No Capítulo
anterior...
Saltar para
o poste da frente foi fácil.
Fiquei ali
um bom tempo olhando a policia agir.
Parece que
ninguém estava entendendo o que ocorrera.
O quê
alguns dos homens faziam amarrados com fio de computador e dormindo, golpeados.
Os bandidos
foram presos, mas a polícia estava atônita tentando entender o enigma.
Jornalistas
e fotógrafos se misturavam á eles, pois o perigo já passara.
Um bandido
que saíra algemado e acompanhado por dois policiais gritava.
- Era um
“negão” que tinha escamas. O nome dele é MEIOPARDO, acho que veio do inferno!
Sei lá.
Voltei para
casa depois de um dia excitante.
Continuação...
Na manhã
seguinte, ou não tão manhã assim, tipo onze horas, Aracy entrou no meu quarto
anunciando:
- Aqueles
dois maluquinhos estão aí.
Levantei
meio sonolento e já entendi que quando Aracy falava de “dois maluquinhos”, só
podiam ser Fernanda Furlan e Vtec Honda.
Os dois
estavam na sala e Vtec com um aparelho novo na mão, ligando na tomada.
Acendeu um
LED verde e mais nada.
- O que
essa mente brilhante inventou agora, um aquecedor elétrico? Perguntei zombando
de Vtec.
- Este é um
sonorizador de múltipla frequência. Ele emite ondas de varias frequências e
tamanhos, fazendo com que, sons que estejam num raio de cinco metros e tenham o
ar como meio, fiquem distorcidos. Eu o chamo de silenciador. Terminou parecendo
o final de um discurso para uma multidão.
Então eu o
aplaudi.
- Ótimo, só
espero que não toque “funk”! Continuei a zombaria.
- Não, não
toca nada, aliás, é um aparelho para não deixar trafegar outras ondas de som.
Se o pessoal, lá embaixo, colocou escutas aqui, nada chegará até eles. Terminou
a explicação.
- Quer
dizer que não precisamos mais daquela barulheira para falar? Que ótimo.
Parabenizei Vtec.
- Na
verdade era para ser um INTERLUX. Era para distorcer a luz, mais ainda não
chequei lá, porém para a distorção do som está cem por cento.
- Acho que
um dia você chega lá, Vtec, acredito muito em você. Disse isso com sinceridade.
Fernanda
estava como uma daquelas ridículas sacolas amarelas e dentro havia pelo menos
uns cinco quilos de jornais.
- Está
vendendo jornal agora? Perguntei apontando para a sacola.
- Você está
em todos os jornais, do país e alguns de fora também. Fernanda disse com um sorriso
cúmplice.
Abrimos a
sacola e começamos a ler juntos enquanto tomávamos o memorável café da manhã de
Aracy.
“POLICIA
INTRIGADA COM HOMEM QUE IMOBILIZOU BANDIDOS”;
“FANTASIADO
DESARMA, SOZINHO, MAIS DE DEZ BANDIDOS FORTEMENTE ARMADOS”;
“O INFERNO
DO LADO DA POLÍCIA?”;
“DEZENAS DE
POLICIAIS, DOZE BANDIDOS E UM FANTASIADO”;
As
reportagens faziam alusão á vingadores, justiceiro e até á extras terrestres.
Estava tudo muito divertido.
Uma das
reportagens era de um jornalista chamado Luiz Nobrega Prymo, que fizera com um
dos meliantes.
O chefe do
bando e mentor intelectual do assalto em depoimento á polícia disse:
“Um homem
grande e negro, com escamas macias em todo o corpo, com uma força e rapidez
descomunal, voo por todo o salão do banco e desaparecendo em pleno ar e
reaparecendo na frente do bandido armado com uma submetralhadora. Desarmou-o
como que tira um doce de uma criança. Identificou-se como MEIOPARDO, a nova
ordem da cidade de São Paulo.”
Eu já
ouvira este nome, Luiz Nobrega Prymo. Só não lembrava onde.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
0 comentários:
Postar um comentário