02/03/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 063


No Capítulo anterior...

- Não estou autorizada a falar. Só sei que você precisa estar preparado.
O sorriso largo, de dentes enormes e extremamente brancos, perfeitos, contavam muito mais do que ela pudesse imaginar.
Tomei minha ducha e fui para casa.
Ao chegar em casa o som estava nas alturas, mas não imaginei que Aracy estaria dando uma festa.
Ao entrar, Aracy já foi dando a notícia.
- Seus amigos malucos estão aí há mais de duas horas.
Eram Fernanda Furlan e Vtec Honda que programavam, faziam cálculos e discutiam bastante.

Continuação...

Cumprimentei-os e fui até o quarto.
De volta do quarto trouxe um tablet que estava em minha mochila. Entreguei-o á Fernanda.
 - Este é da sala-cofre. Só funciona na intranet de lá. Não achei nada interessante gravado nele. Comentei no ouvido de Fernanda, devido ao som alto.
Fernanda mostrou a Vtec e os dois começaram á trocar ideia. Como falavam um no ouvido do outro não tenho noção do que tratavam, mas imediatamente Fernanda pegou uma chave de fenda e abriu o tablet. Tirou um componente da pequena placa de comunicação e entregou á Vtec.
O componente foi instalado em uma placa acoplada na saída USB do note de Vtec.
Percebi que Vtec fizera copias, retirou o componente e devolveu para Fernanda que imediatamente colocou-a de volta ao tablet.
Fernanda ligou o tablet, fez alguns testes, fechou-o e devolveu á mim dizendo.
- Devolva onde o pegou. Saberemos quando for usado.
Olhando para Fernanda fiquei imaginando, como aquela pessoinha miúda, com rosto de criança poderia saber tanta coisa assim.
Fernanda Furlan era formada em engenharia da computação e matemática cursadas em paralelo. Apesar da pouca idade, vinte e seis anos, era pós graduando da FEI, em comunicações. Consultora “free” de uma multinacional que fornecia maquinário industrial de continuidade é independente financeiramente.
Coloquei o tablet na mochila para posterior devolução.
Na volta entreguei o gravador para Vtec, o qual segurou com as duas mãos espalmadas. Quase como um ritual que simulava estar segurando algo sagrado levou-o á frente do note.
Tirou a placa que estava ainda conectada á saída USB e conectou o gravador.
Executou diversos comandos no teclado e por fim mostrou uma lista. Discutiu ao “pé do ouvido” com Fernanda e surgiu uma nova lista apresentando para mim.
- Você fez 3925 gravações sendo 2483 de entrada. Destas descartamos 1142 por serem muito longas e 644 por terem retorno, ecos. Disse para minha informação, que estava não participativo até o momento, com coisa que fosse mudar algo.
- Das 697 que restaram, uma é “1” e outra é “0”. Vtec disse com ares de ter ganhado a primeira batalha daquela guerra que iniciara na discussão com Fernanda no dia anterior.
Fomos para a quadra do prédio e lá me apossei de uma bola de basquete.
Vtec e Fernanda levaram uma parafernália que junto com o note, tinha uma função específica. Ligar-me.
O primeiro código foi transmitido e á pouco menos de vinte centímetros do meu ombro direito uma antena mandavam impulsos.
Eu fui em direção ao cesto. Ameacei uma “enterrada” e saltei.
Não passou de um salto medíocre.
Tentamos mais um código e nada.
Outro código, e outro, outro e mais um.
Estava cansado, pois foi puxado na academia, hoje, mais cedo.
- Quarenta e seis. Anunciou Vtec e apontou Fernanda em sua planilha mirando a antena para meio ombro.
Fui em direção á cesta e dei um salto alto e perfeito.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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