10/05/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 122


No Capítulo anterior...

Cerca de quinze minutos depois o rádio de um deles fez som de comunicação e uma voz anunciou:
- Prepárate, vamos hacia abajo. Era Alexsandro avisando que iniciariam o desembarque.
Todos os embarcados olhavam para cima, esperando enxergar algo na escuridão.
O imediato se posicionou á frente da cabine do Capitão e informava da posição e distância do rebocador ao navio gesticulando vez em quando para que não houvesse acidente.
Antes que qualquer homem embarcado pudesse ver alguma coisa, minha visão infravermelha denunciava a movimentação na borda do navio á pelo menos quinze metros de altura.
Através de cavaletes, roldanas e cordas, posicionaram e começaram a descer uma caixa de pouco mais de um metro cúbico.

Continuação...

Fizeram o desembarque da caixa com muita cautela, e através do rádio á colocaram em segurança no rebocador.
Percebi que não poderia fazer muita coisa naquela situação e quando os homens que estavam no navio começaram a descer me dirigi ao Jet.
Seguindo o rebocador de perto voltamos á doca dezenove e enquanto faziam o desembarque da caixa eu voltava com Jet para o local que o havia encontrado.
Acorrentei e fechei o pequeno portão.
Tirei a moto do canto que estava escondida e rapidamente peguei a estrada.
Novamente na estrada escura desenvolvi a velocidade que a Blackbird permitia e não me preocupava muito com as curvas, pois o deslocamento de massa era muito bem balanceado pelos giro estabilizadores de minhas pernas, aumentando em mais de quarenta por cento o ângulo que poderia fazer estas curvas, ou seja fazia as curvas mais rápido que qualquer um.
Em alguns minutos estava no cruzamento da Domênico Rangone com a Anchieta e minha dúvida era:
Qual será o acesso que utilizarão?
Sabia que á uns quatro quilômetros antes dali havia um acesso que liga á Anchieta á Imigrantes, o jeito era ir para este acesso.
Ainda assim com muita dúvida não parei no acesso e continuei em frente até a zona portuária.
Através de orientações da base entrei nas ruas do porto para localizar a movimentação, pois eu nem sabia quais os carros que estavam sendo utilizados.
Cheguei ao local apontado por Fernanda como o possível local onde os carros teriam sido estacionados e nada. Nenhum movimento, porém prestando atenção ao asfalto notei traços vermelhos que seguiam para o norte.
Isso! O calor dos motores que acabaram de passar por ali deixou um traço de temperatura no asfalto.
Com a aceleração mais forte, a Blackbird rodopiou, e segui o rastro. Conforme passava por vias mais movimentadas o rastro se confundia com outros de outros veículos.
Como já sabia a direção que seguiam fui mais adiante se me importar muito com estes rastros.
Na zona portuária é comum encontrar meninas de programa para atender  marinheiros que chegam do mar sedentos de um pouco de carinho, atenção e algo mais, e foi numa dessas esquinas que parei para decidir o caminho, que uma turma de sete mulheres se aprumavam quando ouvi uma delas:
- A VAN deve estar apinhada de turistas, se arrumem ai.
Olhei para o fim da rua e uma VAN branca seguida por uma pick-up vinham na direção das meninas.
Não foram as meninas, a VAN ou a pick-up que me chamou a atenção, mas a caixa na carroceria da pick-
up.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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