No Capítulo
anterior...
- Estou
pronto para pular, correr e faze acrobacias. Vamos?
Nós nos
levantamos e fomos em direção á porta principal do hotel.
No caminho
nos aguardavam Cássia Raquel, Alex Baba e Ricardo Regis no saguão de entrada.
- Onde
estão Elen e José Reginaldo? Perguntei olhando para os lados na esperança de
encontra-los.
- Já foram
mais cedo. Somos só nós. Respondeu Alex Baba.
- Então
vamos? Sugeriu Eduardo.
Fomos para
frente do hotel onde uma van nos aguardava.
Na porta um
mestre salas. Um cicerone nos aguardava.
Continuação...
Em um
inglês formal e impecável se apresentou.
- Eu sou
Raphael dos Santos Lima. Bem vindos á Universidade de Toronto. Estou á seu
inteiro dispor.
Entramos e
mal me ajeitei na confortável poltrona paramos.
Na verdade
estávamos á umas doze quadras da Universidade. Seguindo pela Avenida das
Universidades encontramos o Queen´s Park, contornamos e chegamos.
- Na volta
irei á pé. Comentei com os companheiros.
Uma
comitiva de quinze á vinte pessoas nos aguardava.
Eles
carregavam enormes maquinas de fotografia e filmagem, microfones e blocos de
anotação nas mãos.
Raphael,
antes de abrir as portas informou naquele inglês de lordes.
- Isto não
é a imprensa, embora pareça. São alunos da universidade e seus centros
acadêmicos fazem questão de saber tudo que acontece por aqui. São interessados
e participativos.
-
Igualzinho no Brasil. Quando um cachorro faz cocô na calçada, publicamos o nome
dele, a raça, se tem ou não pedigree. Acredite-me. Falei em zombaria, mas
Rafael parece não ter entendido a piada e desconfiou que fosse verdade.
- Não
chegamos á esse ponto ainda. Comentou Raphael.
Nós saímos
da van e uma enxurrada de perguntas e fotos nos alcançou.
- Who is
Deri?
- Who is a
SIBORG?
- Who is a
future´s mem?
Eu me
apresentei á eles e como já tinha meia dúzia de respostas fornecidas pela
equipe e decoradas respondi as perguntas que se encaixavam nestas respostas, as
demais eu repetia: “são assuntos que serão apresentados na palestra”, e consegui
agradar á todos. Pelo menos foi o que achei.
Uma
bonitinha, que não tinha filmadora, máquina fotográfica ou bloquinho nas mãos
foi a última á perguntar e para mim, foi a melhor pergunta.
- What you
go make this nigth?
Pedi, com
as mãos, silêncio á aquela plateia disforme e ruidosa.
- Qual o
seu nome? Perguntei olhando nos lindos olhos verdes que havia me feito a
pergunta.
- Denise
Gabriel. Respondeu para que todos ouvissem.
Voltei á
pequena multidão e respondi:
- Eu vou
levar a Denise Gabriel para beber um “Maple Syrup”. Respondi para ver a reação
dela.
As pessoas
presentes aplaudiram e ovacionaram.
Denise que
era muito branquinha ficou rubra, abriu um sorriso envergonhado, acho que não
esperava tal resposta.
Encerrada a
fase de entrevistas fomos para o auditório.
Entramos e
fiquei encantado com o tamanho. Muito grande e muito magistral.
A palestra
começou com apresentação do projeto, filmes e slides mostravam uma
retrospectiva das deficiências humanas e evoluções.
Foram
quarenta minutos que, a meu ver, tudo conversa fiada.
Até o
inicio de minha apresentação o pessoal da palestra estava fascinado, porém
quando comecei a apresentação, faltou o pessoal babar.
Dei três
saltos, duas corridas e algumas piruetas. Foi o suficiente para ter aplausos
por dois minutos ininterruptos.
Os
professores que estavam nas primeiras fileiras cochichavam uns nos ouvidos dos
outros.
Era um
furor.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
1 comentários:
Sensacional como sempre.... hahahahahahahahahhhahahaha
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