No Capítulo anterior...
- E onde eu entro nisso, o que você quer de mim?
Quase implorando uma resposta que eu pudesse entender.
- Você tem uma semana para nos responder se continua
ou pula fora e eu não quero corre nenhum risco. Você tem que continuar.
Eu ousei desafiar.
- E seu eu pular fora?
Continuação...
Sem mudar a expressão nos rosto Elen respondeu
olhando em meus olhos.
- Eu faria qualquer coisa para você ficar.
Elen percebeu que me assustará, pegou a taça de vinho
e começou a deslizar nos lábios, claro, de maneira sensual.
- Qualquer coisa mesmo? Perguntei começando a
relaxar e já querendo tirar algum proveito.
- Q u a l q u e r. Elen respondeu pausadamente e
quase sem som, mas o lábio á taça dizia muito mais e muito mais alto também.
Terminamos e Elen pagou a conta. Á saída me
apresentou o Senhor Celso Watanabe, o proprietário do restaurante. Muito
simpático e sorridente. Nós nos despedimos e deu a impressão que ficaria a
noite toda fazendo reverencias. Mesmo da porta olhei para trás e o homem ainda
se curvava.
O manobrista logo chegou com aquele carro amarelo,
que á noite, ficou mais amarelo ainda. Entramos no carro e saímos.
Eu estava meio zonzo, pois o Whisky e o vinho
passaram da minha cota. Percebi que não andamos muito, ainda estávamos na
região da Ibirapuera.
O carro entrara em um prédio que parecia um Flat,
contatei ao chegar ao apartamento.
Já no apartamento, sentei em uma confortável
poltrona, Elen jogou a bolsa e as chaves em um móvel e ofereceu uma bebida.
Aceitei apenas um suco oferecido e enquanto Elen o
pegava na cozinha veio um confuso sentimento de canalhice. Confuso, pois não
sabia ao certo quem, daquele prédio, estava sendo mais canalha.
Elen voltou da cozinha com o copo de suco nas mãos,
passou por trás de minha poltrona, ligou o equipamento de som e uma música
clássica começou a tocar. Entregou-me o copo ao mesmo tem que sentava ao meu
lado. Apertada entre o braço da poltrona e eu, apoiou a mão em meu peito, que
agora estava exposto por ter alguns botões fora de suas casas.
- Por que você não continuaria no projeto? Você só
tem a ganhar. Qualidade de vida, dinheiro, fama, quem sabe o que mais?
Foi difícil, mas consegui adiar alguns impulsos.
- Mas e Danilo, Sabrina e Rodrigo? Por que não eles?
- Ah, você sabe deles? Eles não servem. Eles não são
viáveis.
Entendi, naquele momento, que era apenas um projeto,
um equipamento.
Por que não (pausa) uma batedeira de bolos?
Nós nos beijamos intensamente e á medida que íamos,
lentamente, para o quarto peças de roupas eram atiradas o chão.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
1 comentários:
Olha eu aiiii!!!
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