No Capítulo
anterior...
- Você
agora tem duas partições. O pessoal do projeto só enxergará uma e fará as
otimizações nesta. Na segunda partição nós faremos as nossas atualizações.
- O
primeiro movimento acionará a primeira partição, más você utilizará pouco isto,
pois quem realmente acessará isto é o pessoal do projeto.
- O segundo
movimento, que é o mais fácil e rápido acionara nossa partição, nossa área, a
que tem a novas implementações. E o terceiro movimento, o mais difícil e longo,
para não cometer equívocos, desliga tudo.
Depois de
dezenas de repetições, explicações e histórias, finalmente terminou.
- É tudo.
Entendido?
Não me
atreveria a dizer não.
- Claro.
Fácil. Apensar de ter entendido não parecia convincente para Vtec que fez
questão de revisar.
Ficamos
nisto até altas horas até que por fim convenci-o de que estava realmente
entendido.
Continuação...
Sai da base
com a certeza de que Fernanda e Vtec agora tinham equipamentos e muita vontade
para pesquisar mais para o MEIOPARDO.
Já no dia
seguinte, ou melhor, na noite seguinte fui chamado por Fernanda com uma notícia
estranha e no mínimo, assustadora.
- Deri, um
colega meu, que trabalha na polícia me disse que receberam uma ameaça de bomba
num estádio de futebol e vai explodir hoje às onze e meia.
- Onde tem
jogo hoje? Perguntei á Fernanda enquanto colocava a super-roupa.
- Morumbi.
Oitavas de finais. Estádio cheio. Fernanda falou enquanto desligava o telefone.
Já havia executado o movimento para acionamento do sistema, colocado o
tranmissor e á ouvia em minha cabeça.
- Estou á
caminho. Disse enquanto saltava da janela do segundo andar.
Em pouco
mais de vinte minutos observava uma das entradas do estádio tentando imaginar
uma forma de entrar sem ser percebido.
De onde
estava enxergava a iluminação e um totem de um posto de combustíveis mais
adiante e surgiu uma ideia.
Fui até o
posto que, naquele momento, não tinha grandes movimentos.
Na garagem
de troca de óleo que eu estava usando como esconderijo para observar as
possibilidades, encontrei uma blusa de
capuz e um macacão de frentista. Era tudo que eu precisava.
Peguei-os e
me retirei para o estádio.
Já usando o
macacão sobre a blusa e o capuz levantado, cobrindo a cabeça, fui em direção á
entrada onde dois seguranças fumavam e conversavam.
Ainda não
tinha ideia do que falaria ou faria, mas fui ao encontro deles. Era minha
primeira barreira a ser rompida.
Por sorte
do acaso, meia dúzia de torcedores discutiam em voz alta á uns oitenta metros
dali.
Aproveitei
a deixa e falei para os guardas:
- Tem um
cara armado lá. Vai dar merda.
Os dois
dispararam a correr ao encontro do tumulto e eu entrei.
Os
corredores internos do estádio estavam desertos ou com algum funcionário
fazendo a manutenção e limpeza e nenhum pouco interessado no cara de macacão.
Comecei a
procura.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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