No Capítulo
anterior...
- Deri, a que distancia esta bola foi
arremessada? José Reginaldo começou um questionário.
- Sei lá há uns 32 metros.
- Deri qual foi a velocidade que esta
bola atingiu?
- Uns 72 quilômetros por hora?
- Deri quanto tempo levou o percurso da
bola?
- 78 centésimos de segundo. Mas não sei
porque respondi isso.
José Reginaldo me entregou o papel que
tinha em suas mãos e nele estava escrito:
32,008 mts, 71,997 km/h, 78cs.
Continuação...
- Deri você errou, mas foi por muito
pouco. José Reginaldo estava sorrindo.
- Do que mais sou capaz?
- Muito, meu jovem, muito.
Voltamos para a sala cofre, peguei outro
daqueles tablets e comecei a pesquisar. José Reginaldo estava próximo e percebi
que, no tablet em suas mãos, entrara no endereço de controle do “liga/desliga”.
Em alguns segundos apertei novamente o botão do gravador que carregava.
Quando José Reginaldo saiu avisei que
ficaria mais um pouco. Algumas pessoas ainda se encontravam por lá.
Li sobre a experiência de hoje:
componentes matemáticos e interface neural.
“Foi desenvolvido recentemente pela USP
de São Carlos um chip de carbeto de silício (Sic) com a capacidade de
interpretar estímulos e, implantado no cérebro, processa imagens e sons
captados pelos olhos e ouvidos.”
Sendo o carbeto de silício aceito pelo
organismo, outros componentes eletrônicos foram desenvolvidos e implantados no
cérebro e estes, interpretam impulsos elétricos gerando movimentos musculares.
Estes componentes funcionariam até mesmo
como transmissores e receptores bluetooth, dispensando o uso de fios ou nervos,
gerando o movimento diretamente no músculo.
Fiquei lendo por horas e já quase de
madrugada resolvi ir para casa. Guardei o tablet na pequena mochila que
carregava e fui pegar a moto que estava lá fora estacionada.
Acenei para os seguranças que de
imediato começaram a me seguir.
Cheguei á minha casa rapidamente, pois
dada a hora tardia nada havia de transito. Tomei um banho e fui dormir. Estava
exausto.
Já pela manhã acordei descansado e bem
disposto. Tomei um excelente dejejum preparado por Aracy e fui para a academia.
Aquela caminhada matinal me fazia um bem
danado. Ao passar por baixo de uma aroeira, uma arvore comum nas calçadas de
São Paulo, apanhei um punhado de pimenta rosa. Esfreguei entre as mãos e fui
cheirando até a academia. Aquela pimenta rosa em um assado era excepcional.
Na academia o sorriso de Gleide dava bom
dia. Fui para a esteira me aquecer.
Coisa de vinte minutos depois chegou ao
meu lado uma linda negra de corpo escultural. Era mais alta que eu que tenho um
e oitenta e cinco. Tinha um corpo muito bem definido e totalmente esculpido em
academias. Nada nela era artificial.
Sua voz feminina e firme chamou-me a
atenção para seu rosto, que devido ao corpo, ainda não havia atentado.
- Oi Deri, sentiu minha falta?
-Nídia? Quando voltou ao Brasil?
Perguntei perplexo.
Nídia Saraiva foi minha personal no MIT
e devido o tempo menos quente de Massachusetts, o agasalho de ginastica nunca
permitira ver todo aquele corpo. Não com essa riqueza de detalhes que a malha
supplex expunha neste momento.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/