13/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 048


No Capítulo anterior...

Mas não me abati.
- Você quer mesmo, Elen, discutir direitos, vida privada, liberdade, essas coisas? Eu disse encarando Elen.
- Vamos fazer assim. Você diz o que esta te incomodando, como você quer, e negociaremos. O que acha? Elen queria muito que eu falasse naquele momento, mas lembrei de uma conversa com Wilmer, ainda no avião: “Estrategista, poder único de convencimento”.
- Combinado. Vou pensar e te digo, mas não agora, outro dia. Levantei do sofá e fui em direção da porta.
- O Reginaldo está me esperando com meus compromissos e prioridades. E sai da sala fechando a porta em seguida.

Continuação...

Encontrei José Reginaldo com Amanda de Paula, a recepcionista que nos anunciou para Elen.
- Deri, vamos que temos muita coisa para ajustar. Comentou José Reginaldo e eu não entendi nada.
Descemos até o térreo e entramos em uma sala com uma porta grossa e pesada que, só foi aberta depois que José Reginaldo passou seu crachá e digitou uma senha.
Acho que tinham umas vinte pessoas na sala e reconheci algumas.
Alex Baba e Carlos Vessoni que conheci no MIT estavam lá, também Cassia Raquel e Luiz Souza Filho, Nori Almeida e sua inseparável câmera, Ricardo Régis Lima, Cleiton Peroba entre outros.
Todos me viram entrar, sorriram, piscaram ou acenaram com a mão, mas nenhum largou o que estava fazendo.
Fomos até o quadrado onde estava o Luiz Souza, e José Reginaldo perguntou.
- Luiz Souza, a versão 12 da interface ttox4 está testada?
- Testada e todos os modelos responderam com cem por cento de acertos. Respondeu Luiz Souza me fazendo um positivo com a mão direita, piscou um olho e sorriu.
- Devo me preocupar? Perguntei ao Luiz Souza.
- Nenhum pouquinho, você só vai aprender a voar. Respondeu Luiz Souza abrindo ainda mais o sorriso que já era largo.
- Baixe agora. Determinou José Reginaldo me arrastando pelo braço até onde estavam Cássia Raquel e Ricardo Régis.
- Cassia Raquel e Ricardo Régis levem o Deri até a quadra e aplique os modelos de salto e velocidade. Nori. Registre tudo, se não der ao vivo, teremos gravado. Disse José Reginaldo quando o interrompi.
- Modelo, ao vivo, gravado. Se eles sabem o que fazer, não seria bom eu saber também. Eu estava ficando irritado com aquilo.
- Deri, o que você vai aprender e fazer em quinze minutos, eu precisaria de uma semana para te explicar. Confie que você saberá em menos de meia hora. Só te peço meia hora, ok? Ele pareceu sincero.
Fomos nós cinco para uma quadra. Era mesmo uma quadra poliesportiva com as linhas pintadas para basquete, vôlei, futsal e handball. Tinha o teto bem alto e curvado, como um “domo”.
Paramos em uma bancada com computadores e uma tela imensa, umas duzentas polegadas.
Raquel foi a primeira a falar.
- Deri, pegue estas duas esferas que estão na mesa. Apontando para duas bolinhas cinza que estavam sobre a bancada. Eram semelhantes e tinha o tamanho de uma pequena maçã, porém qual foi a minha surpresa, apesar de muito parecidas uma pesava muito, quase um quilo, enquanto a outra nada. Parecia isopor.
Cassia Raquel continuou.
- Esta mais pesada é o seu conhecimento de seu potencial muscular e ósseo das pernas até este momento e a partir de agora você verá este potencial como esta outra esfera, apontando para a mais leve.
Eu ouvia com muita atenção cada letra que a boca de Cassia Raquel liberava.
- Solte as esferas e olhe para a tela.
Vi uma bailarina, agachando e saltando, agachando e saltando.
- Repita este movimento. Solicitou Cassia Raquel.
Não achei que fosse aprender a dançar balé, mas obedeci prontamente.
- Preste atenção para subir e principalmente para descer. O amortecimento da descida é mais importante que o movimento para impulsionar. Fez-me repetir diversas vezes.
Cassia Raquel virou-se para Ricardo Régis que assentiu com a cabeça.
- Agora Deri, esta vendo aquela barra que sustenta o telhado, lá encima, em azul? Perguntou Cassia Raquel.
Nori que estava do outro lado da quadra filmando acendeu um holofote direcionado para o teto deixando o azul da barra mencionada por Cassia Raquel, ainda mais azul.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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