No Capítulo
anterior...
Já usando o
macacão sobre a blusa e o capuz levantado, cobrindo a cabeça, fui em direção á
entrada onde dois seguranças fumavam e conversavam.
Ainda não
tinha ideia do que falaria ou faria, mas fui ao encontro deles. Era minha
primeira barreira a ser rompida.
Por sorte
do acaso, meia dúzia de torcedores discutiam em voz alta á uns oitenta metros
dali.
Aproveitei
a deixa e falei para os guardas:
- Tem um
cara armado lá. Vai dar merda.
Os dois
dispararam a correr ao encontro do tumulto e eu entrei.
Os
corredores internos do estádio estavam desertos ou com algum funcionário
fazendo a manutenção e limpeza e nenhum pouco interessado no cara de macacão.
Comecei a
procura.
Continuação...
Agora com
os sentidos aguçados e mais do que isso, com novos atributos comecei a aumentar
a velocidade da procura e em segundos corria pelos corredores com a segurança
de que estava tudo limpo.
Na base,
Vtec e Fernanda davam apoio e refaziam as busca com softwares muito sofisticados
que conseguiram adquirir pela internet.
Estava
ficando frustrado por não ver nada, na ouvir nada.
- Tem
alguma obra acontecendo perto do portão dezoito? Pergunto Vtec desconfiado de
algo.
- Não vi
ninguém o nada que mostrasse isso. Respondi pelo que havia checado.
- Tem uma
pilha de sacos de cimento lá, sem proteção e sem indicação de que há obras. De
uma checada.
Em uma
velocidade sobre-humana me desloquei para o tal portão.
Chegando lá
confirmei que a pilha de sacos de cimento não combinava com a área e situação.
Chequei
mais perto e tentei tirar o saco mais acima.
- Leve.
Está cheio com alguma coisa, mas não é cimento e está colado no saco debaixo
também que está colado no próximo. Isso é para esconder algo.
- Vtec, a
bomba deve estar aqui, eu já tenho visão de raios-X? Sabia que não era hora de
piadas, mas não me contive.
- Não, não
tem. Informou Vtec, desanimado.
Lentamente,
com cuidado e observando cada fresta e cada movimento causado por mim e pela
acomodação dos sacos afastei-os de maneira que, de uma boa fresta, vi uma caixa
de metal.
Percebi
também que a pilha que afastei não tinha nenhum tipo de ligação ou contato com
a caixa e decidi afasta-la mais.
A caixa
metálica já era totalmente visível.
Com um
barbante pendurado á caixa havia uma enorme etiqueta.
Peguei-a
com cuidado e sem puxar o barbante virei-a para observar melhor.
Havia um
recado.
“Esta não
explodirá hoje. Se não fizerem uma transferência de cinquenta milhões de
dólares para a conta abaixo até sábado, a próxima fará muito estrago e o valor
dobrará”.
Ainda
abaixo havia a identificação da conta em um banco do Irã.
Tinha uma
assinatura: “CASTRO”.
Acreditando
agora que não haveria explosão resolvi dar o fora, pois percebi uma
movimentação maior dos seguranças. Acho que receberam a noticia.
Sai pelo
mesmo portão que entrei e o pessoal da segurança não estava mais preocupado com
alguém que quisesse entrar ou sai. A preocupação era outra.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/