No Capítulo
anterior...
Caminhei até de manhã quando decidi
voltar para casa.
Fiz o mesmo caminho de volta.
Tirei a roupa que estava colada e
encharcada.
Eu extava exausto.
Tomei um suco, mas não antes de adoçar
com sete enormes colheres a açúcar. O que fez me sentir melhor.
É isso que eu precisava. Energia,
açúcar.
- Passeei hoje! Foram vinte e sete
quilometro e quarenta e dois metros! Puxa!
- Nossa que sede.
Tomei mais suco e muito, muito açúcar.
Banho e cama.
Continuação...
Acordei duas horas da tarde com Aracy
batendo na porta do quarto.
- Deri, e a quarta vez que esse tal de
Zé Reginaldo liga perguntando por que você não está lá. O que digo?
- Diga que estou á caminho. Sentei na
cama, de olhos fechados, ainda.
Olhei para meu colchão e espantei-me.
Estava destruído.
O local onde ficam os pés estava com
buracos que se via o estrado de madeira.
Lembrei que não havia desligado o LD.
Imediatamente o fiz, mas o colchão não
tinha mais salvação.
Tomei um rápido café e ao sair ouvi de
Aracy.
- Com essas olheiras teve uma noite e
tanto, heim?
- Foi cansativa. Aracy, eu vou precisar
de um novo colchão. Pede para mim, por favor? Dei um beijo em sua testa e sai.
Ao chegar à POLI, foram quase quarenta
minutos de sermão:
- Você tem que ter disciplina, o projeto
custou milhões, tem muita gente envolvida, blá , blá, blá...
Eu me comprometi a cooperar e fomos para
os testes e treinamentos.
No meio dos exercícios reclamei de
moleza e cansaço, os quais foram anotados e ao final uma equipe de quatro
médicos fizeram exames clínicos e colheram amostras de sangue e urina.
Era início da noite quando José
Reginaldo me procurou com caixas e frascos de suplementos.
- Deri, você tem que começar uma dieta
rica em energéticos. Há uma queima muito grande em seu organismo e para evitar
anemias, vamos fazer recomposição.
Entregou-me tudo e mais o receituário
para meu controle.
Já era tarde e resolvi voltar para casa.
Tomei muito suco e muito carregado com
açúcar.
Acionei o botão do LD, vesti meu
uniforme noturno e fui para a quadra.
Repeti a aventura da noite anterior.
Visitei diversos bairros, altos muros e
até topo de prédios.
Era uma visão nova da cidade, um ponto
de vista diferente do meu novo mundo.
Desta vez voltei cedo para casa, não passava
da três horas.
Estava encharcado e minhas pernas
pareciam queimar, estavam mesmo muito quentes.
Um bom e demorado banho frio amenizou a
situação.
Mais suco e muito açúcar também
ajudaram.
O colchão novo em minha cama me fez
revisar se o fotão do LD foi acionado, sim, estava tudo em ordem.
Adormeci.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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