No Capítulo
anterior...
- Eu sou repórter á três anos e você? É
modelo há quanto tempo? Perguntou por perguntar, pois sabia que era brincadeira
minha.
- Bem mais que isto, já há uns quinze,
talvez vinte ãn.... minutos.
- Eu jamais poderia ser um modelo
completo, tenho muitas imperfeições. Estava dando corda, mas também estava
sendo sincero. Cicatrizes e marcas não são muito bem aceitas por publicitários.
- Que nada, Photoshop dá jeito em tudo.
Vê este rostinho aqui, pois é, Photoshop. Riu alto e descontraída.
Ficamos hora e meia conversando e entre
um café e outro trocamos experiências de faculdades, viagens e vidas. Estava
muito bom e por mim ficaria a tarde toda, era muito agradável, mas como
Fernanda tinha compromissos na revista teve que ir embora.
Pegou meu número de telefone e eu o
dela. Acertamos que eu faria algumas fotos com ela para aprovação da revista.
Continuação...
Nós nos despedimos e voltei para a loja
de esportes. Comprei algumas sungas e camisetas regatas com tecido muito fino e
de alta tecnologia que prometia ser anti-transpirante.
Voltei até o local onde havia deixado a
minha moto e notei que ao lado havia uma ninja branca que logo imaginei: “Não
existem duas motos tão iguais”.
Olhei para os lados á procura de
Alexandre Baptistella e o localizei do outro lado da rua, já vindo em minha
direção.
- E aí Alexandre, tudo bem? Chegou faz
tempo?
- Opa Deri, tudo bem. Cheguei antes do
café. Faz tempo que conhece aquela moça? Percebi que estava muito sério.
- A Fernanda? Não conheci há pouco. Ela
é “Freela” de uma revista e eu a achei bem interessante. Vai dizer que se
interessou também? Até então não estava entendendo nada.
- Ela é Freelance sim, mas de nenhuma
revista. Ela trabalha para empresas de alta tecnologia, na Europa e Ásia. A
informação de Alexandre me estarreceu.
- Ela é espiã?
- Não se usa esse termo para o serviço
dela. Ela é chamada de “Head Hunter”, ela caça talentos para grandes empresas,
mas parece que ela está diversificando.
- Tão linda e espiã. Cara, isso é muito
excitante. Corro algum risco? Perguntei á Alexandre.
- Nenhum, por enquanto, mas vamos ficar
de olho. Precisamos descobrir para quem ela está trabalhando. Eduardo Soares já
está cuidando disto. É possível que algum dia ela lhe faça alguma proposta de
trabalho internacional, se acontecer nos avise. Alexandre parecia seguro.
- Quer dizer que ainda poderei
encontra-la?
- Sim, até que descubramos quem esta por
traz dela, sim. Disse Alexandre com a
maior tranquilidade embora seus olhos não parassem de rastrear a periferia.
- Alexandre, isso está estressante,
vamos dar uma volta? Vou para o posto da “Bandeirantes”. Nós nos encontramos
lá.
Subi na moto, dei a partida e segui.
Minha falsa ilusão de que eu dominava o congestionamento e o transito em Sampa
se desfez no momento que imediatamente na entrada da rodovia, Alexandre estava
colado em mim.
Chegando ao posto BR, encontrei vários
camaradas que não via há muito. Logo me entrosei com o pessoal.
Lá estavam Bene Junior e Mário Alves.
Encontrei também, Adilson Damásio. Conversamos bastante e como é de costume
resolvemos fazer um “pega”. Isto acontece com frequência e eu sabia que não
tinha chances, pois a minha “maquina” não tinha esse pedigree.
Ao chegar até minha moto falei com
Alexandre:
- Você quer passar vergonha comigo ou
espera aqui?
- Está na hora de mostrar que a
limitação não é sua. Alexandre falou entregando a chaves da “White Butterfly”
em minha mão.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia
e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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