17/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 025

No Capítulo anterior...

- E onde eu entro nisso, o que você quer de mim? Quase implorando uma resposta que eu pudesse entender.
- Você tem uma semana para nos responder se continua ou pula fora e eu não quero corre nenhum risco. Você tem que continuar.
Eu ousei desafiar.
- E seu eu pular fora?

Continuação...

Sem mudar a expressão nos rosto Elen respondeu olhando em meus olhos.
- Eu faria qualquer coisa para você ficar.
Elen percebeu que me assustará, pegou a taça de vinho e começou a deslizar nos lábios, claro, de maneira sensual.
- Qualquer coisa mesmo? Perguntei começando a relaxar e já querendo tirar algum proveito.
- Q u a l q u e r. Elen respondeu pausadamente e quase sem som, mas o lábio á taça dizia muito mais e muito mais alto também.
Terminamos e Elen pagou a conta. Á saída me apresentou o Senhor Celso Watanabe, o proprietário do restaurante. Muito simpático e sorridente. Nós nos despedimos e deu a impressão que ficaria a noite toda fazendo reverencias. Mesmo da porta olhei para trás e o homem ainda se curvava.
O manobrista logo chegou com aquele carro amarelo, que á noite, ficou mais amarelo ainda. Entramos no carro e saímos.
Eu estava meio zonzo, pois o Whisky e o vinho passaram da minha cota. Percebi que não andamos muito, ainda estávamos na região da Ibirapuera.
O carro entrara em um prédio que parecia um Flat, contatei ao chegar ao apartamento.
Já no apartamento, sentei em uma confortável poltrona, Elen jogou a bolsa e as chaves em um móvel e ofereceu uma bebida.
Aceitei apenas um suco oferecido e enquanto Elen o pegava na cozinha veio um confuso sentimento de canalhice. Confuso, pois não sabia ao certo quem, daquele prédio, estava sendo mais canalha.
Elen voltou da cozinha com o copo de suco nas mãos, passou por trás de minha poltrona, ligou o equipamento de som e uma música clássica começou a tocar. Entregou-me o copo ao mesmo tem que sentava ao meu lado. Apertada entre o braço da poltrona e eu, apoiou a mão em meu peito, que agora estava exposto por ter alguns botões fora de suas casas.
- Por que você não continuaria no projeto? Você só tem a ganhar. Qualidade de vida, dinheiro, fama, quem sabe o que mais?
Foi difícil, mas consegui adiar alguns impulsos.
- Mas e Danilo, Sabrina e Rodrigo? Por que não eles?
- Ah, você sabe deles? Eles não servem. Eles não são viáveis.
Entendi, naquele momento, que era apenas um projeto, um equipamento.
Por que não (pausa) uma batedeira de bolos?
Nós nos beijamos intensamente e á medida que íamos, lentamente, para o quarto peças de roupas eram atiradas o chão.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/