No Capítulo
anterior...
Uma voz
ecoou dentro da minha cabeça.
- Deri,
pode me ouvir?
Olhei para
traz a procura de Fernanda. Não a encontrei.
- Fernanda,
onde está? Perguntei não esperando resposta.
- Estou no
quarto e você está olhando para o outro lado da rua, para o carro dos
seguranças. A voz não estava ali, somente em minha cabeça.
Fizemos
diversos testes, onde em um deles tentei ler a lateral do pneu do carro dos
seguranças e não consegui, mas através de um software de aproximação, Fernanda
repassou a informação para mim.
Da mesma
forma, sons eram filtrados no computador e a parti disto eram-me repassadas
informações que normalmente não ouvíamos.
O MEIOPARDO
estava ganhando poderes extras.
Continuação...
Coloquei a
roupa. Faríamos um teste real.
O MEIOPARDO
saiu para a noite.
Minha
cabeça falava comigo, e na voz de Fernanda.
- A visão é
limitada, você não tem como caminhar por pontos altos?
Olhei ao
redor, e nada.
Estava
atrás de um poste. Olhei para cima e percebi que o poste tem uma beirada no
topo. Os fios e suportes ficam abaixo, deixando uma beirada.
Eu me
posicionei e saltei.
Com um
único pé fiquei no topo do poste. Aquele dispositivo de giroestabilização era
fantástico.
- Melhorou
a visão. Falei para que Fernanda ouvisse.
- Bastante.
Acho que você deveria caminhar sobre os fios. Fernanda falou e riu para que eu
ouvisse.
- Pelos
fios eu não digo, mas...
Saltei para
o poste da frente.
Percebi que
alguém caminhava na rua.
Sobre o
poste, em um único pé, encolhi-me.
A pessoa
passou e não me viu.
Quem iria
imaginar alguém no topo de um poste.
Saltei para
outro e outro. Estava em uma esquina.
Sempre
havia um poste, ou melhor, uma ponta de poste próxima.
Nada
aconteceu aquela noite, pelo menos nada que precisasse de minha intervenção.
Voltei para
casa e finalizamos os testes.
Fui
informado por Vtec que a central ficaria em um local seguro e sigiloso, nem
mesmo eu saberia onde é.
Assim a
semana passou. Nas noites que o MEIOPARDO saia, a voz em minha cabeça se
alternava entre Vtec e Fernanda, porém nunca mais estava só.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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