23/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 030


No Capítulo anterior...

Rodrigo virou-se para mim.
- Deri eu sempre quis te conhecer, mas Elen te escondia de mim. Cheguei até a pensar que você não existia. Sabe como são as mulheres, fazem qualquer coisa para tirar o dinheiro da gente.
Não, não. Qualquer explicação que recebia, por mais lógica que fosse mais confuso e perturbado eu ficava.
- Elen é sua esposa?

Continuação...

- É sim, ela nunca falou de mim? Deixe-me ver seu joelho. Funciona direitinho?
Eu estava totalmente bêbado sem ao menos ter chegado perto de uma garrafa.
- Elen é sua esposa e você patrocina o projeto, e o que mais eu ainda não sei?
Ele olhou para mim sério e em seguida teve um ataque de risos, histérico e incompreensível.
- Parece que a Elen, hahaha, que a Elen anda enganando nós dois, hein. Hahaha E continuou a gargalhar.
Mal sabe ele que passei a noite com sua mulher.
Passado a crise de riso, Rodrigo tomou água e começou.
- Eu e alguns investidores conhecemos o Dr. Willian há algum tempo e conseguimos montar um fundo, em parceria com o governo para desenvolvimento de próteses ortopédicas inteligentes.
- Depois dos bichinhos, pobres bichinhos. Você imagina que eu já vi uma patinha sair correndo junto com um desses bichinhos, o bichinho ficar pelo caminho e a patinha continuar correndo.
- Você foi o terceiro, humano, a receber o implante e o primeiro que deu certo.
- Bem depois de muito tempo eu conheci a doce Elen, nos apaixonamos e casamos.
Rodrigo me contou mais detalhes de como encontrou a filha da p... a doce Elen e parte do desenvolvimento do projeto. Falou das cifras já investidas e me assustou quando perguntou:
- Só uma coisa eu não entendi de você?
Agora sim eu estava enrascado, imaginei.
- Qual é a sua ligação com o Camaro?
Fui embora quando Selma anunciou que a diretoria estava reunida.
Rodrigo orientou Selma que eu deveria ser atendido a qualquer hora e sobre qualquer assunto e que deveria sair por onde eu entrei. O elevador privativo.
Sai de lá com muitas informações, mas ainda com muitas dúvidas.
Peguei um taxi e fui direto para a Poli.
Não foi difícil achar Elen desta vez. Fomos para a sala que eu já conhecia e começamos a conversar.
- Elen, eu tenho que dar uma resposta semana que vem, mas vou fazê-lo hoje, e é sim, vou continuar.
Percebi um sorriso espontâneo nos lábios de Elen o qual sumiu imediatamente.
- Mas tem uma condição.
Despertei o nazista dentro dela.
- Não negocio com você.
- Você o que? Até então vem me manipulando, vem me pressionando, me levou até para cama. Deixa disso mulher. Ou eu participo de todo o projeto, com detalhes e tudo mais ou estou fora.
Elen pareceu mais calma.
- Ah, isso, tudo bem. E começo a contar os detalhes, pelo menos os que eu poderia saber.
Antes de sair também fiz algumas revelações.
- Conheci Rodrigo seu marido e sua irmã, Samantha, também.
- O que aquela vaca falou. Não pareceu nada preocupada de eu ter conhecido Rodrigo, mas alguma coisa me disse que eu precisava conversar mais com Samantha.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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