No Capítulo
anterior...
De
passagem, fiz sinal para Eduardo de que tudo estava bem.
Entramos no
carrão e saímos.
Fernanda me
levou direto para casa e no caminho falamos de assuntos variados. Podia até
fazer parte do questionário dela, mas não era nada formal como antes.
Ficamos
ainda conversando mais meia hora, no carro, em frente de casa. Ela se recusara
a subir.
Nós nos
despedimos e tudo aquilo foi embora.
Aquela
noite MEIOPARDO não saiu e fiquei até tarde pensando em tudo que Fernanda havia
dito.
Na manhã
seguinte fui até a academia, treinei um pouco e fui direto para a POLI.
Fizemos
todos os testes programados e logo estava de volta.
Continuação...
Em casa
recebi uma ligação, era Fernanda Furlan.
- Oi, temos
novidades. Vtec e eu podemos ir até ai?
- Sim,
estou aguardando-os. Confirmei de imediato.
Não demorou
muito para chegarem.
Após
ligarmos o som e outros aparelhos para fazer barulho Fernanda me falou ao pé do
ouvido.
- Sabe
aquele tablet que colocamos a placa? Pois é foi usado e conseguimos todas as
senhas e acessos. Eles não têm mais segredos.
- Outra
coisa são estes dispositivos de comunicação. São interfaces de comunicação
externa. Vetec começou a falar, e quando ele fala eu presto muita atenção.
- São conectores
que ficarão presos á sua orelha e estas hastes ficarão para fora da roupa,
desta forma conseguiremos nos conectar sem quebrar o bloqueio da roupa.
Ao terminar
de falar me entregou duas semi-argolas, com partes achatadas que ficariam em
contato com a cabeça, na altura das orelhas, as quais fariam a comunicação, que
eu ainda não havia entendido com quem ou quê.
Passaram-se
horas até que Vtec e Fernanda me explicassem tudo.
Achei,
naquele momento, tudo um absurdo, mas pelo menos tirei a sensação de “estar
sempre só” da cabeça.
Eles
estariam comigo.
Resumindo:
Com o dispositivo criado por eles, seria transmitido para uma pequena central,
tudo que os meus olhos e ouvidos capturassem.
- Vamos
fazer um teste? Comentou Fernanda se levantando e indo para o outro quarto.
Coloquei os
dispositivos como indicado.
Apertei o
botão do LD.
Olhei pela
janela e vi o carro dos seguranças estacionado.
Uma voz
ecoou dentro da minha cabeça.
- Deri,
pode me ouvir?
Olhei para
traz a procura de Fernanda. Não a encontrei.
- Fernanda,
onde está? Perguntei não esperando resposta.
- Estou no
quarto e você está olhando para o outro lado da rua, para o carro dos
seguranças. A voz não estava ali, somente em minha cabeça.
Fizemos
diversos testes, onde em um deles tentei ler a lateral do pneu do carro dos
seguranças e não consegui, mas através de um software de aproximação, Fernanda
repassou a informação para mim.
Da mesma
forma, sons eram filtrados no computador e a parti disto eram-me repassadas
informações que normalmente não ouvíamos.
O MEIOPARDO
estava ganhando poderes extras.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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