29/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 112


No Capítulo anterior...

- Você agora tem duas partições. O pessoal do projeto só enxergará uma e fará as otimizações nesta. Na segunda partição nós faremos as nossas atualizações.
- O primeiro movimento acionará a primeira partição, más você utilizará pouco isto, pois quem realmente acessará isto é o pessoal do projeto.
- O segundo movimento, que é o mais fácil e rápido acionara nossa partição, nossa área, a que tem a novas implementações. E o terceiro movimento, o mais difícil e longo, para não cometer equívocos, desliga tudo.
Depois de dezenas de repetições, explicações e histórias, finalmente terminou.
- É tudo. Entendido?
Não me atreveria a dizer não.
- Claro. Fácil. Apensar de ter entendido não parecia convincente para Vtec que fez questão de revisar.
Ficamos nisto até altas horas até que por fim convenci-o de que estava realmente entendido.

Continuação...

Sai da base com a certeza de que Fernanda e Vtec agora tinham equipamentos e muita vontade para pesquisar mais para o MEIOPARDO.
Já no dia seguinte, ou melhor, na noite seguinte fui chamado por Fernanda com uma notícia estranha e no mínimo, assustadora.
- Deri, um colega meu, que trabalha na polícia me disse que receberam uma ameaça de bomba num estádio de futebol e vai explodir hoje às onze e meia.
- Onde tem jogo hoje? Perguntei á Fernanda enquanto colocava a super-roupa.
- Morumbi. Oitavas de finais. Estádio cheio. Fernanda falou enquanto desligava o telefone. Já havia executado o movimento para acionamento do sistema, colocado o tranmissor e á ouvia em minha cabeça.
- Estou á caminho. Disse enquanto saltava da janela do segundo andar.
Em pouco mais de vinte minutos observava uma das entradas do estádio tentando imaginar uma forma de entrar sem ser percebido.
De onde estava enxergava a iluminação e um totem de um posto de combustíveis mais adiante e surgiu uma ideia.
Fui até o posto que, naquele momento, não tinha grandes movimentos.
Na garagem de troca de óleo que eu estava usando como esconderijo para observar as possibilidades,  encontrei uma blusa de capuz e um macacão de frentista. Era tudo que eu precisava.
Peguei-os e me retirei para o estádio.
Já usando o macacão sobre a blusa e o capuz levantado, cobrindo a cabeça, fui em direção á entrada onde dois seguranças fumavam e conversavam.
Ainda não tinha ideia do que falaria ou faria, mas fui ao encontro deles. Era minha primeira barreira a ser rompida.
Por sorte do acaso, meia dúzia de torcedores discutiam em voz alta á uns oitenta metros dali.
Aproveitei a deixa e falei para os guardas:
- Tem um cara armado lá. Vai dar merda.
Os dois dispararam a correr ao encontro do tumulto e eu entrei.
Os corredores internos do estádio estavam desertos ou com algum funcionário fazendo a manutenção e limpeza e nenhum pouco interessado no cara de macacão.
Comecei a procura.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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