No Capítulo
anterior...
- Você tem que capturar o momento da
mensagem. Fernanda falou para Vtec.
- Mas não sabe quando a mensagem foi
disparada. Retrucou Vtec.
- Se souber quando foi disparada você
intercepta. Fernanda.
- Como vai saber se é aquela mensagem?
Vtec.
Percebi que era quase um duelo, e dos
bons. Alguma coisa sairia dali.
- Grava todas e reproduz uma á uma, a
que acionar é ela. Fernanda.
- Podem existir milhares. Vtec.
- Eu disse que era possível, não que era
fácil. Fernanda.
Continuação...
Ambos ficaram mudos, olhando um para o
outro. Alguns segundos depois, até pensei que ambos haviam desligado, Fernanda
se manifestou.
- Eu quero fazer, por favor.
- Tá bom, vamos fazer, mas não temos
garantias. Vtec confirmou.
Olharam para mim, como se aquela pequena
conferencia nunca existira e em uníssono responderam.
- Sim.
Fiquei feliz de tê-los por perto.
Fernanda abriu a ridícula sacola amarela
e tirou uma roupa mais ridícula ainda.
Era composta de uma calça com elástico
na cintura e nos pés, não tinha zíper nem botão na braguilha, parecia um saco
costurado, bem como uma camisa sem abertura na frente, como uma camiseta de
mangas compridas, com elástico também nos punhos. Uma toca ninja muito fechada
que só deixava os olhos aparecerem. Um elmo seria mais ventilado. Um par de
luvas sem dedos, também com elástico nos punhos e meias com pontas, se é que
pode se chamar aquilo de meia, na verdade as luvas e meias se confundiam.
Sem falar da cor. Coisa muito feia. Um
marrom muito duvidoso, acinzentado com aparência de sujo. Com mais de um milhão
de cores apresentados por qualquer computador de brinquedo e ela escolheu a
pior delas.
Era de dar medo.
Era de dar medo.
Todas as peças do mesmo tecido, uma
malha muito fechada, vim a saber depois que se tratava de TNT, um tecido que
parece papel, utilizado para saquinhos, embalagem de presente.
E tudo da mesma, horrorosa, cor.
- O que é isso? Perguntei com cara de
nojo.
- É a sua roupa de invisibilidade.
Respondeu a felicíssima Fernanda.
- Ahhh, com isso eu fico invisível, como
Harry Potter? Perguntei incrédulo segurando a camiseta com a ponta dos dedos.
- Sim. Entusiasmou-se Fernanda.
- Ela é pintada com uma tinta de
alumínio e ferro oxidada, com isto não permite que ondas de rádio ou outras
ondas transpassem, tornando os seus comunicadores invisíveis. Testamos com as
redes WI-FI, celulares e até intercomunicadores e não passou nada.
- Com essa cor eu pensei que impedisse o
“cocô” de passar. Falei ironicamente.
- A cor poderemos mudar depois, vamos
ver a aplicação. Comentou Vtec ligando seu osciloscópio.
Com uma pequena antena em formato de
parabólica ele “varreu” todo meu corpo. Fez anotações e concluiu.
- Você tem oito pontos de comunicação,
mas emissão de ondas que ultrapassam três metros, só dois. Um no ombro direito
e outro nas costas, na altura dos rins. Engraçado...
Vtec parou de falar fez algumas
releituras com a antena, tornou a fazer anotações e continuou.
- Tenho a impressão que você tem todos
os comunicadores em duplicata, mas só a metade está funcionando, a outra metade
está hibernando...
- Deliga o principal para acordar o
secundário. Comentou Fernanda pegando a ridícula calça que trouxera e enrolando
em meu ombro.
Vtec refez a leitura.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
0 comentários:
Postar um comentário