No Capítulo
anterior...
Eu saí de
lá, como era rotina, acompanhado de Paulo Fernando Rodrigues e José Ricardo
Madson de Paula. Meus fiéis escudeiros.
Já chegando
próximo á minha casa, ao se aproximar do portão, os dois começaram a comentar
assustados.
- Ela está
lá novamente, alerte a equipe. Disse Paulo Fernando que estava ao volante.
Estiquei o
pescoço e entre os bancos da frente do carro que estávamos avistei o
inconfundível Mustang Azul.
- Pessoal.
Vocês podem até alertar a equipe, mas podem me deixar com a gata que o cavalo é
domado.
Ambos
olharam para mim a fins de entender a piada.
- Mustang,
cavado, domado, cavalo domado. Para lá que eu me viro.
Estávamos
parados á uns oitenta metros da entrada até que José Ricardo recebeu uma
aprovação por rádio e deu sinal para que Paulo Fernando avançasse.
Continuação...
Paramos do
lado oposto da rua. Desci pelo lado da calçada, passei por trás do carro dos
seguranças e pela frente do Mustang Azul.
A película
escura nos vidros impedia de ver se alguém estava dentro, mas ao colocar o pé
na calçada ouvi o sistema de travamento das portas sendo acionado.
Este modelo
de Mustang não tem maçanetas, a simples aproximação da mão no local onde
supostamente deveria existir uma maçaneta á abre, e foi o que aconteceu.
Entrei no
carro e outra surpresa, aliás, outra bela surpresa.
Fernanda
Galindo novamente fantástica. Cabelos esvoaçantes com apenas uma faixa, também
azul, no centro da cabeça á prende-los, uma maquiagem leve, porém um batom com
cor de pecado, um vestidinho minúsculo que sentada naquele carro baixo ficava
mais “minúsculo” ainda e exatamente da cor do carro.
Nós nos
cumprimentamos com beijos nas faces e o perfume que ela usava fez-me não querer
mais parar de beija-la.
Fui o primeiro
a falar.
- Que
ventos á trás aqui? Uma proposta dos seus chefes?
- Não, hoje
eles nem sabem que estou aqui. A proposta é minha. Fernanda falou confiante.
- Sou todo
“ouvidos”. Eu estava curioso para ouvir.
- É que eu
estava querendo muito dançar e como não conheço muita gente aqui no Brasil,
achei que você poderia ir comigo. Topa, ou tem algo mais importante para fazer?
Foi muito meiga nesse finalzinho do pedido, como que me impedisse á dizer não.
- Bem, eu
tinha que salvar a cidade desse banditismo todo que tem por aí, mas não acho
que seja tão importante assim. Você espera eu tomar um banho?
Fui
fingido, mas não menti, aventura existe em todos os lugares, hoje, escolhi
esta.
- Vamos
subir e você me espera na sala, ou na cozinha, ou escolhe outro lugar para me
esperar. Rimos com malícia.
Subimos.
Coloquei
uma música e mostrei a geladeira.
Tinha
sucos, minha vida ultimamente em termos de bebidas era somente sucos.
Mostrei
também uma garrafa de Black Label com poucas doses servidas para amigos que vinham
em casa de vez em quando.
Fernanda
abriu uma água com gás e sentou-se ao sofá enquanto entrei no banho.
Um banho
rápido e em vinte minutos estava na sala com Fernanda.
- O que
você gosta de dançar? Perguntei para identificar o estilo.
- Na Europa
tem muito, House, Jazz, Eletrônica, mas estava pensando em algo mais Brasil,
mais Latino, mais Caliente. Falou com o bico da garrafa nos lábios carnudos e
vermelhos.
- Que tal,
Salsa? Perguntei com uma casa na mente.
- Boa.
Salsa é bem dançante. Topo. Fernanda falou entusiasmada.
- Outra
coisa, vamos deixar seu carro aqui e vamos com meus amigos. Foi quase uma ordem
e Fernanda não resistiu.
Liguei para
os camaradas lá embaixo e olhando-os da janela não tive dificuldade alguma em
convencê-los, aliás, estaria facilitando o serviço deles.
Já no
carro, apresentei Fernanda Galindo á Paulo Fernando Rodrigues e José Ricardo
Madson de Paula e seguimos para uma “boquinha”. Eu estava com fome e era muito
cedo ainda, não passava das nove horas.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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