No Capítulo
anterior...
- Então Elen é a herdeira natural dele. Digo
herdeira do projeto?
- Não é bem assim. Elen em minha opinião e na de
muitos cientistas, é a mais qualificada tecnicamente, mas papai não a quer no comando.
- Por que, se ela é tão boa?
- Como diria papai, Elen não tem limites éticos e
morais para saber quando parar.
Continuação...
Soube um pouco mais da infância de Elen, de suas
artes e cotidiano.
Nós nos despedimos e sai em direção á Avenida Ibirapuera
a fim de pegar um taxi. Eu queria conversar com certa taxista.
Já na calçada aguardando um táxi livre passar, uma
moto sobe na calçada onde eu estava e para com o pneu a poucos centímetros de
minha perna. Tomei um susto danado e em um pulo para traz fechei a mão e ia
pular de volta com a mão na cara do motociclista, ignorando até que ele
estivesse de capacete.
Neste momento o motociclista solta um grito animado.
- Deri, você por aqui?
Era Cristianodiasl, o trilheiro do fim de semana.
- Seu filho da puta, eu tomei um susto “duca”, da
próxima te acerto o nariz.
- O que que é isso, Deri, está muito assustado, está
fugindo do marido de alguém?
- Nada, estava só distraído, faz assim, me leva na
Paulista e está tudo certo.
- Sobe aí. E seguimos em direção á Avenida Paulista.
Andar em São Paulo de moto é uma maravilha, quer
dizer, em comparação aos automóveis, anda-se não se arrasta.
Em poucos minutos estava na frente do prédio do
consultório da Dra. Marcia, agora era só esperar Elo chegar ao ponto.
- Valeu Cristianodiasl, precisamos fazer outras
trilhas.
- Vamos sim. E aqui? Vai encontrar algum figurão.
- Nada disso vou esperar uma pessoa para trocar umas
ideias, por que da pergunta?
- É que parado aí está um figurão. Dá uma olhada no
corte do terno italiano. O cara é banqueiro, tal de Rodrigo Andrey. Ele é
destruidor de carros também. Vira e mexe e noticia de jornal.
- Mudei de ideia. Vou abrir uma conta no banco dele.
Até mais, valeu.
Eu segui em direção á Rodrigo Andrey e já fui
escalando.
- Rodrigão, grande Rodrigo, como vai, lembra-se de
mim?
Antes que pudesse responder, usei as informações que
já tinha.
- E ai desistiu daquele Camaro mesmo? É cara que nem
eu, um amassadinho e perde a originalidade.
A cara dele é de quem não estava entendendo nada,
mas a menção do carro já o tranquilizou.
- E você Rodrigo esta bem, carro a gente conserta,
mas osso não, não é? Tem alguma coisa quebrada, recuperou bem? Os metais aí
estão funcionando?
Ele respondeu-me parecendo sincero.
- Esses carros americanos são muito bons. Os mais
seguros. Eu nunca quebrei um osso sequer.
A cara de bobo agora veio para mim.
- Como não quebrou? Você não tem, sic, equipamentos?
Não veio falar com a Dra. Márcia? Não conhece a Elen? E aquela coisa do CENTRO?
Fiz aspas com os dedos indicadores.
Ele me interrompeu em meio as minhas várias
perguntas.
- Como você disse que era mesmo o seu nome?
- Bem eu não disse. É Deri e eu acho que fiz
confusão.
Sua fisionomia modificou de imediato, ficou feliz
com a descoberta.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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