05/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 065


No Capítulo anterior...

- Não. Já estou até acostumando, é que é muito fina, se eu fizer um movimento mais brusco ela rasga. Não daria para fazer algo mais resistente, tipo brim, couro ou outra coisa?
Vtec não deixou Fernanda terminar.
- Pode deixar. Já está sendo providenciado. Eu ganhei uns retalhos que da para fazer a roupa completa. Só estamos resolvendo a costura. Vtec parecia confuso.
- Vtec. Esse negócio de retalho não parece muito bom. Se quiser eu compro o tecido mando fazer e depois a Fernanda pode pintar, e...
Não consegui terminar. Fui interrompido por Vtec.
- São de KEVLAR, os retalhos são de KEVLAR de última geração.
Calei-me.

Continuação...

- Tenho um colega que faz revestimento de blindados e os retalhos já me foram entregues. A costura é feita com uma cola especial. A dificuldade está em conseguir esta cola.
- Eu acho que sei que pode fazer isso. Deixe comigo.
Nós nos despedimos e combinamos de nos ver no final de semana.
Liguei imediatamente para Patrícia Rodrigues Barreiro.
- Paty, Deri. Preciso da sua ajuda.
- Deri, onde você está? Estou indo para Garça, vamos?
- Agora não posso. Lembra aquela sua amiga artista a Maria?
- Artista? A Artista não era Maria era Adriana. Ela já fez até novela. Acho que está no teatro...
- Não, não. Espere, deixe-me falar. Aquela que é artista plástica, não é Maria?
- Ah, a Maria Teresa, porque não falou artista plástica, você falou artista e como eu sou muito bem relacionada conheço uma infinidade de pessoas e as artistas...
- PATRÍCIA, você tem o telefone da Maria Teresa? Fui enérgico para fazê-la me ouvir.
- Claro. Anota aí, o nome é Maria Teresa Aarão. E me passou o número.
- Valeu Patrícia, mande um beijo para sua tia, tchau. Desliguei antes de ela começar o terço.
Liguei imediatamente para Maria Teresa e marquei um horário para conversarmos. Ainda hoje jantaríamos no Hai.
A tarde logo terminou e noite estava muito agradável. Encontrei com os seguranças que me levariam ao restaurante.
José Ricardo Madson de Paula e Paulo Rosa ficaram satisfeitos em me levar. Seguir-me pelas ruas de São Paulo quando eu estava de moto era algo estressante.
Marquei ás nove horas, mas cheguei oito e meia e fui recebido por Celso Watanabe. Ficamos conversando um pouco enquanto Solange Yoshimi me preparou um Johnnie com bastante gelo.
Mari Tereza chegou á nove e quarenta pois se prendera no compromisso anterior. Era uma artista plástica muito requisitada.
- Olá Maria Teresa, tudo bem? Nós nos conhecemos de vista e Patrícia disse que você é a pessoa que me atenderá na minha obra. Disse cumprimentando-a com beijos no rosto.
- Oi Deri. Nós nos vimos algumas vezes, sim. A Paty fala muito de você, alias, de quem a Paty não fala muito, não é? Muito simpática como eu imaginava.
Sentamos á mesa já reservada, pois o Hai Conveniências é muito requisitado e o salão já estava cheio.
Pedimos saladas e sushis, preparados com produtos da lojinha, claro.
Comecei a declara minha solicitação á Maria Teresa.
- Você conhece algo sobre as armaduras medievais? Perguntei como um meio de introduzir o pedido.
- Claro, tenho alguns trabalhos sobre os templários, seus costumes e suas vestimentas. Grandes guerreiros com grandes vestimentas. Pareceu se interessar.
- Bem, estou querendo uma armadura. Leve, resistente e muito moderna. Trabalha com tecidos?
A salada servida e temperada na mesa por Solange estava fantástica.
- Tecido? Alguma exposição de moda? Maria Teresa ficou intrigada.
- Uma armadura em tamanho natural, na verdade para mim. Não, não é exposição de moda. É algo para eu usar.
Os olhos de Maria Teresa pareciam holofotes de tão abertos e brilhantes.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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