12/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 021

No Capítulo anterior...

- Senhor, tudo que vem, vai e, tudo que vai vem.
Achei engraçado, mas ao mesmo tempo muito infantil.
- Mas e seu demorasse muito? Tentei forçar a barra com Elo, a diminuta tolinha.
- Senhor, quem sai de um prédio pensando que é louco e vem para cá fazer testes, não demora muito.

Continuação...

Fiquei gelado e nenhum músculo do meu corpo teve condições de se mover, nem que por espasmos.
Elo continuou.
- Já trouxe para cá três pessoas nessas condições e foi igualzinho, sem contar o Rabelo, aquele “veadinho” de lenço no pescoço. Ele vem aqui toda semana.
O sangue voltou ao cérebro e consegui mover os lábios de forma muito dolorida e complexa.
- Quer dizer que não sou o único?
- Único “o que”, senhor? Em vir aqui? Não, não. Outros veem e vão.
- Não, não. Com essas coisas, esses, esses... equipamentos?
- Senhor, eu não sei o que esta falando, mas o meu ponto é ali perto da Paulista e já trouxe gente para cá, e como sei que não demoram, espero para ganhar a volta. Sabe, senhor, voltar batendo lata nem é bom.
Continuei com Elo.
- E essas pessoas que você trás, como são.
- Senhor, são pessoas iguais ao senhor. Eu só levo e trago.
- Mas não percebeu nenhum detalhe, nenhuma característica, alguma coisa que chamasse a atenção?
- Senhor. Eu sou de deixar as coisas para lá, como diz o meu homem, mas tem algumas coisas que estão na cara, não dá para não perceber.
Interrompi Elo no mesmo momento.
- Elo, vamos á uma lanchonete. Ali na Dr. Arnaldo tem uma lanchonete, eu te pago o dia e te dou mais alguma coisa, nós precisamos conversar.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

0 comentários: