No Capítulo
anterior...
- Não. Já estou até acostumando, é que é
muito fina, se eu fizer um movimento mais brusco ela rasga. Não daria para
fazer algo mais resistente, tipo brim, couro ou outra coisa?
Vtec não deixou Fernanda terminar.
- Pode deixar. Já está sendo
providenciado. Eu ganhei uns retalhos que da para fazer a roupa completa. Só
estamos resolvendo a costura. Vtec parecia confuso.
- Vtec. Esse negócio de retalho não
parece muito bom. Se quiser eu compro o tecido mando fazer e depois a Fernanda
pode pintar, e...
Não consegui terminar. Fui interrompido
por Vtec.
- São de KEVLAR, os retalhos são de
KEVLAR de última geração.
Calei-me.
Continuação...
- Tenho um colega que faz revestimento
de blindados e os retalhos já me foram entregues. A costura é feita com uma
cola especial. A dificuldade está em conseguir esta cola.
- Eu acho que sei que pode fazer isso.
Deixe comigo.
Nós nos despedimos e combinamos de nos
ver no final de semana.
Liguei imediatamente para Patrícia
Rodrigues Barreiro.
- Paty, Deri. Preciso da sua ajuda.
- Deri, onde você está? Estou indo para
Garça, vamos?
- Agora não posso. Lembra aquela sua
amiga artista a Maria?
- Artista? A Artista não era Maria era
Adriana. Ela já fez até novela. Acho que está no teatro...
- Não, não. Espere, deixe-me falar.
Aquela que é artista plástica, não é Maria?
- Ah, a Maria Teresa, porque não falou
artista plástica, você falou artista e como eu sou muito bem relacionada
conheço uma infinidade de pessoas e as artistas...
- PATRÍCIA, você tem o telefone da Maria
Teresa? Fui enérgico para fazê-la me ouvir.
- Claro. Anota aí, o nome é Maria Teresa
Aarão. E me passou o número.
- Valeu Patrícia, mande um beijo para
sua tia, tchau. Desliguei antes de ela começar o terço.
Liguei imediatamente para Maria Teresa e
marquei um horário para conversarmos. Ainda hoje jantaríamos no Hai.
A tarde logo terminou e noite estava
muito agradável. Encontrei com os seguranças que me levariam ao restaurante.
José Ricardo Madson de Paula e Paulo
Rosa ficaram satisfeitos em me levar. Seguir-me pelas ruas de São Paulo quando
eu estava de moto era algo estressante.
Marquei ás nove horas, mas cheguei oito
e meia e fui recebido por Celso Watanabe. Ficamos conversando um pouco enquanto
Solange Yoshimi me preparou um Johnnie com bastante gelo.
Mari Tereza chegou á nove e quarenta
pois se prendera no compromisso anterior. Era uma artista plástica muito
requisitada.
- Olá Maria Teresa, tudo bem? Nós nos
conhecemos de vista e Patrícia disse que você é a pessoa que me atenderá na
minha obra. Disse cumprimentando-a com beijos no rosto.
- Oi Deri. Nós nos vimos algumas vezes,
sim. A Paty fala muito de você, alias, de quem a Paty não fala muito, não é?
Muito simpática como eu imaginava.
Sentamos á mesa já reservada, pois o Hai
Conveniências é muito requisitado e o salão já estava cheio.
Pedimos saladas e sushis, preparados com
produtos da lojinha, claro.
Comecei a declara minha solicitação á
Maria Teresa.
- Você conhece algo sobre as armaduras
medievais? Perguntei como um meio de introduzir o pedido.
- Claro, tenho alguns trabalhos sobre os
templários, seus costumes e suas vestimentas. Grandes guerreiros com grandes
vestimentas. Pareceu se interessar.
- Bem, estou querendo uma armadura.
Leve, resistente e muito moderna. Trabalha com tecidos?
A salada servida e temperada na mesa por
Solange estava fantástica.
- Tecido? Alguma exposição de moda?
Maria Teresa ficou intrigada.
- Uma armadura em tamanho natural, na
verdade para mim. Não, não é exposição de moda. É algo para eu usar.
Os olhos de Maria Teresa pareciam
holofotes de tão abertos e brilhantes.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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