No Capítulo
anterior...
Sobrando uma noite de despedidas
solicitei a dispensa dos seguranças e levei Claudia para jantar. Ambos rimos
muito aquela noite e choramos também. Tínhamos criado um vínculo muito forte.
Voltando ao dormitório, ofereci á
Claudia um refrigerante, única bebida que tinha no frigobar do quarto e ela
aceitou de pronto. Era tarde e os assuntos não se esgotavam. E quando nem ela e
nem eu esperávamos surgir, quase que por um descuido, um beijo. Sem saber ao
certo o que significava aquilo: uma despedida, um agradecimento ou algo mais
forte nós nos abraçamos e continuamos nos beijando. Nossa respiração era
intensa e nossos lábios teimavam em não se separar. Existia uma só saliva, um
só sabor.
Continuação...
Minhas mãos percorriam as costas de
Claudia, de um lado á outro, de sua nuca ás nádegas e, em um frenesi igual, as
mãos dela hora estavam á base de meus cabelos, hora em meu peito. A que cada
passada de mão sobre meu peito, um botão de minha camisa era aberto.
Nenhuma palavra ousou ser pronunciada
naquele momento e meus lábios que há pouco se recusavam liberar os dela corriam
por seu rosto, pescoço e orelha, desciam por sua nuca e seu perfume me
embriagava.
Meus dedos encontram a fina tira de sua
blusa que depositadas em seus ombros não causavam nenhuma resistência em se
deslocar para os braços. Aos poucos e com muitas carícias estávamos sentados na
cama seminus á corrermos os lábios por toda a parte do corpo descoberta.
Com as mãos em conchas sobre seus seios
acaricio seus mamilos com a ponta dos dedos só parando quando meus lábios
chegam á eles. As mãos dela percorrendo meu peito e barriga demora um pouco
mais apenas para desabotoar a calça e o zíper descer.
Ao mesmo tempo em que a umidade de meus
lábios chega a sua barriga. Aproveito as mãos livres e abro um ou dou botões de
sua calça.
Já nus na cama sinto seu sabor e odor
intensos, da mesma forma que seus lábios também se encontram ocupados.
Fizemos amor. O mais intenso dos
sentidos humanos.
Já passado algum tempo, abraçados,
perguntei.
- Gosto muito de você e jamais vou
querer te machucar, mas (grande pausa), o quê foi isto?
Claudia respondeu sem nenhuma dúvida nos
olhos que olhavam os meus neste momento.
-
Confiança. Só isso, Confiança. E nos beijamos novamente.
Repetimos mais vezes, ainda naquela
noite que logo se tornou dia. Tomamos banho e nos despedimos.
Pensava em tirar uma soneca antes de
partir, porém a conversa na porta já anunciava a hora. Um “toc, toc” na porta e
eu sabia que era a senha.
- Precisamos estar em Boston Logan
International em uma hora, apresse-se. Wilmer nem terminou a frase e eu já
estava do lado de fora. Erick estava no banco do carona do carro com motorista
parado na porta.
Entramos no carro e rumamos para o
Aeroporto em Boston.
Antes de entrarmos na Vassar Street
olhei com espanto para Wilmer. O mesmo parecia dono da situação e estava muito
serio.
A dobrar para a Main Street percebi que
Wilmer olhara para traz certificando-se que ninguém nos seguia.
Atravessamos a Longfellow Bridge e logo
saímos á direita para contornar Beacon Hill Garden Club tomando a Charles
Street, mais um zigue-zague na Martha Road e já estávamos contornando o North
End Park. Boston tem uma excelente malha viária.
Entramos no Summer Tunnel, maravilha de construção
sob um braço de mar. Obra inaugurada em 1934.
Ao sair do túnel, nova olhada de Wilmer,
para trás e parecia aliviado ao entrarmos no Boston Logan International
Airport.
O check-in no aeroporto foi rápido, pois
nenhum de nós tinha muita bagagem, exceto bagagem de mão.
Ao afivelar o cinto, comentei com
Wilmer:
- Cara, isto está mais parecendo uma
fuga que qualquer outra coisa. Recebi uma resposta seca em seguida.
- Pode apostar suas pernas nisso.
Precisamos chegar logo á Nova York.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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