09/04/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 095


No Capítulo anterior...

Era final de tarde decidimos fazer um tour pela cidade. Fomos á pé, pois tudo estava próximo.
Entramos em diversas lojas, passeamos no Totonto Sculpture Gardem, o que me fascinou muito. São esculturas dispostas em um jardim com muita harmonia e graça.
Voltamos para o hotel, comemos alguma coisa e nos dispersamos. Alguns para os quartos outros percorreram o hotel, que é muito grande. Eu decidi dar mais uma volta. Minha vida noturna parece que me chamava para as ruas.
Avisei á Eduardo de minhas intensões e ele não fez restrições. Avisou que não iria comigo, mas ficaria de olho em seu monitor.
Toronto é igual á qualquer outra cidade grande do mundo. Guardado as proporções, o dia e a noite são diferentes.

Continuação...

No centro não avistei mendigos ou miseráveis, mas um grande número de desempregados era visível tanto de dia como á noite e á noite eram mais notados, pois o movimento de pessoas era menor.
Eram grupos de três ou quatro a conversar em esquinas, músicos que sentavam na calçada tocando instrumentos á espera de uma moeda, ou simplesmente caminhando á esmo pelas ruas bem iluminadas, mas quase desertas.
Caminhei muito esta noite, mas como Deri. MEIOPARDO tirou o dia de folga, MEIOPARDO estava pensando.
Eram três horas da manhã quando o meu celular tocou.
- Cara, você não dorme? Eduardo falou ao telefone parecendo irritado.
- Desculpe-me Eduardo. Já estou voltando.
Até entendi a situação de Eduardo.
Ele não tinha equipe.
Ele era responsável por minha segurança vinte e quatro horas por dia.
Voltei rapidamente ao hotel e fui descansar.
Na manhã seguinte, por voltas das nove horas o interfone do quarto toca.
Atendi e quem falava do outro lado era José Reginaldo.
- Deri, temos que estar ás dez horas na Universidade.
- Ok. Estou descendo. Falei enquanto levantava.
Um bom banho pela manhã desperta qualquer um, e em vinte minutos estava fazendo meu desjejum no imenso restaurante do hotel.
Enquanto tomava café, Eduardo se aproximou e sentou-se á mesa.
- Não vai comer, está ótimo. Falei com ele quase de boca cheia.
- Já tomei meu café. Eu acordo cedo, por isso não estou acostumado a dormir tarde. Falou se desculpando por ter me chamado de volta na noite que se passou.
- Eu já sou diferente. Sou notívago. A noite para mim deveria ser permanente. As coisas á noite são mais reais. São mais intensas. E continuei sem perceber que estava abrindo meu coração.
- De dia, as pessoas se fantasiam com uma roupa mais bonita, com orgulhos mais latentes, com medos do que vão dizer, do que vão pensar. Já á noite as pessoas se liberam para as verdades, sem vaidades e sem ressentimentos.
- Á noite as pessoas são mais pessoas e desde as mais humildes até as mais afortunadas, o comportamento é o mesmo,
Parei de falar, pois coloquei um enorme pedaço de quiche de Shiitake na boca.
- É Deri. Eu nunca pensei desta maneira, mas também nunca caminhei nas madrugadas como você faz. Por enquanto estou na turma que se fantasia para o dia. Eduardo falou pensando no que ouvira.
Limpei a boca com o grande guardanapo de linho bordado, virei um último gole de café que ainda restava na xícara e disse.
- Estou pronto para pular, correr e faze acrobacias. Vamos?
Nós nos levantamos e fomos em direção á porta principal do hotel.
No caminho nos aguardavam Cássia Raquel, Alex Baba e Ricardo Regis no saguão de entrada.
- Onde estão Elen e José Reginaldo? Perguntei olhando para os lados na esperança de encontra-los.
- Já foram mais cedo. Somos só nós. Respondeu Alex Baba.
- Então vamos? Sugeriu Eduardo.
Fomos para frente do hotel onde uma van nos aguardava.
Na porta um mestre salas. Um cicerone nos aguardava.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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