No Capítulo
anterior...
- Está é a
primeira pergunta? Eu o provoquei.
- Não. Não.
A pergunta é: Quais são seus objetivos? Feito a primeira pergunta.
- Certo. A
segunda?
- O que são
e de onde vêm essas habilidades?
- O quê
você quer em troca? Esta é a pergunta: O que quer em troca do que faz? Isto
está muito limitado. Falou querendo mais.
- Calma.
Você irá conhecê-lo e ele á você. Tudo ao seu tempo.
Informei
que eu o levaria até ele.
Passei o
endereço e horário para o jornalista e desliguei.
Acertamos
os detalhes. Vtec e Fernanda foram para a base. Waldir ficou comigo.
Continuação...
Quanto mais
ansiosos ficamos mais o tempo demora á passar, mas chegou a hora.
Eu já
estava com o botão do “LD” acionado apenas vesti a roupa e o aparelho
duplicador mudou de vermelho para verde. Entreguei-o para Waldir que o colocou
no bolso.
Waldir
vestiu meu macacão de motociclista, colocou o capacete e desceu para a garagem.
Ao mesmo
tempo em que liguei para os seguranças, na porta, avisando que sairia.
Quando
Waldir saiu, agora sendo Deri, os seguranças saíram atrás dele. Saí também.
Deri fez o
trajeto desenhado até a rua do encontro com Prymo e MEIOPARDO o seguia
sorrateiramente sobre os postes.
Logo Deri
chegou ao ponto e não foi difícil localizar o carro de Prymo. Havia um adesivo
de “REPORTAGEM” colado no vidro traseiro do Citröen cinza de Prymo.
Deri
emparelhou ao lado do carro e bateu no teto.
Prymo
abaixou o vidro e colocou a cabeça para fora do carro.
- Onde está
ele? Perguntou ansioso.
Deri, com a
viseira do capacete semiaberta onde seu rosto ficava totalmente coberto, porém
conseguia ser ouvido avisou Prymo.
- Siga-me,
ele está esperando.
Deri
esperou Prymo ligar o carro e engatar a primeira marcha e saiu.
Não era
muito longe e por isto não demorou muito.
O comboio
seguiu. Agora Deri, Prymo e os seguranças logo atrás.
Pararam.
Nenhum
deles desconfiava que estivessem sendo observados por cima.
Prymo até
que procurava nas alturas, mas sempre olhava para o lado errado, pois MEIOPARDO
vinha sempre atrás.
Deri, sobre
a moto, olhou para trás e fez sinal para Prymo.
Apontando
para o chão e fazendo sinal de parar, com a mão espalmada, indicou que Prymo
deveria esperar ali.
Era uma rua
deserta num bairro de nome Planalto Paulista, na zona sul de São Paulo.
O bairro é
de uma classe mais abastada o que faz com que poucas pessoas fiquem
perambulando á pé tarde da noite.
Parece
irônico, mas quanto mais pobre determinado bairro, mais gente chega e sai nas
ruas.
Esta rua
era muito arborizada o que fazia com que ficasse mais escura.
Deri seguiu
em frente e Prymo não percebeu quando os seguranças passaram por ele seguindo
na mesma direção que Deri.
Deri
deveria ir até o Morumbi, comprar um refrigerante e voltar para casa. Minha
casa.
Desta
forma, o disfarce estaria completo.
Todos
veriam duas pessoas distintas, Deri ou Zé do MEIO e o MEIOPARDO.
Mal viraram
a esquina e MEIOPARDO estava ao lado da janela do motorista.
Prymo deu
um pulo no banco que estava.
Assustou.
Destrave a
porta do outro lado, ordenei.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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