No Capítulo
anterior...
- São sete
bandidos, dois com metralhadoras, três com fuzis e dois com pistolas
automáticas. A polícia esta cercando tudo, você não tem como entrar sem ser
visto. Finalizou Fernanda.
Comecei a olhar
a fachada do prédio de vidros verdes da Caixa. E comentei.
- Procure
uma rachadura nos vidros.
- Achei, no
quinto andar, segunda da direita para a esquerda. Tem uma trinca, muito pequena
no canto superior, mas o que você esta pensando em fazer? Perguntou Fernanda.
Antes de
responder MEIOPARDO deu um saldo com tal força que o poste chegou a balançar
soltando um dos holofotes que guardavam a grande lâmpada de vapor de sódio. O
que de certo modo contribuiu para chamar a atenção de todos os presentes.
Não
perceberam que a janela do quinto andar fora quebrada por algo ou por alguém
que, agora, já estava dentro do prédio.
Continuação...
Desci em
disparada até o segundo andar e tudo parecia calmo. Foi no primeiro andar que
encontrei três meliantes agachados perto das janelas, observando o movimento e
passando informações por rádio.
Cheguei,
por traz, perto do primeiro homem, ele nem percebeu devido á atenção e estresse
em que se encontrava, e com um golpe certeiro que aprendera nas aulas da mestra
Elizete Costa acertei a nuca, fazendo-o dormir.
Da mesma
forma com o segundo, ele chegou á me ver, mas também foi a ultima coisa que viu
antes de dormir.
O terceiro
homem percebeu minha presença e ameaçou correr, não houve tempo, as minhas
pernas o alcançara em frações de segundos, incumbindo minhas mãos de fazê-lo
cair nos braços de Morfeu.
- Ache algo
para imobiliza-los. Falei enquanto olhava a imensa sala em que nos
encontrávamos.
- Fio de
computadores, há vários. Falou meu “grilo falante”.
Rapidamente
estavam os três amarrados para presente.
Comecei a
descer os degraus para o mezanino e térreo, onde realmente estava a bagunça.
Nenhum tiro
estava sendo dado naquele momento, mas percebi que na parte mais clara do salão
do térreo, embora estivessem com as luzes apagadas, a claridade da Avenida
chegava á boa parte do salão, havia um corpo de bruços. Era um bandido morto.
Em outro
canto, atrás de um balcão, um gemido forte de dor, quebrava o silencio que
agora dominava, tanto dentro como fora do prédio.
Do
mezanino, esquadrinhei, com os olhos, atenciosamente cada centímetro do que era
possível e não possível de ver.
- Me
posicione. Falei em voz inaudível para quem estivesse á centímetros de mim.
- Dos sete
que vi lá de fora, consigo ver quatro agora. A voz de Fernanda era firme e
objetiva.
- Nove
horas, atrás da proteção do vigia, quatro horas, atrás do biombo com
propaganda. Doze horas, parede da entrada principal e duas horas, sob o
aparador na parede. Enquanto ela falava, eu ficava imóvel montando o ambiente
em minha cabeça.
- O
restante... Espere, o Vtec simulou o 3D do som capturado, tem um... Quatro
horas, atrás do anterior, o que está gemendo está em sete horas e tem outro com
ele, tem mais dois em onze horas sob o balcão dos caixas. Os detalhes passados
por Fernanda fizeram um mapa em minha cabeça.
Agora
MEIOPARDO tinha que agir.
Do ponto em
que estava o melhor caminho seria saltar para trás dos caixas e pegar os dois
primeiros e foi o que fiz.
Ao chegar
ao solo, silenciosamente para não despertar a atenção dos demais, deflagrei um
golpe certeiro no primeiro o que chamou a atenção do segundo, porém, antes que
ele pudesse tomar qualquer atitude que seja meu pé alcançou sua mandíbula,
fazendo-o adormecer.
Agachado,
fui para o fundo do salão, na direção do gemido, lá encontrei o ferido e seu
comparsa.
Antes que
me visse, muito rápido, com o pé, chutei o fuzil que estava em sua mão. Ele não
acreditou no que viu.
- Você é um
menino muito mau. Disse-lhe baixinho antes de fazê-lo dormir com o golpe de
AIKIDO.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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