No Capítulo
anterior...
Quem vai me dar petisco? Os doutores da
Poli?
Elen rangeu os dentes que deu para
sentir em toda a extensão da sala, perguntando.
- Eu já te disse que você não tem graça,
por que insiste?
Como bom cachorrinho retribui a
pergunta.
- Au, au. É por que te amo, au, au, por
que resiste. Au, au.
Os Deuses sejam louvados. Tirei um
sorriso da nazista. Elen deu de ombros. Sorriu e deu de ombros.
Saí da sala deixando José Reginaldo com
Elen.
Continuação...
Na recepção, ao passar por Amanda de
Paula ainda brinquei.
- E ai Mandinha? Não quer adotar um
cãozinho escorraçado?
Amanda sorri e eu segui para o térreo.
Não demorou muito para que alguém
abrisse a sala cofre. Eu não tinha crachá nem senha.
Chegando á sala dos doutores, vi que
aquilo estava irreconhecível. Era um corre, corre de dar gosto.
Naquele alvoroço vi Eduardo Soares, meu
chefe de segurança e parceiro de academia.
Eduardo é que veio ao meu encontro.
- Deri. Para o meu bem, por favor, não
se afaste de minha vista. A coisa está tão densa, que não tem espaço para
espirrar.
O anfiteatro fica no mesmo prédio, mas
sua entrada é do outro lado do complexo. Existe uma passagem interna e é para
lá que nos direcionamos, enquanto Eduardo falava ao microfone do de rádio.
- Paulo Fernando e Regina Claudia, eu
estou com Deri no corredor dois, esperem no inicio da ligação. Seu gesto com a
cabeça indicara que alguém do outro lado da comunicação assentiu.
Viramos para a direita seguimos outro
corredor, passamos duas portas e tornamos a virar para a direita. Atrás de
outra porta encontravam-se Paulo Fernando e Regina Claudia.
- Levem o Deri até o anfiteatro e
aguardem novas ordens. Solicitou Eduardo quase que me entregando aos dois.
Nós três fomos pelo corredor longo de
ligação enquanto ainda ouvia Eduardo ao fone, provavelmente com gente lá fora.
- Não se não tiver credencial, não. Está
na lista? Não tem credencial e nem está na lista? É algum jornalista
intrometido, põe ele pra fora.
O longo corredor terminava em outra por
a qual atravessamos sem maiores problemas, subimos uma escada de poucos degraus
e nova porta, esta estava trancada.
Regina Claudia começou a falar no seu
intercomunicador.
- Estamos na porta interna do
anfiteatro. Após alguém falar algo para ela, seguiu-se a senha.
- 5759b. E a porta abriu-se. Do outro
lado esperavam Paulo Rosa e José Ricardo.
Seguimos os cinco por um corredor muito
estreito e cheio de portas, entramos na terceira e uma salinha, tipo camarim,
se mostrou.
Entrei com Regina Claudia e Paulo
Fernando.
Paulo Rosa e José Ricardo ficaram na
porta, do lado de foram.
Passados, vários minutos, quando a coisa
já estava mais que entediante, um som de alto-falante começou á emitir sons,
abafado, do lado de fora.
Eram apresentações e agradecimentos.
Perguntei então á Regina Claudia:
- Eu não deveria estar lá? Eu sou a
estrela principal.
- No seu tempo. Respondeu Regina Claudia
enquanto observava um folheto que estava sob a mesinha de espelhos, de alguma
apresentação anterior.
O tempo foi passando e o nervosismo
aumentando.
Em meio á musicas e comentários
ouviam-se aplausos. E mais comentários e mais aplausos. Percebi que era uma
apresentação gravada, porém não da para ouvir o que estavam falando, a acústica
não permitia.
Regina Claudia levou a mão até o ouvido
e respondeu.
- Ok, estamos prontos.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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