No Capítulo
anterior...
Eu até que
estava bem vestido, mas ela arrasava.
Nós nos
cumprimentamos dentro do carro eu perguntei á ela se precisava trocar de roupa,
se iríamos em algum evento mais social.
- Não, você
está ótimo. Respondeu com um largo sorriso que o batom vermelho permitia.
Seguimos e
a avisei sobre meus guarda costas.
Fomos
conversando amenidade no caminho, sobre como ela estava elegante, na verdade
muito mais que isto, até que perguntei.
- Como é
que uma “FREELA” consegue manter este estilo?
Perguntei
por curiosidade do padrão e não do meio.
Continuação...
- Estou
acostumada com isto porque na Europa, onde eu atuo isto não é tanto como aqui
no Brasil, então meus contratantes concordam com este “pacote de benefícios”.
Falou fazendo aspas com os dedos.
- Eu tenho
meus seguranças, que estão ai atrás, e um monto de outros atrás deles, tenho
informantes e muita gente cuidando de mim. Já sei que você não está trabalhando
para uma revista ou somente trabalhando para uma revista e que sou eu o seu
objetivo. O que você quer? Fui direto, sem rodeios.
Fernanda
nada disse, pois estava parando o carro em frente ao restaurante.
Era um
local movimentado nos Jardins, e dois manobristas, um de cada lado abriram as
portas para nós.
Entramos no
restaurante que tinha uma visão fantástica, uma arvore nascia no meio do salão
e atravessava o teto. As mesas rodeavam a enorme arvore e vim, a saber, que é
uma figueira de mais de cem anos.
Realmente
Fernanda sabia impressionar.
Ela estava
com lindíssimo vestido prata brilhante, em um restaurante com toalhas
branquíssimas, em volta de uma figueira de cem anos.
A noite
estava excelente e o teto de vidro permitia ver o azul negro do infinito.
Sentamos em
um lugar aconchegante e fora de vista da entrada.
A metre
Priscila Vessoni entregou o cardápio, e Fernanda pediu um coquetel de furtas
sem álcool. Boa menina.
Eu pedi um
também, mas disse que um pouco de álcool não me faria mal, e Priscila se
retirou.
Olhando
para o cardápio Fernanda disse:
- O polvo
aplastado daqui é divino, mas que tal comermos um caixote marinho?
Olhando
para ela com muita dúvida do que poderia ser um “caixote”, mas com cara de quem
apenas a admirava continuei em silêncio, porém sem resultado.
- Polvo,
vieiras, camarão, lula e peixes? Continuou Fernanda tentando tirar alguma
palavra de minha boca.
- Estava,
aqui, admirando a sua beleza, mas pode ser uma caldeirada sim. A merda já havia
acontecido, emendei para forçar o esquecimento.
- Você
ainda não respondeu o que eu perguntei.
Eu não
conseguia tirar os olhos dela.
Fernanda
fechou a cardápio e olhou para mim.
- Só ver
como você é, como você está, o que você faz e o que você quer. Meus patrões
querem te oferecer algo e para isto precisam te conhecer. Só isto. Ela pareceu
e foi sincera.
- Justo.
Parece justo. Ao responder, uma simpática muito sorridente mulher encostou-se a
nossa mesa.
Não pude
deixar de notar que estava de avental e usava um chapeuzinho fofo.
- Boa
noite, meu nome é Adriana Mello. Sou a chef do Figueira. O que este casal lindo
e cheio de amor vai degustar nesta noite tão especial?
- Não...
Ameacei falar, mas Fernanda não deixou.
- Adoramos
o aplastado, mas vamos experimentar o caixote. Enquanto colocava sua mão sobre
a minha.
- Excelente
escolha. Vou aproveitar para colocar algo mais afrodisíaco no prato. O
sommelier já esta á caminho. E se retirou.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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