No Capítulo
anterior...
Eu me apresentei a eles e já fui
elogiando a Ninja de Alexandre.
- Muito bom gosto. Dando um aperto de
mão.
- O pessoal tem elogiado. Respondeu
Alexandre em agradecimento.
- A sua também é uma Ninja. Falei para
Fernando enquanto apertava sua mão.
- Mas a dele é mais bonita. Respondeu
Fernando.
Dei de ombros e sai para a multidão de
motociclistas reunidos.
Continuação...
Este posto é um ponto de encontro
tradicional para quem vai viajar em grupo e principalmente para motociclistas.
Sem ninguém combinar nada, nos fins de
semanas você conta 350 á 450 motos ao mesmo tempo, sem contar o fluxo das que
chegam e saem. O que é constante.
Encontrei vários velhos amigos e entre
eles Mauri Gonçalves e Sébastien David. Este dois eram absurdamente malucos por
motos. Já fizeram de tudo com elas. Eram ídolos de muitos que lá estavam.
Contei a eles o que pretendia e de
imediato concordaram. Atualizamos os números de telefones e nos despedimos.
Fique por lá mais de duas horas,
contando novidades, ouvindo novidades. E resolvi voltar para casa. Minha missão
estava cumprida.
Sinalizei para Alexandre e Fernando e
seguimos de volta.
Não vi o resto do domingo, pois como
passara a noite em claro, desmaiei até a manhã de segunda-feira.
Segunda eu acordei cedo e bem disposto,
fiz a anotações devidas que colhera ontem, domingo, inclusive os tempos do
cronômetro e fui para a academia.
Gleide como sempre com aquele enorme
sorriso dava bom dia aos que á academia chegavam.
Avistei Eduardo Soares na esteira e me
encaminhei até a esteira do lado.
- Bom dia Eduardo. Cumprimentei já
ligando minha esteira em oito quilômetros por hora, muito acelerado para
começar uma corrida.
- Bom dia Deri. Parece que acordou bem
disposto hoje, não? Eduardo se referia á velocidade marcada em minha esteira.
- É verdade, muito bem disposto. Falei
aumentando para doze.
- Fizeram um bom trabalho em você. Por
isso é que você vale tanto. Eduardo estava justificando o esquema de segurança.
- Fico pensando... O que aconteceria se
desse um “olé” em vocês? Sabia a resposta, mas queria ouvir dele.
- Primeiro que é impossível. Você tem um
rastreador. Segundo, nossa segurança é para te proteger, não para não deixa-lo
fugir. E complementou.
- Você me conhece há três anos...
- Há três anos você era meu colega de
academia, não meu segurança, lembra?
Parei a esteira e fui fazer peito.
Vinte minutos depois fui para a ducha.
Passei em casa. Vesti uma roupa adequada e fui com os seguranças para a Cidade
Universitária.
A dupla de seguranças havia trocado
novamente, voltando Paulo Fernando e Regina Claudia.
Em pouco menos de uma hora estava eu
passando pelo corredor da Poli em direção ao salão das bancadas.
José Reginaldo Ramos Ramos foi o
primeiro a me avistar e com palmas compassadas chamou a atenção dos demais que
até então pareciam robozinhos e, um á um virou-se para mim e acompanhou as
palmas compassadas que aos poucos foi ficando mais rápido e mais rápido até que
uma salva disforme aconteceu.
Senti-me lisonjeado, encabulado. Fiquei
sem graça.
Reginaldo se aproximou, me pegou pelo
braço e disse.
- Você tem um pouquinho de cada um
deles. Vamos até a Dra. Elen.
Desta vez não seguimos pelo corredor de
costume e sim subimos dois andares de escadas.
Em uma antessala, uma recepcionista
pegou o telefone ao nos avistar pela porta de vidro, e antes de passarmos esta
porta, já havia desligado.
Entramos na antessala e fomos
informados.
- A Dra. Elen está aguardando, podem
entrar. Disse em uma voz muito tranquila e baixa.
Ao entrar vislumbrei uma sala enorme,
dividida com móveis em três ambientes. Tudo muito bonito e muito bem arranjado.
Percebia-se que era tudo novo e da melhor qualidade.
- Você está podendo, heim Elen?
Provoquei.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
0 comentários:
Postar um comentário