08/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 068



No Capítulo anterior...

Caminhei até de manhã quando decidi voltar para casa.
Fiz o mesmo caminho de volta.
Tirei a roupa que estava colada e encharcada.
Eu extava exausto.
Tomei um suco, mas não antes de adoçar com sete enormes colheres a açúcar. O que fez me sentir melhor.
É isso que eu precisava. Energia, açúcar.
- Passeei hoje! Foram vinte e sete quilometro e quarenta e dois metros! Puxa!
- Nossa que sede.
Tomei mais suco e muito, muito açúcar.
Banho e cama.

Continuação...

Acordei duas horas da tarde com Aracy batendo na porta do quarto.
- Deri, e a quarta vez que esse tal de Zé Reginaldo liga perguntando por que você não está lá. O que digo?
- Diga que estou á caminho. Sentei na cama, de olhos fechados, ainda.
Olhei para meu colchão e espantei-me. Estava destruído.
O local onde ficam os pés estava com buracos que se via o estrado de madeira.
Lembrei que não havia desligado o LD.
Imediatamente o fiz, mas o colchão não tinha mais salvação.
Tomei um rápido café e ao sair ouvi de Aracy.
- Com essas olheiras teve uma noite e tanto, heim?
- Foi cansativa. Aracy, eu vou precisar de um novo colchão. Pede para mim, por favor? Dei um beijo em sua testa e sai.
Ao chegar à POLI, foram quase quarenta minutos de sermão:
- Você tem que ter disciplina, o projeto custou milhões, tem muita gente envolvida, blá , blá, blá...
Eu me comprometi a cooperar e fomos para os testes e treinamentos.
No meio dos exercícios reclamei de moleza e cansaço, os quais foram anotados e ao final uma equipe de quatro médicos fizeram exames clínicos e colheram amostras de sangue e urina.
Era início da noite quando José Reginaldo me procurou com caixas e frascos de suplementos.
- Deri, você tem que começar uma dieta rica em energéticos. Há uma queima muito grande em seu organismo e para evitar anemias, vamos fazer recomposição.
Entregou-me tudo e mais o receituário para meu controle.
Já era tarde e resolvi voltar para casa.
Tomei muito suco e muito carregado com açúcar.
Acionei o botão do LD, vesti meu uniforme noturno e fui para a quadra.
Repeti a aventura da noite anterior.
Visitei diversos bairros, altos muros e até topo de prédios.
Era uma visão nova da cidade, um ponto de vista diferente do meu novo mundo.
Desta vez voltei cedo para casa, não passava da três horas.
Estava encharcado e minhas pernas pareciam queimar, estavam mesmo muito quentes.
Um bom e demorado banho frio amenizou a situação.
Mais suco e muito açúcar também ajudaram.
O colchão novo em minha cama me fez revisar se o fotão do LD foi acionado, sim, estava tudo em ordem.
Adormeci.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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