No Capítulo
anterior...
Ao sair do túnel, nova olhada de Wilmer,
para trás e parecia aliviado ao entrarmos no Boston Logan International
Airport.
O check-in no aeroporto foi rápido, pois
nenhum de nós tinha muita bagagem, exceto bagagem de mão.
Ao afivelar o cinto, comentei com
Wilmer:
- Cara, isto está mais parecendo uma
fuga que qualquer outra coisa. Recebi uma resposta seca em seguida.
- Pode apostar suas pernas nisso.
Precisamos chegar logo á Nova York.
Continuação...
Wilmer só voltou a respirar normalmente
no momento que o trem de pouso do Boing fez barulho de recolher.
Fizemos boa viagem para Nova York. Cerca
de trinta minutos. E já estávamos atingindo o solo.
O JFK estava movimentado como sempre e
as subidas e descidas das aeronaves faziam do barulho constante um turbilhão de
querosene queimado deixando a paisagem embaçada e tremulante.
Estranhou-me ver, da janela que eu
estava, uma “Van” diplomática, com o brasão do Brasil, estacionar ao da
aeronave. Os passageiros desciam pelo lado esquerdo e após o último passageiro
descer, o comissário de bordo abriu uma porta do lado direito.
Uma escada foi colocada nesta porta e
após este procedimento fomos informados que poderíamos descer por ali.
Ao tocar o pé na pista perguntei ao
Erick, que estava a minha frente, o que estava acontecendo, mas antes de obter
a resposta, Wilmer que vinha logo atrás empurrou-me para dentro da Van.
Ao fechar a porta, Erick completou:
- É apenas um atalho.
A Van seguiu sinuosamente por linhas pintadas
na pista até uma área destinadas á aeronaves particulares.
Paramos ao lado de uma aeronave Lineage
1000 de fabricação Brasileira. A porta da Van foi aberta por uma linda aeromoça
que logo foi se apresentando.
- Meu nome é Eliane Almeida.
- A Embraer lhe dá as boas vindas em
nome do Brasil e da Universidade de São Paulo.
Ela indicou a escada por onde subimos de
imediato.
Na porta da aeronave outra mulher, com
uniforme branco e chapéu sob o braço nos aguardava.
- Sou a comandante Mell Ferrari da Força
aérea brasileira, bem vindo em território brasileiro. E continuou:
- A Dr. Elen Perez, diretora geral da
escola politécnica, do projeto “O ser do futuro” e secretária geral de
tecnologia do Brasil lhe oferece transporte oficial de retorno para casa.
Entrei sem deixar de pensar: “A filha da
puta conseguiu”.
Wilmer e Erick eram só sorrisos e
alívio. Estávamos em área internacional, em uma nave com imunidade diplomática.
Entramos e nos acomodamos enquanto a
escada subia e a porta se fechava.
Uma voz nos alto-falantes iniciou.
- Senhores bom dia. Aqui quem voz fala é
o segundo comandante da aeronave, Boanerges Abdon Lopes Bezerra. Partiremos nos
próximos quinze minutos e nossa viagem até o aeroporto de Congonhas, São Paulo,
está estimado em 10 horas. Acomodem-se em seus lugares, apertem os cintos e boa
viagem.
Pensei ter ouvido aplausos de Wilmer,
quando olhei para ele, o mesmo esfregava as mãos como forma de contentamento.
Os quinze minutos informados pelo
segundo comandante Boanerges se cumpriram e o avião começou a se movimentar em
direção á cabeceira.
A nave apontou para oeste e o anuncio
nos alto-falantes foi imediato.
- Decolagem autorizada. Ouvi o afivelar
do cinto da comissária Eliane Almeida. A potência dos dois motores do Lineage
1000 entrou em ação.
Ganhamos velocidade e logo mais altura.
Estamos á caminho de casa.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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