No Capítulo anterior...
- Senhor,
tudo que vem, vai e, tudo que vai vem.
Achei
engraçado, mas ao mesmo tempo muito infantil.
- Mas e seu
demorasse muito? Tentei forçar a barra com Elo, a diminuta tolinha.
- Senhor,
quem sai de um prédio pensando que é louco e vem para cá fazer testes, não
demora muito.
Continuação...
Fiquei
gelado e nenhum músculo do meu corpo teve condições de se mover, nem que por
espasmos.
Elo
continuou.
- Já trouxe
para cá três pessoas nessas condições e foi igualzinho, sem contar o Rabelo,
aquele “veadinho” de lenço no pescoço. Ele vem aqui toda semana.
O sangue
voltou ao cérebro e consegui mover os lábios de forma muito dolorida e
complexa.
- Quer
dizer que não sou o único?
- Único “o
que”, senhor? Em vir aqui? Não, não. Outros veem e vão.
- Não, não.
Com essas coisas, esses, esses... equipamentos?
- Senhor,
eu não sei o que esta falando, mas o meu ponto é ali perto da Paulista e já
trouxe gente para cá, e como sei que não demoram, espero para ganhar a volta.
Sabe, senhor, voltar batendo lata nem é bom.
Continuei
com Elo.
- E essas
pessoas que você trás, como são.
- Senhor,
são pessoas iguais ao senhor. Eu só levo e trago.
- Mas não
percebeu nenhum detalhe, nenhuma característica, alguma coisa que chamasse a
atenção?
- Senhor. Eu
sou de deixar as coisas para lá, como diz o meu homem, mas tem algumas coisas
que estão na cara, não dá para não perceber.
Interrompi
Elo no mesmo momento.
- Elo,
vamos á uma lanchonete. Ali na Dr. Arnaldo tem uma lanchonete, eu te pago o dia
e te dou mais alguma coisa, nós precisamos conversar.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes
foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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