27/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 060


No Capítulo anterior...

Apanhei um tablet dos muitos que tinha nas bancadas, inseri o endereço que David Siqueira me passará da última vez que aqui estive.
Foquei-me em ler tudo sobre conectores, chaves e dispositivos neurais. Sobre este último me debrucei com mais atenção e quanto mais eu lia mais ficava impressionado.
Algo sobre telemetria e módulo de calculo interagindo com neurônios. Como a ciência está avançada, será que vão colocar isso em mim, pensei.
Passado umas três horas senti uma mão sobre os ombros. Era José Reginaldo.
- E aí Deri? Passando o tempo ou estudando?

Continuação...

- Estou fascinado com essas coisa que vocês fazem aqui. Um dia isso será possível? Perguntei entusiasmado.
E percebendo este meu entusiasmo, José Reginaldo olhou para o relógio que marcava dezenove horas e quarenta e oito minutos.
Pegou o telefone, discou um número e perguntou:
- Amanda, é José Reginaldo. A doutora Elen está?
- Não ela já se foi, faz uns quarenta minutos.
- Volta hoje?
- Não. Posso anotar redado, se desejar.
- Não, não. Não precisa, falo com ela amanhã, boa noite.
José Reginaldo sentou-se eu uma cadeira á minha frente, pegou o tablet que estava em minhas mãos, digitou um endereço que pediu login e senha.
Instintivamente enfiei a mão no bolso e posicionei meu dedo sobre o botão de gravação. Estava carregando comigo o gravador de sinais que Fernanda havia me entregue, ainda hoje.
José Reginaldo não percebera quanta atenção eu dispensava para aquela navegação.
Percebi que era hora, acionei o gravador.
- Pronto. Comentou José Reginaldo ao mesmo tempo em que eu acionava o botão, fazendo com que a gravação parasse.
- Venha comigo. José Reginaldo levantou-se e fomos para fora daquela sala.
Seguimos pelo corredor em direção á quadra, más entramos em outra porta. Outra passagem.
Era um local grande como a quadra, mas cheia de equipamentos, bancadas e outras coisas que não consegui identificar.
A bancada que paramos tinha um tubo cilíndrico, o qual José Reginaldo tencionou uma mola que puxou uma espécie de êmbolo.
Junto ao cilindro foi ligada uma pistola que ascendeu uma lâmpada vermelha e seguiu-se uma explicação:
- Este é um canhão de lançamento. Vou colocar uma bolinha nesta ponta e disparas. Apontando para o cilindro.
- Esta é uma pistola que mede distância e velocidade de objetos em movimento.
José Reginaldo colocou uma bola de tênis no bocal do cilindro e a mesma rolou até atingir o êmbolo.
- Vá até o outro lado e eu vou disparar esta bola em você, então peste atenção na bola e tente pega-la.
Obedeci.
Fui até o outro lado, virei de frente para o cilindro e fiquei posicionado para pegar a tal bola.
José Reginaldo começou a falar:
- Agora peste atenção quando a bola sair do canhão em alguns segundos ...
Páahhh, ouvi um disparo do embolo e a bola apareceu em minha mão esquerda.
Eu não vi a bola, mas eu me lembrava dela vindo em minha direção e o mais incrível, eu lembrava em câmera lenta.
José Reginaldo veio em minha direção com um papel na mão.
- Deri, a que distancia esta bola foi arremessada? José Reginaldo começou um questionário.
- Sei lá há uns 32 metros.
- Deri qual foi a velocidade que esta bola atingiu?
- Uns 72 quilômetros por hora?
- Deri quanto tempo levou o percurso da bola?
- 78 centésimos de segundo. Mas não sei porque respondi isso.
José Reginaldo me entregou o papel que tinha em suas mãos e nele estava escrito:
32,008 mts, 71,997 km/h, 78cs.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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