No Capítulo
anterior...
Em uma antessala, uma recepcionista
pegou o telefone ao nos avistar pela porta de vidro, e antes de passarmos esta
porta, já havia desligado.
Entramos na antessala e fomos
informados.
- A Dra. Elen está aguardando, podem
entrar. Disse em uma voz muito tranquila e baixa.
Ao entrar vislumbrei uma sala enorme,
dividida com móveis em três ambientes. Tudo muito bonito e muito bem arranjado.
Percebia-se que era tudo novo e da melhor qualidade.
- Você está podendo, heim Elen?
Provoquei.
Continuação...
- É que precisava de um local adequado
para mostrar você, Deri.
Lembrei que quanto á ironia, eu não
teria chances contra a nazi.
- Bem senhora diretora ou seria
secretária de estado? Desta vez não tentei nada a não ser identificar como
deveria tratar.
- Na frente dos outros, Doutora basta,
aqui pode ser somente Elen. Ela disse sem nenhuma formalidade.
Eu á achei um pouco mais humana, sei lá.
Acho que já não a via há algum tempo.
Elen tomou a palavra.
- Como lhe prometi, ambos fomos
valorizados e ambos temos que continuar assim. Você é funcionário da Escola
Politécnica em tempo integral e será bem pago por isso. O Reginaldo irá lhe
detalhar seus compromissos, testes e prioridades. Qualquer coisa ou situação que
fuja destas prioridades eu tenho que ficar sabendo, entendido?
Pela primeira vez não senti vontade de
bater continência. Alguma coisa mudara naquela mulher.
- Mas eu vou querer algum tempo para mim
nesse seu “tempo integral”. Falei fazendo aspas com os dedos levantados.
- Os terá. Você só precisa estar
disponível para os compromissos da Poli, o resto do tempo faça o que quiser. Eu
estava ficando assustado, Elen estava mudando mesmo.
- Sabe de uma coisa? Não sei se é
impressão minha, mas quanto mais robotizado eu fico, mais humana você parece! E
abri uma gargalhada.
Elen nada respondeu e intimou José
Reginaldo.
- Reginaldo, entregue tudo para o Deri,
encaminhe-o para os testes.
Antes de sair eu ainda falei.
- Estou pensando em reformar meu “AP”,
qual o nome do seu decorador?
- Patrícia David Costa. O
Reginaldo lhe dará o telefone dela. Elen disse displicentemente.
- Ué, mas essa não é a arquiteta do Rodrigo Andrey?
Sabia que estava cutucando o vespeiro, mas não deixaria passar.
Elen levantou-se da cadeira e foi enérgica. Não
comigo...
- Reginaldo, espere lá fora.
Elen veio em minha direção, e não sei
por que, aguardei um tapa que não aconteceu, ao invés disso Elen me pegou pelo
braço e me levou até o sofá do segundo ambiente da sala.
Sentamos e ela falou:
- Deri, você não tem o direito de falar
com o Rodrigo, com a Samantha ou qualquer um de minha vida privada. Agora eu
assustei de vez, ela foi meiga...
Mas não me abati.
- Você quer mesmo, Elen, discutir
direitos, vida privada, liberdade, essas coisas? Eu disse encarando Elen.
- Vamos fazer assim. Você diz o que esta
te incomodando, como você quer, e negociaremos. O que acha? Elen queria muito
que eu falasse naquele momento, mas lembrei de uma conversa com Wilmer, ainda
no avião: “Estrategista, poder único de convencimento”.
- Combinado. Vou pensar e te digo, mas
não agora, outro dia. Levantei do sofá e fui em direção da porta.
- O Reginaldo está me esperando com meus
compromissos e prioridades. E sai da sala fechando a porta em seguida.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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