No Capítulo
anterior...
- Então, assim que eu sair você explica
para a Fernanda, não sei se tenho escutas. Terça às dez horas na minha casa,
combinado?
Tirei a folha usada do bloco de
anotações, amassei e coloquei no bolso de Vtec. Devolvi o bloco e a caneta para
Vtec.
Olhei fixamente para os dois e repeti:
- Ninguém pode saber. NINGUÉM.
Continuação...
Os dois de olhos arregalados e
balançando a cabeça afirmativamente, como se fossem aqueles bonequinhos de
mola. Eram esquisitos, mas muito legais.
Abracei os dois.
- Amo vocês, mas preciso ir. Até terça,
tchau.
Dei mais uma volta no salão. Troquei
umas palavras com um e com outro e encontrei Waldir Martani Maria.
- Como está Waldir, tem ido á academia?
Perguntei apontando para seus braços.
Waldir imediatamente levantou os braços
mostrando os bíceps parecidos com os meus.
- Tenho sim, tem que manter a forma, né.
E você? Parece que também está em forma. Respondeu já perguntando.
Ao abraça-los confirmei que suas medidas
eram muito parecidas com as minhas.
- Waldir, eu vou fazer uma reunião como
amigos, na terça em casa. Gostaria que você fosse, é só um bate papo. Sabe.
Estou precisando, aí, de uma ajuda, e...
Fui interrompido por Waldir.
- Nem precisa falar mais nada, o que o
camarada Deri pedir, é uma ordem, estarei lá. Aceitou sem cerimônias.
- Beleza, terça às onze horas, ok?
Depois almoçamos, em casa mesmo.
- Fechado. Estarei lá. Confirmou Waldir.
Antes de me afastar de Waldir avistei
Vanessa e fui ao seu encontro.
- Vanessa Freixeira, há quanto tempo?
Tudo bem? Já fui logo abraçando.
- Deri, como você está bem! Quando a
Patrícia me ligou eu nem acreditei. Que bom te ver.
Realmente fazia muito tempo que não nos
víamos. Ela é uma profissional de fisioterapia e RP.
Nós nos conhecemos em minhas
recuperações pós-operatórias, dos acidentes que tive.
Como ficamos muito tempo juntos criamos
um vínculo forte de amizade e confiança.
- Vou precisar dos seus serviços. Eu
ando com uma dorzinha nas costas. Quer almoçar em casa, terça-feira?
- Terça é um dia tranquilo para mim.
Afirmou Vanessa e continuou.
- Pode ser. Terça. Almoçamos e você
conta as novidades. Terminou a frase acenando para Gleide, da academia.
- Já encontrou sua amiga? Vai lá
conversar com ela. Você encontrará outros da academia aqui. Depois nos falamos.
E a liberei para a conversa.
A festa rolou bem.
Pouco depois da meia noite fiz um “quase
discurso” de agradecimento e sai de fininho sem ninguém perceber. Apesar de que
a festa estava legal faltava-me alguma coisa, e não sabia bem o que era.
Regina Claudia que estava lá dentro,
misturada aos outros saiu comigo, e lá fora no carro, Paulo Fernando aguardava
apenas o meu sinal para ligar o veículo.
Foi o que fez a me ver sair com Regina
Claudia. Entramos no carro e saímos.
Avisei que estava cansado e fomos para
casa. Devido á hora e pouco transito chegamos logo.
Subi e assim que adentrei liguei o
computador, mas algo me dizia que não deveria buscar o que queria, pelo menos
não na minha rede.
Lembrei que tinha a senha da rede de
Vicente Freitas, meu vizinho, dois andares acima. Certa vez em conversas sobre
operadoras de cabo e telefonia decidimos trocar as senhas á fim de não ficarmos
na mão por qualquer motivo.
Como eu estava fazendo algo que alguns
poderiam não gostar e poderia estar sendo monitorado, não quis dar chance ao
azar.
A rede de Vicente estava ativa e muito
boa. Comecei minhas pesquisar.
Assustei quando ouvi barulho no corredor
e alguém tentava abrir a porta. Fechei rapidamente todas as janelas de pesquisa
e aguardei a porta abrir. Neste momento segurando a respiração.
A porta se abriu e ouvi ainda do
corredor.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
0 comentários:
Postar um comentário