No Capítulo
anterior...
- O que não
vai dar certo? Insisti no beijo, mas fui prontamente barrado.
- Olha.
Você é legal, é bonito, sensual, mas não. Eu estou, mesmo, muito excitada, mas
não e não. Algo sóbrio tomou conta daquela mulher.
- Não posso
permitir que nada e nem ninguém interfira em meu trabalho, e você é meu
trabalho. Quem sabe depois que terminar. Ela jogou uma piscina de agua fria
sobre ambos.
- Entendo e
acho justo. Más eu não vou desistir. Eu me servi de mais suco e continuamos a
conversar por mais meia hora.
- Acho que
já estou bem para dirigir. Vou embora. Fernanda se levantou de um só pulo.
Nós nos
despedimos e ela foi embora.
Eram quase
cinco da manhã e fui descansar um pouco.
Continuação...
Na manhã seguinte
resolvi ligar para Maria Tereza Aarão, pois deixaria a roupa de MEIOPARDO para
manutenção, pois com tiros e atividades frequentes era bom mantê-la em
perfeitas condições.
Ela estava
no ateliê, então coloquei a roupa em uma mochila e segui para lá.
Entreguei a
roupa á ela dizendo que a roupa estava cumprindo o seu papel.
- Foi você,
não? Ela me perguntou olhando para a roupa.
- Do quê
você está falando? Não estou entendendo nada. Não sabia do que ela estava
falando, mas fazia uma ideia.
- O cara
que anda á noite apavorando os bandidos, que esteve no Assalto na Avenida
Paulista, é você não e? Ela tinha uma enorme convicção e eu não sabia como á
convenceria do contrário.
- Vou
trocar todas as placas de polipropileno e colocar placas de carbono, é mais resistente
e leve. Não será qualquer metralhadora que o derrubará. Preciso de cinco dias,
pode ser.
- Claro.
Não tinha
nada mais á acrescentar e cinco dias é um período bom para descanso.
- Fique
tranquilo, nunca direi nada.
Apertei-lhe
á mão em sinal de que aceitava sua discrição.
Saí e
caminhei até o café onde tomara café com Fernanda.
Enquanto
tomava meu cappuccino tranquilamente avistei em uma mesa do café um rosto meio
familiar.
Fui até a
mesa em que ele fazia anotações em seu tablet e perguntei:
- Você não
é o repórter que cobriu o assalto na Caixa?
- É, sou
eu.
Olhou-me
enquanto respondia e voltou ás vistas para o tablet.
- Achei
muito legal a reportagem...
Percebi que
não estava chamando a sua atenção.
- Mas é
tudo mentira. O cara não é assim como você falou.
Se eu
queria chamar a atenção dele, agora era toda minha.
- Você o
conhece? Você sabe quem ele é?
Ele parou
de respirar enquanto aguardava minha resposta.
- Não. Não
sei, mas já o vi.
Ele voltou
á respirar e voltou os olhos para o tablet.
- Eu já
conversei com ele.
Capturei-o
novamente. Desta vez ele se posicionou na cadeira abriu uma pagina de texto no
tablet e me percebeu.
- Meu nome
é Luiz Nobrega Prymo e escrevo para um grande jornal, se você me contar tudo
que vocês conversaram eu ponho seu nome no jornal e seus amigos lhe pedirão
autógrafos, o que você acha?
- Acho que
é a coisa mais babaca que um jornalista pode dizer.
Desta vez
ameacei me retirar e ele me agarrou pela manda da camisa.
- Não,
espere aí. Eu estava brincando. Eu quero muito saber quem é esse cara? Como ele
é? O que ele faz.
Sente aí.
Sentei-me e
começamos a conversar.
- Eu não
sei quem é o cara, mas sei que ele não voa como sua reportagem falou.
- O bandido
disse que ele voou e eu achei que venderia assim, e foi o que aconteceu. Como
você o conheceu?
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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