No Capítulo
anterior...
A pessoa
passou e não me viu.
Quem iria
imaginar alguém no topo de um poste.
Saltei para
outro e outro. Estava em uma esquina.
Sempre
havia um poste, ou melhor, uma ponta de poste próxima.
Nada
aconteceu aquela noite, pelo menos nada que precisasse de minha intervenção.
Voltei para
casa e finalizamos os testes.
Fui
informado por Vtec que a central ficaria em um local seguro e sigiloso, nem
mesmo eu saberia onde é.
Assim a
semana passou. Nas noites que o MEIOPARDO saia, a voz em minha cabeça se
alternava entre Vtec e Fernanda, porém nunca mais estava só.
Continuação...
Minhas
saídas noturnas se tornaram frequentes e a jornada dupla começava a ganhar uma
companhia, o cansaço.
Negociei
com o pessoal da POLI as manhãs livres para eu cuidar da minha vida, do meu
social e utilizava este tempo para dormir e descansar.
Com o tempo
e costume, MEIOPARDO adotou algumas rotas que estavam gravados em sua mente, ou
melhor, em seus chips.
Estes
caminhos já eram tão automáticos que certa vez ele decidiu fazer de olhos
fechados, e obteve sucesso. Tanto os percursos terrestres como os aéreos, a
sim, pular sobre o topo de postes foi algo que MEIOPARDO adotou.
Certa
noite, tranquila e de lua cheia, muito clara, Fernanda Furlan, fazendo a vez de
grilo falante, comentou na mente de MEIOPARDO:
- Tem algo
acontecendo na Avenida Paulista, vai para lá enquanto tento descobrir.
Em meio á
ruas quase desertas e postes altos, dois minutos depois da mensagem MEIOPARDO
estava na esquina da Paulista com a Brigadeiro.
- Estou
aqui, onde e o que é? Perguntou para ninguém.
- É um
tiroteio de bandidos e PM na Caixa Econômica, perto do Trianon. Fernanda
parecia nervosa.
MEIOPARDO
se deslocou para o local e como os postes de iluminação da Avenida Paulista são
muito altos e a claridade forte, ninguém conseguiria vê-lo, á não ser os helicópteros
que já rodeavam, porém estavam preocupados com as atividades do solo e não um
cara sobre o poste.
Observando
atentamente a cena, como que gravando e utilizando os recursos de aproximação
da central que Fernanda e Vtec montaram começaram a chegar instruções.
- São sete
bandidos, dois com metralhadoras, três com fuzis e dois com pistolas
automáticas. A polícia esta cercando tudo, você não tem como entrar sem ser
visto. Finalizou Fernanda.
Comecei a
olhar a fachada do prédio de vidros verdes da Caixa. E comentei.
- Procure
uma rachadura nos vidros.
- Achei, no
quinto andar, segunda da direita para a esquerda. Tem uma trinca, muito pequena
no canto superior, mas o que você esta pensando em fazer? Perguntou Fernanda.
Antes de
responder MEIOPARDO deu um saldo com tal força que o poste chegou a balançar
soltando um dos holofotes que guardavam a grande lâmpada de vapor de sódio. O
que de certo modo contribuiu para chamar a atenção de todos os presentes.
Não
perceberam que a janela do quinto andar fora quebrada por algo ou por alguém
que, agora, já estava dentro do prédio.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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