No Capítulo
anterior...
Apanhei um tablet dos muitos que tinha
nas bancadas, inseri o endereço que David Siqueira me passará da última vez que
aqui estive.
Foquei-me em ler tudo sobre conectores,
chaves e dispositivos neurais. Sobre este último me debrucei com mais atenção e
quanto mais eu lia mais ficava impressionado.
Algo sobre telemetria e módulo de
calculo interagindo com neurônios. Como a ciência está avançada, será que vão
colocar isso em mim, pensei.
Passado umas três horas senti uma mão
sobre os ombros. Era José Reginaldo.
- E aí Deri? Passando o tempo ou
estudando?
Continuação...
- Estou fascinado com essas coisa que
vocês fazem aqui. Um dia isso será possível? Perguntei entusiasmado.
E percebendo este meu entusiasmo, José
Reginaldo olhou para o relógio que marcava dezenove horas e quarenta e oito
minutos.
Pegou o telefone, discou um número e
perguntou:
- Amanda, é José Reginaldo. A doutora
Elen está?
- Não ela já se foi, faz uns quarenta
minutos.
- Volta hoje?
- Não. Posso anotar redado, se desejar.
- Não, não. Não precisa, falo com ela
amanhã, boa noite.
José Reginaldo sentou-se eu uma cadeira
á minha frente, pegou o tablet que estava em minhas mãos, digitou um endereço
que pediu login e senha.
Instintivamente enfiei a mão no bolso e
posicionei meu dedo sobre o botão de gravação. Estava carregando comigo o
gravador de sinais que Fernanda havia me entregue, ainda hoje.
José Reginaldo não percebera quanta
atenção eu dispensava para aquela navegação.
Percebi que era hora, acionei o
gravador.
- Pronto. Comentou José Reginaldo ao
mesmo tempo em que eu acionava o botão, fazendo com que a gravação parasse.
- Venha comigo. José Reginaldo
levantou-se e fomos para fora daquela sala.
Seguimos pelo corredor em direção á quadra,
más entramos em outra porta. Outra passagem.
Era um local grande como a quadra, mas
cheia de equipamentos, bancadas e outras coisas que não consegui identificar.
A bancada que paramos tinha um tubo
cilíndrico, o qual José Reginaldo tencionou uma mola que puxou uma espécie de
êmbolo.
Junto ao cilindro foi ligada uma pistola
que ascendeu uma lâmpada vermelha e seguiu-se uma explicação:
- Este é um canhão de lançamento. Vou
colocar uma bolinha nesta ponta e disparas. Apontando para o cilindro.
- Esta é uma pistola que mede distância
e velocidade de objetos em movimento.
José Reginaldo colocou uma bola de tênis
no bocal do cilindro e a mesma rolou até atingir o êmbolo.
- Vá até o outro lado e eu vou disparar
esta bola em você, então peste atenção na bola e tente pega-la.
Obedeci.
Fui até o outro lado, virei de frente
para o cilindro e fiquei posicionado para pegar a tal bola.
José Reginaldo começou a falar:
- Agora peste atenção quando a bola sair
do canhão em alguns segundos ...
Páahhh, ouvi um disparo do embolo e a
bola apareceu em minha mão esquerda.
Eu não vi a bola, mas eu me lembrava
dela vindo em minha direção e o mais incrível, eu lembrava em câmera lenta.
José Reginaldo veio em minha direção com
um papel na mão.
- Deri, a que distancia esta bola foi arremessada?
José Reginaldo começou um questionário.
- Sei lá há uns 32 metros.
- Deri qual foi a velocidade que esta
bola atingiu?
- Uns 72 quilômetros por hora?
- Deri quanto tempo levou o percurso da
bola?
- 78 centésimos de segundo. Mas não sei
porque respondi isso.
José Reginaldo me entregou o papel que
tinha em suas mãos e nele estava escrito:
32,008 mts, 71,997 km/h, 78cs.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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