No Capítulo
anterior...
Era final
de tarde decidimos fazer um tour pela cidade. Fomos á pé, pois tudo estava
próximo.
Entramos em
diversas lojas, passeamos no Totonto Sculpture Gardem, o que me fascinou muito.
São esculturas dispostas em um jardim com muita harmonia e graça.
Voltamos
para o hotel, comemos alguma coisa e nos dispersamos. Alguns para os quartos
outros percorreram o hotel, que é muito grande. Eu decidi dar mais uma volta.
Minha vida noturna parece que me chamava para as ruas.
Avisei á
Eduardo de minhas intensões e ele não fez restrições. Avisou que não iria
comigo, mas ficaria de olho em seu monitor.
Toronto é
igual á qualquer outra cidade grande do mundo. Guardado as proporções, o dia e
a noite são diferentes.
Continuação...
No centro
não avistei mendigos ou miseráveis, mas um grande número de desempregados era
visível tanto de dia como á noite e á noite eram mais notados, pois o movimento
de pessoas era menor.
Eram grupos
de três ou quatro a conversar em esquinas, músicos que sentavam na calçada
tocando instrumentos á espera de uma moeda, ou simplesmente caminhando á esmo
pelas ruas bem iluminadas, mas quase desertas.
Caminhei
muito esta noite, mas como Deri. MEIOPARDO tirou o dia de folga, MEIOPARDO estava
pensando.
Eram três
horas da manhã quando o meu celular tocou.
- Cara,
você não dorme? Eduardo falou ao telefone parecendo irritado.
-
Desculpe-me Eduardo. Já estou voltando.
Até entendi
a situação de Eduardo.
Ele não
tinha equipe.
Ele era
responsável por minha segurança vinte e quatro horas por dia.
Voltei
rapidamente ao hotel e fui descansar.
Na manhã
seguinte, por voltas das nove horas o interfone do quarto toca.
Atendi e
quem falava do outro lado era José Reginaldo.
- Deri,
temos que estar ás dez horas na Universidade.
- Ok. Estou
descendo. Falei enquanto levantava.
Um bom
banho pela manhã desperta qualquer um, e em vinte minutos estava fazendo meu
desjejum no imenso restaurante do hotel.
Enquanto
tomava café, Eduardo se aproximou e sentou-se á mesa.
- Não vai
comer, está ótimo. Falei com ele quase de boca cheia.
- Já tomei
meu café. Eu acordo cedo, por isso não estou acostumado a dormir tarde. Falou
se desculpando por ter me chamado de volta na noite que se passou.
- Eu já sou
diferente. Sou notívago. A noite para mim deveria ser permanente. As coisas á
noite são mais reais. São mais intensas. E continuei sem perceber que estava
abrindo meu coração.
- De dia,
as pessoas se fantasiam com uma roupa mais bonita, com orgulhos mais latentes,
com medos do que vão dizer, do que vão pensar. Já á noite as pessoas se liberam
para as verdades, sem vaidades e sem ressentimentos.
- Á noite
as pessoas são mais pessoas e desde as mais humildes até as mais afortunadas, o
comportamento é o mesmo,
Parei de
falar, pois coloquei um enorme pedaço de quiche de Shiitake na boca.
- É Deri.
Eu nunca pensei desta maneira, mas também nunca caminhei nas madrugadas como
você faz. Por enquanto estou na turma que se fantasia para o dia. Eduardo falou
pensando no que ouvira.
Limpei a
boca com o grande guardanapo de linho bordado, virei um último gole de café que
ainda restava na xícara e disse.
- Estou
pronto para pular, correr e faze acrobacias. Vamos?
Nós nos
levantamos e fomos em direção á porta principal do hotel.
No caminho nos
aguardavam Cássia Raquel, Alex Baba e Ricardo Regis no saguão de entrada.
- Onde
estão Elen e José Reginaldo? Perguntei olhando para os lados na esperança de
encontra-los.
- Já foram
mais cedo. Somos só nós. Respondeu Alex Baba.
- Então
vamos? Sugeriu Eduardo.
Fomos para
frente do hotel onde uma van nos aguardava.
Na porta um
mestre salas. Um cicerone nos aguardava.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
0 comentários:
Postar um comentário