16/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 024

No Capítulo anterior...

- Como senhor?
- Só um Black Label, obrigado.
Bebi lentamente e quando Elen chegou não havia mais gelo no copo, nem Black, lógico.
Foi uma entrada triunfal.

Continuação...

Aquela mulher alta e esquia entrando deixou o mundo com a tecla de “slow motion” apertada.
Vestia um longo e colado vestido na cor salmon que deixava apenas suas canelas finas aparecerem sobre uma sandália altíssima. Cabelos castanhos, longos, ondulados e soltos que ora passava sobre os ombros ao olhar de um lado á outro.
Grandes olhos castanhos claros, contornados por riscos negros e precisos e emoldurados por suave verde deixavam-na com ar de ainda mais alerta.
Lábios carnudos sob um batom de um vermelho intenso.
Voltando ao belíssimo vestido. Com certeza Elen o deixava mais vistoso, um decote generoso fazia que redondos seios tivessem partes á mostra.
Um colar pendia de um pescoço fino e firme.
Elen não se dirigiu diretamente á mesa, foi para a esquerda e cumprimentou quem parecia ser o dono ou talvez o gerente. Acenou para duas meninas garçonetes e, ai sim, veio em meu encontro.
Nós nos cumprimentamos e eu achei que foi de uma maneira diferente, ou pelo menos foi um cumprimento. Não havia experimento isto ainda.
Ao sentar, uma das garotas, Meire Takahashi Melo, se apresentou a min, pois Elen já a conhecia.
Ao que perguntei.
- E a Solange, onde está a Solange, ela já está me atendendo.
Não houve resposta por parte de Meire e mesmo que houvesse, não haveria tempo, pois prontamente Elen falou.
- Quem nos atende é Meire.
Pronto, o mundo que estava colorido até então ficou preto e branco novamente e o “Reich” foi instalado.
Com a carta de vinhos aberta, Elen apontou para um título e mostrou á Meire. De imediato concordei com Elen. Não vi o nome do vinho, apenas que era um Cabernet, pois não foi para mim que Elen mostrou quando apontou. Tem que ser um bom vinho, pois a garrafa custa mais de trezentos “paus”. O que foi confirmado.
Durante o jantar falamos de muitas amenidades o que deixou o jantar alegre mais sem objetividade. Achei que era hora de enfrentar a “General Elen” quando pedimos a segunda garrafa de vinho, aquela mesma, de trezentos paus.
- Elen, o que você quer? Não sei o que esperar, como resposta, de uma pergunta assim.
- Quero ser a mentora do projeto. Respondeu automática e friamente.
- E onde eu entro nisso, o que você quer de mim? Quase implorando uma resposta que eu pudesse entender.
- Você tem uma semana para nos responder se continua ou pula fora e eu não quero corre nenhum risco. Você tem que continuar.
Eu ousei desafiar.
- E seu eu pular fora?

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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