando que iniciariam o desembarque.
Todos os embarcados olhavam para cima, esperando
enxergar algo na escuridão.
O imediato se posicionou á frente da cabine do
Capitão e informava da posição e distância do rebocador ao navio gesticulando
vez em quando para que não houvesse acidente.
Antes que qualquer homem embarcado pudesse ver
alguma coisa, minha visão infravermelha denunciava a movimentação na borda do
navio á pelo menos quinze metros de altura.
Através de cavaletes, roldanas e cordas,
posicionaram e começaram a descer uma caixa de pouco mais de um metro cúbico.
Continuação...
Fizeram o desembarque da caixa com muita cautela, e
através do rádio á colocaram em segurança no rebocador.
Percebi que não poderia fazer muita coisa naquela
situação e quando os homens que estavam no navio começaram a descer me dirigi
ao Jet.
Seguindo o rebocador de perto voltamos á doca
dezenove e enquanto faziam o desembarque da caixa eu voltava com Jet para o
local que o havia encontrado.
Acorrentei e fechei o pequeno portão.
Tirei a moto do canto que estava escondida e rapidamente
peguei a estrada.
Novamente na estrada escura desenvolvi a velocidade
que a Blackbird permitia e não me preocupava muito com as curvas, pois o
deslocamento de massa era muito bem balanceado pelos giro estabilizadores de
minhas pernas, aumentando em mais de quarenta por cento o ângulo que poderia
fazer estas curvas, ou seja fazia as curvas mais rápido que qualquer um.
Em alguns minutos estava no cruzamento da Domênico
Rangone com a Anchieta e minha dúvida era:
Qual será o acesso que utilizarão?
Sabia que á uns quatro quilômetros antes dali havia
um acesso que liga á Anchieta á Imigrantes, o jeito era ir para este acesso.
Ainda assim com muita dúvida não parei no acesso e
continuei em frente até a zona portuária.
Através de orientações da base entrei nas ruas do
porto para localizar a movimentação, pois eu nem sabia quais os carros que
estavam sendo utilizados.
Cheguei ao local apontado por Fernanda como o
possível local onde os carros teriam sido estacionados e nada. Nenhum
movimento, porém prestando atenção ao asfalto notei traços vermelhos que
seguiam para o norte.
Isso! O calor dos motores que acabaram de passar por
ali deixou um traço de temperatura no asfalto.
Com a aceleração mais forte, a Blackbird rodopiou, e
segui o rastro. Conforme passava por vias mais movimentadas o rastro se
confundia com outros de outros veículos.
Como já sabia a direção que seguiam fui mais adiante
se me importar muito com estes rastros.
Na zona portuária é comum encontrar meninas de
programa para atender marinheiros que
chegam do mar sedentos de um pouco de carinho, atenção e algo mais, e foi numa
dessas esquinas que parei para decidir o caminho, que uma turma de sete
mulheres se aprumavam quando ouvi uma delas:
- A VAN deve estar apinhada de turistas, se arrumem
ai.
Olhei para o fim da rua e uma VAN branca seguida por
uma pick-up vinham na direção das meninas.
Não foram as meninas, a VAN ou a pick-up que me
chamou a atenção, mas a caixa na carroceria da pick-
up.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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