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28/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 061


No Capítulo anterior...

- Deri, a que distancia esta bola foi arremessada? José Reginaldo começou um questionário.
- Sei lá há uns 32 metros.
- Deri qual foi a velocidade que esta bola atingiu?
- Uns 72 quilômetros por hora?
- Deri quanto tempo levou o percurso da bola?
- 78 centésimos de segundo. Mas não sei porque respondi isso.
José Reginaldo me entregou o papel que tinha em suas mãos e nele estava escrito:
32,008 mts, 71,997 km/h, 78cs.

Continuação...

- Deri você errou, mas foi por muito pouco. José Reginaldo estava sorrindo.
- Do que mais sou capaz?
- Muito, meu jovem, muito.
Voltamos para a sala cofre, peguei outro daqueles tablets e comecei a pesquisar. José Reginaldo estava próximo e percebi que, no tablet em suas mãos, entrara no endereço de controle do “liga/desliga”. Em alguns segundos apertei novamente o botão do gravador que carregava.
Quando José Reginaldo saiu avisei que ficaria mais um pouco. Algumas pessoas ainda se encontravam por lá.
Li sobre a experiência de hoje: componentes matemáticos e interface neural.
“Foi desenvolvido recentemente pela USP de São Carlos um chip de carbeto de silício (Sic) com a capacidade de interpretar estímulos e, implantado no cérebro, processa imagens e sons captados pelos olhos e ouvidos.”
Sendo o carbeto de silício aceito pelo organismo, outros componentes eletrônicos foram desenvolvidos e implantados no cérebro e estes, interpretam impulsos elétricos gerando movimentos musculares.
Estes componentes funcionariam até mesmo como transmissores e receptores bluetooth, dispensando o uso de fios ou nervos, gerando o movimento diretamente no músculo.
Fiquei lendo por horas e já quase de madrugada resolvi ir para casa. Guardei o tablet na pequena mochila que carregava e fui pegar a moto que estava lá fora estacionada.
Acenei para os seguranças que de imediato começaram a me seguir.
Cheguei á minha casa rapidamente, pois dada a hora tardia nada havia de transito. Tomei um banho e fui dormir. Estava exausto.
Já pela manhã acordei descansado e bem disposto. Tomei um excelente dejejum preparado por Aracy e fui para a academia.
Aquela caminhada matinal me fazia um bem danado. Ao passar por baixo de uma aroeira, uma arvore comum nas calçadas de São Paulo, apanhei um punhado de pimenta rosa. Esfreguei entre as mãos e fui cheirando até a academia. Aquela pimenta rosa em um assado era excepcional.
Na academia o sorriso de Gleide dava bom dia. Fui para a esteira me aquecer.
Coisa de vinte minutos depois chegou ao meu lado uma linda negra de corpo escultural. Era mais alta que eu que tenho um e oitenta e cinco. Tinha um corpo muito bem definido e totalmente esculpido em academias. Nada nela era artificial.
Sua voz feminina e firme chamou-me a atenção para seu rosto, que devido ao corpo, ainda não havia atentado.
- Oi Deri, sentiu minha falta?
-Nídia? Quando voltou ao Brasil? Perguntei perplexo.
Nídia Saraiva foi minha personal no MIT e devido o tempo menos quente de Massachusetts, o agasalho de ginastica nunca permitira ver todo aquele corpo. Não com essa riqueza de detalhes que a malha supplex expunha neste momento.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

27/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 060


No Capítulo anterior...

Apanhei um tablet dos muitos que tinha nas bancadas, inseri o endereço que David Siqueira me passará da última vez que aqui estive.
Foquei-me em ler tudo sobre conectores, chaves e dispositivos neurais. Sobre este último me debrucei com mais atenção e quanto mais eu lia mais ficava impressionado.
Algo sobre telemetria e módulo de calculo interagindo com neurônios. Como a ciência está avançada, será que vão colocar isso em mim, pensei.
Passado umas três horas senti uma mão sobre os ombros. Era José Reginaldo.
- E aí Deri? Passando o tempo ou estudando?

Continuação...

- Estou fascinado com essas coisa que vocês fazem aqui. Um dia isso será possível? Perguntei entusiasmado.
E percebendo este meu entusiasmo, José Reginaldo olhou para o relógio que marcava dezenove horas e quarenta e oito minutos.
Pegou o telefone, discou um número e perguntou:
- Amanda, é José Reginaldo. A doutora Elen está?
- Não ela já se foi, faz uns quarenta minutos.
- Volta hoje?
- Não. Posso anotar redado, se desejar.
- Não, não. Não precisa, falo com ela amanhã, boa noite.
José Reginaldo sentou-se eu uma cadeira á minha frente, pegou o tablet que estava em minhas mãos, digitou um endereço que pediu login e senha.
Instintivamente enfiei a mão no bolso e posicionei meu dedo sobre o botão de gravação. Estava carregando comigo o gravador de sinais que Fernanda havia me entregue, ainda hoje.
José Reginaldo não percebera quanta atenção eu dispensava para aquela navegação.
Percebi que era hora, acionei o gravador.
- Pronto. Comentou José Reginaldo ao mesmo tempo em que eu acionava o botão, fazendo com que a gravação parasse.
- Venha comigo. José Reginaldo levantou-se e fomos para fora daquela sala.
Seguimos pelo corredor em direção á quadra, más entramos em outra porta. Outra passagem.
Era um local grande como a quadra, mas cheia de equipamentos, bancadas e outras coisas que não consegui identificar.
A bancada que paramos tinha um tubo cilíndrico, o qual José Reginaldo tencionou uma mola que puxou uma espécie de êmbolo.
Junto ao cilindro foi ligada uma pistola que ascendeu uma lâmpada vermelha e seguiu-se uma explicação:
- Este é um canhão de lançamento. Vou colocar uma bolinha nesta ponta e disparas. Apontando para o cilindro.
- Esta é uma pistola que mede distância e velocidade de objetos em movimento.
José Reginaldo colocou uma bola de tênis no bocal do cilindro e a mesma rolou até atingir o êmbolo.
- Vá até o outro lado e eu vou disparar esta bola em você, então peste atenção na bola e tente pega-la.
Obedeci.
Fui até o outro lado, virei de frente para o cilindro e fiquei posicionado para pegar a tal bola.
José Reginaldo começou a falar:
- Agora peste atenção quando a bola sair do canhão em alguns segundos ...
Páahhh, ouvi um disparo do embolo e a bola apareceu em minha mão esquerda.
Eu não vi a bola, mas eu me lembrava dela vindo em minha direção e o mais incrível, eu lembrava em câmera lenta.
José Reginaldo veio em minha direção com um papel na mão.
- Deri, a que distancia esta bola foi arremessada? José Reginaldo começou um questionário.
- Sei lá há uns 32 metros.
- Deri qual foi a velocidade que esta bola atingiu?
- Uns 72 quilômetros por hora?
- Deri quanto tempo levou o percurso da bola?
- 78 centésimos de segundo. Mas não sei porque respondi isso.
José Reginaldo me entregou o papel que tinha em suas mãos e nele estava escrito:
32,008 mts, 71,997 km/h, 78cs.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

26/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 059


No Capítulo anterior...

Aracy veio informar, novamente, que alguém estava na portaria.
Era Vanessa Freixeira, que de imediato entendeu a barulheira e meu objetivo, após uma rápida explicação.
Vanessa deveria fazer com que Waldir se comportasse fisicamente como eu. Gestos, movimentos e postura. Há distância, deveriam olhar para Waldir e me ver.
Vanessa e Waldir tiraram de letra. Ele estava muito parecido comigo e pela primeira vez, observei minhas manias, meus cacoetes, meus gestos.
Eu não fiquei cem por cento, contente com esta descoberta.

Continuação...

Falamos por mais umas duas horas e o silencio voltou á rondar minha casa. Que alívio. Mas era a única maneira de não sermos ouvidos caso tivéssemos escutas.
Sentamos á mesa. Deliciamo-nos com a refeição de Aracy e falamos apenas amenidades.
Terminamos o almoço e nos despedimos.
Vtec entregou para cada um de nós um cartão que acabara de imprimir, e nele havia a frase:
“A amizade que nos uniu será o suficiente para manter-nos unidos”.
Sorríamos ao ler o cartão, porém, ficamos sérios quando liamos o verso.
Era uma combinação fantástica das doze palavras da frase, tornando-se um código de conversa conforme sua disposição.
Entendemos de imediato seu funcionamento e como deveríamos usar para evitar que outros soubessem do que se tratava.
- Decorem e destruam. Falou Vtec.
Já era meio da tarde e nada tinha para fazer, decidi ir para a Poli. Vesti o macacão de couro, pois iria de moto e quanto mais os seguranças se acostumassem como esta vestimenta, melhor.
Passei devagar por eles, os quais começaram a me seguir. Fui de boa, o que facilitava para eles me seguirem.
O trânsito estava bom e chegamos rápido. Fui para a sala com porta de cofre e não consegui entrar, decidir subir para falar com a “gestapo”.
Amanda estranhou minha chegada solo, e perguntou o que desejava.
- Vim só visitar você, mas como já estou aqui, posso falar com Elen? Quase irônico.
- Ela não está no momento, mas tenho ordens de atendê-lo no que for. Amanda foi muito solícita.
- Eu quero um crachá para aquela sala de porta verde com senha, você tem?
Prontamente Amanda ligou para alguém explicou a situação, agradeceu e desligou.
- O Senhor Eduardo está vindo para resolver, quer água, café, chá?  Apontando para o canto da sala onde tinha uma mesinha com tudo isso e mais um prado de biscoitos.
Eu me servi de água e senteis em um enorme sofá de almofadas brancas e muito macias.
Em menos de quinze minutos estava Eduardo me explicando normas de segurança, me entregou um crachá e informou a senha 7676.
- Este chacha e senha abrirão algumas portas e outras não. Não faça nada para perder este acesso. Eduardo foi incisivo.
Apanhei um tablet dos muitos que tinha nas bancadas, inseri o endereço que David Siqueira me passará da última vez que aqui estive.
Foquei-me em ler tudo sobre conectores, chaves e dispositivos neurais. Sobre este último me debrucei com mais atenção e quanto mais eu lia mais ficava impressionado.
Algo sobre telemetria e módulo de calculo interagindo com neurônios. Como a ciência está avançada, será que vão colocar isso em mim, pensei.
Passado umas três horas senti uma mão sobre os ombros. Era José Reginaldo.
- E aí Deri? Passando o tempo ou estudando?

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

25/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 058


No Capítulo anterior...

Vtec faz novas varreduras em meu corpo e constatou que o secundário, o das costas, estava transmitindo.
- Coloque toda a camisa. Ordenou Vtec.
Em segundos a luz vermelha do LED ficou verde. Achei que tivesse terminado, mas Vtec e Fernanda não piscavam, não estou bem certo se eles respiravam.
Vtec refez leituras em meu corpo, fez leituras na caixinha, tornou a fazer leituras em meu corpo.
- Tire a camisa, mas deixe o ombro coberto. Insistiu Vtec.
Repetimos isso por mais de dez vezes e por fim Vtec deu o veredito.
- EUREKA. Conseguimos.

Continuação...

Na ideia geral e pelo que eu entendi, ficou assim:
Tenho uma roupa horrível que não permite ondas de comunicação entrar ou sair de mim. Foi criado um dispositivo que simula minha localização. Era quase tudo que eu queria, exceto uma coisa.
- Fernanda, como eu vou andar pela rua com essa roupa ridícula?
Fernanda foi rápida e lógica como só ela, Vtec e meia dúzia de Nerds seriam.
- Pode dizer que está indo á uma festa á fantasia.
Somos interrompidos por Aracy que faz sinal de que o interfone está tocando.
Era Waldir Martani Maria.
Ele subiu e expliquei para ele que o motivo daquela barulheira, que aquele som alto era para disfarçar se tivéssemos escutas.
Expliquei, também, á ele que queria um sósia de corpo e como ele tinha as mesmas dimensões que eu, se aceitaria.
- Claro Deri. Pode contar comigo. Confirmou meu amigo Waldir.
De imediato fomos fazer um teste.
Waldir vestiu minha roupa de couro, macacão e luvas, pegou meu capacete e as chaves da moto.
Vtec ligou a caixinha preta.
Eu vesti meu ridículo uniforme. Pela primeira vez, completo. Eu me senti o ET do filme.
A luz verde estava acesa e Waldir á prendeu no sinto. Desceu pegou a moto e saiu.
Dá janela vi quando o carro dos seguranças saiu atrás de Waldir, quer dizer de mim.
Comemoramos.
Não tínhamos muito que fazer na próxima meia hora, tempo em que combinei com Waldir para voltar.
Enquanto isto, Fernanda e Vtec faziam filtros, no notebook, para o tal gravador de sinais que eu levaria para a Poli.
Passou o tempo e Waldir retornou. Atrás dele o carro com os seguranças. Primeira parte concluída, vamos para a segunda.
Vesti um agasalho largo e com capuz sobre o uniforme, cor de cocô, e fui até a padaria, dois quarteirões de distância.
Meu objetivo era comprar pão para disfarçar e voltar, mas não tive coragem. Mesmo todo coberto. Entrar na padaria usando aquela toca ninja que só deixavam meus olhos para fora, sem chances.
Voltei e constatei que não fora seguido. Segunda etapa completa.
Eu já sou um cara invisível. Já tenho dublê de corpo e de localizador, e aquela maldita roupa me incomodava muito.
Aracy veio informar, novamente, que alguém estava na portaria.
Era Vanessa Freixeira, que de imediato entendeu a barulheira e meu objetivo, após uma rápida explicação.
Vanessa deveria fazer com que Waldir se comportasse fisicamente como eu. Gestos, movimentos e postura. Há distância, deveriam olhar para Waldir e me ver.
Vanessa e Waldir tiraram de letra. Ele estava muito parecido comigo e pela primeira vez, observei minhas manias, meus cacoetes, meus gestos.
Eu não fiquei cem por cento, contente com esta descoberta.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

23/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 057


No Capítulo anterior...

- Você tem oito pontos de comunicação, mas emissão de ondas que ultrapassam três metros, só dois. Um no ombro direito e outro nas costas, na altura dos rins. Engraçado...
Vtec parou de falar fez algumas releituras com a antena, tornou a fazer anotações e continuou.
- Tenho a impressão que você tem todos os comunicadores em duplicata, mas só a metade está funcionando, a outra metade está hibernando...
- Deliga o principal para acordar o secundário. Comentou Fernanda pegando a ridícula calça que trouxera e enrolando em meu ombro.
Vtec refez a leitura.

Continuação...

- Isso! Isso! Vtec verbalizou uma emoção de contentamento.
- Ao bloquear a comunicação do principal o outro começou a transmitir, libere o ombro, agora, Fernanda. Solicitou Vtec.
- Isso! Isso! Repetiu Vtec.
Ele tirou seu notebook daquela “malona” e começou á escrever códigos de programação, ficou ali, perdido, por um bom tempo, enquanto eu contava minhas façanhas do dia anterior, para Fernanda.
Contei também que hoje pela manhã, tentei corre como ontem, mas não consegui.
Fernanda então começou á contar o plano, ao mesmo tempo em que o desenhava mentalmente.
Estávamos muito próximos em volta do notebook de Vtec e não poderia ser diferente, com aquele som muito alto, não ouviríamos um ao outro se houvesse maior distância entre nós.
- Dá próxima vez você for lá, levará um gravador de ondas...
- Na mala, na mala. Vtec interrompeu Fernanda apontando sua mala.
Fernanda enfiou a mão na mala e após observar e mexer em seu interior tirou um aparelhinho pouco menor que um celular, Preto e com fita isolante ao redor, tinha apenas um botão em sua lateral.
- Você levará isto, e ao perceber que será acionado, você aperta este botão. Quanto menor o tempo de gravação, menor a quantidade de sinais, logo mais fácil será isolá-lo e o mesmo quando perceber que será desligado. Terminou Fernanda.
- Pronto, vamos transferir agora. Comentou Vtec pegando outra caixinha dentro da mala, desta vez um pouco maior que um celular.
Abriu a tal caixinha com ajuda de uma chave de fendas. Dentro havia componentes eletrônicos, bateria e um cartão de memória encaixado.
Tirou o cartão de memória e o introduziu em seu notebook, copiou programa, que acabara de escrever, para o cartão de memória e o reintroduziu na caixinha.
Apertou um botão no centro da caixinha e um LED vermelho ascendeu.
- Deri, ponha a camisa para cobrir apenas os ombros. Disse Vtec com o osciloscópio na mão.
Obedeci colocando aquilo em mim.
Nós olhamos para a caixinha e nada mudou o LED vermelho continuava aceso.
Vtec faz novas varreduras em meu corpo e constatou que o secundário, o das costas, estava transmitindo.
- Coloque toda a camisa. Ordenou Vtec.
Em segundos a luz vermelha do LED ficou verde. Achei que tivesse terminado, mas Vtec e Fernanda não piscavam, não estou bem certo se eles respiravam.
Vtec refez leituras em meu corpo, fez leituras na caixinha, tornou a fazer leituras em meu corpo.
- Tire a camisa, mas deixe o ombro coberto. Insistiu Vtec.
Repetimos isso por mais de dez vezes e por fim Vtec deu o veredito.
- EUREKA. Conseguimos.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
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22/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 056


No Capítulo anterior...

- Você tem que capturar o momento da mensagem. Fernanda falou para Vtec.
- Mas não sabe quando a mensagem foi disparada. Retrucou Vtec.
- Se souber quando foi disparada você intercepta. Fernanda.
- Como vai saber se é aquela mensagem? Vtec.
Percebi que era quase um duelo, e dos bons. Alguma coisa sairia dali.
- Grava todas e reproduz uma á uma, a que acionar é ela. Fernanda.
- Podem existir milhares. Vtec.
- Eu disse que era possível, não que era fácil. Fernanda.

Continuação...

Ambos ficaram mudos, olhando um para o outro. Alguns segundos depois, até pensei que ambos haviam desligado, Fernanda se manifestou.
- Eu quero fazer, por favor.
- Tá bom, vamos fazer, mas não temos garantias. Vtec confirmou.
Olharam para mim, como se aquela pequena conferencia nunca existira e em uníssono responderam.
- Sim.
Fiquei feliz de tê-los por perto.
Fernanda abriu a ridícula sacola amarela e tirou uma roupa mais ridícula ainda.
Era composta de uma calça com elástico na cintura e nos pés, não tinha zíper nem botão na braguilha, parecia um saco costurado, bem como uma camisa sem abertura na frente, como uma camiseta de mangas compridas, com elástico também nos punhos. Uma toca ninja muito fechada que só deixava os olhos aparecerem. Um elmo seria mais ventilado. Um par de luvas sem dedos, também com elástico nos punhos e meias com pontas, se é que pode se chamar aquilo de meia, na verdade as luvas e meias se confundiam.
Sem falar da cor. Coisa muito feia. Um marrom muito duvidoso, acinzentado com aparência de sujo. Com mais de um milhão de cores apresentados por qualquer computador de brinquedo e ela escolheu a pior delas. 
Era de dar medo.
Todas as peças do mesmo tecido, uma malha muito fechada, vim a saber depois que se tratava de TNT, um tecido que parece papel, utilizado para saquinhos, embalagem de presente.
E tudo da mesma, horrorosa, cor.
- O que é isso? Perguntei com cara de nojo.
- É a sua roupa de invisibilidade. Respondeu a felicíssima Fernanda.
- Ahhh, com isso eu fico invisível, como Harry Potter? Perguntei incrédulo segurando a camiseta com a ponta dos dedos.
- Sim. Entusiasmou-se Fernanda.
- Ela é pintada com uma tinta de alumínio e ferro oxidada, com isto não permite que ondas de rádio ou outras ondas transpassem, tornando os seus comunicadores invisíveis. Testamos com as redes WI-FI, celulares e até intercomunicadores e não passou nada.
- Com essa cor eu pensei que impedisse o “cocô” de passar. Falei ironicamente.
- A cor poderemos mudar depois, vamos ver a aplicação. Comentou Vtec ligando seu osciloscópio.
Com uma pequena antena em formato de parabólica ele “varreu” todo meu corpo. Fez anotações e concluiu.
- Você tem oito pontos de comunicação, mas emissão de ondas que ultrapassam três metros, só dois. Um no ombro direito e outro nas costas, na altura dos rins. Engraçado...
Vtec parou de falar fez algumas releituras com a antena, tornou a fazer anotações e continuou.
- Tenho a impressão que você tem todos os comunicadores em duplicata, mas só a metade está funcionando, a outra metade está hibernando...
- Deliga o principal para acordar o secundário. Comentou Fernanda pegando a ridícula calça que trouxera e enrolando em meu ombro.
Vtec refez a leitura.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
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21/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 055


No Capítulo anterior...

Mal fechei a porta e o interfone tocou. Pela janela avistei a portaria e lá embaixo estavam Vtec Honda e Fernanda Furlan.
Atendi o interfone e pedi que subissem.
Vtec carregava uma mala preta enorme. Parecia um propagandista. Aqueles que vão á consultórios médicos cheios de amostra grátis.
Fernanda tinha nas mãos uma sacola plástica amarela daquelas dadas em lojas de roupas.
Esses meus amigos eram gênios, mas tinham um péssimo gosto para as coisas que carregavam, pelo menos no visual.

Continuação...

Antes de qualquer coisa liguei o aparelho de som, achei um CD do Aerosmith e coloquei para tocar. Aumentei o volume para um pouco á mais do que estava acostumado.
Liguei a TV, coloque um DVD de musicais da Broadway, também em um volume alto.
- Agora já dá para conversarmos, falei nos ouvidos de Fernanda e Vtec.
Comecei logo a contar o que acontecera no dia anterior.
- Então eu saltei muito, muito alto, mais de dez metros e corri á quarenta e nove e meio quilômetros por hora. Igual á um Guepardo, sabe...
- Meio pardo. Interrompeu-me Vtec.
- Hã? Eu, que comentava entusiasmado sem nem mesmo tomar folego, o perdi.
Continuou Vtec:
- Um Guepardo adulto chega á uma velocidade de cem á cento e cinco quilômetros por hora, se você chegou á quarenta e nove e meio quilômetros por hora, chegou á metade da velocidade do Guepardo então meio. Meio pardo.
Achei ridícula aquela explicação, mas em se tratando de Vtec...
Era assim o seu senso de humor.
- Diga uma coisa, é possível um dispositivo de liga desliga? Perguntei já sabendo a resposta.
Fernanda se antecipou desta vez.
- Em bomba de gasolina tem.
E continuou.
- O frentista fica á distancia e com um controle remoto ele liga um chip na bomba que altera o valor e conteúdo que realmente despejou no tanque do carro. Completou.
- Tem como saber como isso é feito?
- Não. Respondeu Vtec.
- Sim. Respondeu Fernanda quase que sobre o não de Vtec.
Um olhou para o outro e tornaram a responder. Repetiu-se invertido.
- Sim. Vtec.
- Não. Fernanda, coincidindo as falas.
Fiquei pasmo olhando os dois que se entreolhavam.
- Você tem que capturar o momento da mensagem. Fernanda falou para Vtec.
- Mas não sabe quando a mensagem foi disparada. Retrucou Vtec.
- Se souber quando foi disparada você intercepta. Fernanda.
- Como vai saber se é aquela mensagem? Vtec.
Percebi que era quase um duelo, e dos bons. Alguma coisa sairia dali.
- Grava todas e reproduz uma á uma, a que acionar é ela. Fernanda.
- Podem existir milhares. Vtec.
- Eu disse que era possível, não que era fácil. Fernanda.

  Continua...


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Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
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20/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 054


No Capítulo anterior...

Fizemos todo o trajeto de volta até a sala forte e lá voltei a ler os documentos sobre mim, quer dizer, sobre o projeto.
Passavam das onze horas da noite quando decidi ir para casa. Acenei para o pessoal que ainda estava na sala e sai.
Na porta meus fieis escudeiros me aguardavam. Claudia Regina caminhava ao meu lado enquanto Paulo Fernando ia á frente para pegar o carro.
Estava exausto. Aquela leitura toda me consumiu. Fomos para casa e logo dormi.

Continuação...

Na manhã seguinte acordei bem disposto e nem eram sete horas. Tomei o maravilhoso café da Aracy e fui para a academia.
Como sempre o sorriso de Gleide era algo agradável pela manhã. Fui direto para a esteira fazer um aquecimento.
Comecei com sete quilômetros por hora depois aumentei para doze. Em três minutos coloquei em dezoito. Já estava aquecido e resolvi testar a esteira. De verdade.
Aumentei para vinte quilômetros por hora e senti que meu corpo suportaria mais, muito mais. Vinte e dois e me esforçava bastante para não ir para traz.
“O que estaria acontecendo, cheguei a quarenta e nove ontem”, pensei.
Forcei ainda mais até que tive que segurar na barra para não ir para fora da esteira. Lá da frente Gleide percebeu minha dificuldade e veio ao meu encontro.
- Está querendo ganhar a maratona? Perguntou com a intenção de me auxiliar, não de “zuar”.
- Tem alguma coisa errada. Respondi por reflexo.
- Mas o Sr. Daniel Gomes disse que estava tudo ok, você tem certeza. Gleide ficou preocupada.
- Não. Com a esteira está tudo bem. É algo errado comigo. Quer dizer. Está tudo bem comigo, é que...
- Deixa pra lá. Está tudo bem, Gleide. Eu é que me equivoquei. Tentei deixar a Gleide mais tranquila.
Gleide retornou para sua mesa na portaria.
A esteira já estava desligada e eu aquecido e para o tira-teima ensaiei o agachamento de balé que aprendi ontem.
Olhei para o teto e vi que era bem mais baixo que o da quadra da Poli. Não passava de cinco metros. Fácil.
Saltei.
Não passei de um metro de altura, ou se passei foi muito pouco.
As palavras de José Reginaldo gritaram em minha cabeça: “Pessoal, terminamos, podem desligar”. Eu tinha um dispositivo de liga e desliga. Mas como, quando e onde estaria?
Fiz mais alguns exercícios de peito e braços, tomei uma ducha e fui para casa.
Mal fechei a porta e o interfone tocou. Pela janela avistei a portaria e lá embaixo estavam Vtec Honda e Fernanda Furlan.
Atendi o interfone e pedi que subissem.
Vtec carregava uma mala preta enorme. Parecia um propagandista. Aqueles que vão á consultórios médicos cheios de amostra grátis.
Fernanda tinha nas mãos uma sacola plástica amarela daquelas dadas em lojas de roupas.
Esses meus amigos eram gênios, mas tinham um péssimo gosto para as coisas que carregavam, pelo menos no visual.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

19/02/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 053


No Capítulo anterior...

Perguntei então á Regina Claudia:
- Eu não deveria estar lá? Eu sou a estrela principal.
- No seu tempo. Respondeu Regina Claudia enquanto observava um folheto que estava sob a mesinha de espelhos, de alguma apresentação anterior.
O tempo foi passando e o nervosismo aumentando.
Em meio á musicas e comentários ouviam-se aplausos. E mais comentários e mais aplausos. Percebi que era uma apresentação gravada, porém não da para ouvir o que estavam falando, a acústica não permitia.
Regina Claudia levou a mão até o ouvido e respondeu.
- Ok, estamos prontos.

Continuação...

Virou para mim e disse:
- Deri, cinco minutos. Vista isto. Entregando-me uma caixa que já estava na sala.
Eram roupas de esporte parecidas com aquela que os atletas que fazem ginastica olímpica, talvez argolas ou cavalo. Havia uma regata branca, uma calça azul e tênis e meias brancas.
As vesti e em seguida saímos pelo corredor e subimos outro lance de escadas. Estávamos atrás da cortina no palco e dali avistei no palco, uma mesa com quatro pessoas, outra cadeira no centro e uma plateia repleta.
Á mesa estavam Elen Peres, José Willian Baptistella, Ronaldo Ambrosio e Valdenei Rodrigues Oliveira.
Neste momento uma voz do palco anuncia.
- E com vocês, O HOMEM DO FUTURO. Iniciou-se um demorado aplauso.
- É sua vez. Falou Regina Claudia enquanto me dava um leve empurrão.
Entrei no palco sorrindo, mesmo que não quisesse sorrir não conseguiria. Agradeci algumas vezes com a cabeça e me dirigi para a cadeira no centro do palco.
Elen fez um gesto que entendi que deveria sentar ali, e sentei.
Aberta a sessão de perguntas, todas dirigidas á mim, porém, sempre um professor doutor da área da pergunta á respondia. Eram seis ou sete doutores que já portavam um microfone. Eu nenhum.
Todas as perguntas tinham cunho técnico e as respostas eram as mais genéricas, pois ficaria muito restrita se houvesse aprofundamento.
Eu particularmente acho que apresentações científicas têm o objetivo principal de confundir e complicar, assim a coisa torna-se mais importante.
Eu ameacei a levantar por duas vezes que perguntas foram feitas sobre minha capacidade motora, mas o dedo em riste e o olhar de raios de Elen não permitiram.
Foram as mesmas duas vezes que fiz o cachorrinho para ela.
Muitos perguntaram outros tantos responderam, ouve uma salva de palmas e saímos do palco.
- Elen o que eu fiquei fazendo naquela cadeira? Teria sido mais interessante uma boneca inflável! Falei com desdém.
- Você fez o que era para ser feito. E saiu sob um arsenal de flash e microfones de repórteres que aguardavam. Antes, porém, cochichou algo no ouvido de José Reginaldo que veio imediatamente em minha direção.
Ele me segurou no braço, levou-me para o outro lado na direção á porta que entrei.
- Você não sai por aqui, é por lá. E encontramos os inseparáveis Paulo Fernando e Claudia Regina.
Eles abriram a porta e enquanto passávamos ouvi José Reginaldo ao rádio.
- Pessoal, terminamos, podem desligar.
Fizemos todo o trajeto de volta até a sala forte e lá voltei a ler os documentos sobre mim, quer dizer, sobre o projeto.
Passavam das onze horas da noite quando decidi ir para casa. Acenei para o pessoal que ainda estava na sala e sai.
Na porta meus fieis escudeiros me aguardavam. Claudia Regina caminhava ao meu lado enquanto Paulo Fernando ia á frente para pegar o carro.
Estava exausto. Aquela leitura todo me consumiu. Dormi logo.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/