No Capítulo
anterior...
- Não estou autorizada a falar. Só sei
que você precisa estar preparado.
O sorriso largo, de dentes enormes e
extremamente brancos, perfeitos, contavam muito mais do que ela pudesse
imaginar.
Tomei minha ducha e fui para casa.
Ao chegar em casa o som estava nas
alturas, mas não imaginei que Aracy estaria dando uma festa.
Ao entrar, Aracy já foi dando a notícia.
- Seus amigos malucos estão aí há mais
de duas horas.
Eram Fernanda Furlan e Vtec Honda que
programavam, faziam cálculos e discutiam bastante.
Continuação...
Cumprimentei-os e fui até o quarto.
De volta do quarto trouxe um tablet que
estava em minha mochila. Entreguei-o á Fernanda.
-
Este é da sala-cofre. Só funciona na intranet de lá. Não achei nada
interessante gravado nele. Comentei no ouvido de Fernanda, devido ao som alto.
Fernanda mostrou a Vtec e os dois
começaram á trocar ideia. Como falavam um no ouvido do outro não tenho noção do
que tratavam, mas imediatamente Fernanda pegou uma chave de fenda e abriu o
tablet. Tirou um componente da pequena placa de comunicação e entregou á Vtec.
O componente foi instalado em uma placa
acoplada na saída USB do note de Vtec.
Percebi que Vtec fizera copias, retirou
o componente e devolveu para Fernanda que imediatamente colocou-a de volta ao
tablet.
Fernanda ligou o tablet, fez alguns
testes, fechou-o e devolveu á mim dizendo.
- Devolva onde o pegou. Saberemos quando
for usado.
Olhando para Fernanda fiquei imaginando,
como aquela pessoinha miúda, com rosto de criança poderia saber tanta coisa
assim.
Fernanda Furlan era formada em
engenharia da computação e matemática cursadas em paralelo. Apesar da pouca
idade, vinte e seis anos, era pós graduando da FEI, em comunicações. Consultora
“free” de uma multinacional que fornecia maquinário industrial de continuidade
é independente financeiramente.
Coloquei o tablet na mochila para
posterior devolução.
Na volta entreguei o gravador para Vtec,
o qual segurou com as duas mãos espalmadas. Quase como um ritual que simulava
estar segurando algo sagrado levou-o á frente do note.
Tirou a placa que estava ainda conectada
á saída USB e conectou o gravador.
Executou diversos comandos no teclado e
por fim mostrou uma lista. Discutiu ao “pé do ouvido” com Fernanda e surgiu uma
nova lista apresentando para mim.
- Você fez 3925 gravações sendo 2483 de
entrada. Destas descartamos 1142 por serem muito longas e 644 por terem
retorno, ecos. Disse para minha informação, que estava não participativo até o
momento, com coisa que fosse mudar algo.
- Das 697 que restaram, uma é “1” e
outra é “0”. Vtec disse com ares de ter ganhado a primeira batalha daquela
guerra que iniciara na discussão com Fernanda no dia anterior.
Fomos para a quadra do prédio e lá me
apossei de uma bola de basquete.
Vtec e Fernanda levaram uma parafernália
que junto com o note, tinha uma função específica. Ligar-me.
O primeiro código foi transmitido e á
pouco menos de vinte centímetros do meu ombro direito uma antena mandavam
impulsos.
Eu fui em direção ao cesto. Ameacei uma
“enterrada” e saltei.
Não passou de um salto medíocre.
Tentamos mais um código e nada.
Outro código, e outro, outro e mais um.
Estava cansado, pois foi puxado na
academia, hoje, mais cedo.
- Quarenta e seis. Anunciou Vtec e
apontou Fernanda em sua planilha mirando a antena para meio ombro.
Fui em direção á cesta e dei um salto
alto e perfeito.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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