19/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 077


No Capítulo anterior...

Eu até que estava bem vestido, mas ela arrasava.
Nós nos cumprimentamos dentro do carro eu perguntei á ela se precisava trocar de roupa, se iríamos em algum evento mais social.
- Não, você está ótimo. Respondeu com um largo sorriso que o batom vermelho permitia.
Seguimos e a avisei sobre meus guarda costas.
Fomos conversando amenidade no caminho, sobre como ela estava elegante, na verdade muito mais que isto, até que perguntei.
- Como é que uma “FREELA” consegue manter este estilo?
Perguntei por curiosidade do padrão e não do meio.

Continuação...

- Estou acostumada com isto porque na Europa, onde eu atuo isto não é tanto como aqui no Brasil, então meus contratantes concordam com este “pacote de benefícios”. Falou fazendo aspas com os dedos.
- Eu tenho meus seguranças, que estão ai atrás, e um monto de outros atrás deles, tenho informantes e muita gente cuidando de mim. Já sei que você não está trabalhando para uma revista ou somente trabalhando para uma revista e que sou eu o seu objetivo. O que você quer? Fui direto, sem rodeios.
Fernanda nada disse, pois estava parando o carro em frente ao restaurante.
Era um local movimentado nos Jardins, e dois manobristas, um de cada lado abriram as portas para nós.
Entramos no restaurante que tinha uma visão fantástica, uma arvore nascia no meio do salão e atravessava o teto. As mesas rodeavam a enorme arvore e vim, a saber, que é uma figueira de mais de cem anos.
Realmente Fernanda sabia impressionar.
Ela estava com lindíssimo vestido prata brilhante, em um restaurante com toalhas branquíssimas, em volta de uma figueira de cem anos.
A noite estava excelente e o teto de vidro permitia ver o azul negro do infinito.
Sentamos em um lugar aconchegante e fora de vista da entrada.
A metre Priscila Vessoni entregou o cardápio, e Fernanda pediu um coquetel de furtas sem álcool. Boa menina.
Eu pedi um também, mas disse que um pouco de álcool não me faria mal, e Priscila se retirou.
Olhando para o cardápio Fernanda disse:
- O polvo aplastado daqui é divino, mas que tal comermos um caixote marinho?
Olhando para ela com muita dúvida do que poderia ser um “caixote”, mas com cara de quem apenas a admirava continuei em silêncio, porém sem resultado.
- Polvo, vieiras, camarão, lula e peixes? Continuou Fernanda tentando tirar alguma palavra de minha boca.
- Estava, aqui, admirando a sua beleza, mas pode ser uma caldeirada sim. A merda já havia acontecido, emendei para forçar o esquecimento.
- Você ainda não respondeu o que eu perguntei.
Eu não conseguia tirar os olhos dela.
Fernanda fechou a cardápio e olhou para mim.
- Só ver como você é, como você está, o que você faz e o que você quer. Meus patrões querem te oferecer algo e para isto precisam te conhecer. Só isto. Ela pareceu e foi sincera.
- Justo. Parece justo. Ao responder, uma simpática muito sorridente mulher encostou-se a nossa mesa.
Não pude deixar de notar que estava de avental e usava um chapeuzinho fofo.
- Boa noite, meu nome é Adriana Mello. Sou a chef do Figueira. O que este casal lindo e cheio de amor vai degustar nesta noite tão especial?
- Não... Ameacei falar, mas Fernanda não deixou.
- Adoramos o aplastado, mas vamos experimentar o caixote. Enquanto colocava sua mão sobre a minha.
- Excelente escolha. Vou aproveitar para colocar algo mais afrodisíaco no prato. O sommelier já esta á caminho. E se retirou.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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