No Capítulo
anterior...
O brilho e
intensidade daquelas palavras do Mário me fizeram arrepiar e enxergar mil vezes
a paisagem que tinha á frente.
Ao que
respondi ao Mário.
- É meu
amigo, e ainda vou fazer muito mais e com muito mais.
Descemos
por onde subimos, mas nos últimos cinco ou seis metros nós despencamos na água fria. Que delícia.
Continuação...
Conforme
havíamos combinado, chegamos à Bertioga próximo ao horário do almoço, tomamos
um bom banho de mar e fomos almoçar.
Fomos
almoçar no Borghese, em Bertioga mesmo. Já conhecíamos o dono.
Adauto
Barbosa um chef de mão cheia. Ele se sairia bem em qualquer restaurante fino em
São Paulo ou Paris, mas se recusava em deixar Bertioga.
Bertioga
era sua vida e o Borghese seu caminho.
Comemos um
badejo que os Deuses ficariam com inveja.
Desculpem
os puritanos e menores de idade, mas vai cozinhar assim na casa do cara#@$*.
Comemos,
muito por sinal, bebemos pouco, mas bebemos, conversamos muito. Resumindo, foi
mais um dia especial.
Fizemos uma
“ciesta” nas redes instaladas em arvores atrás do restaurante, coisa que pouca
gente sabe.
Duas horas
depois estávamos prontos para a volta.
Despedimo-nos
de Adauto e voltamos para São Paulo, só que desta vez, pelas estradas
convencionais.
Um ótimo
fim de semana.
Já em Sampa
paramos no lava-rápido do Sandro Oliveira. Grande camarada.
Estava
fechado, mas como ele mora no lava-rápido, estava bebendo umas cervejas no
quintal.
O portão
não estava trancado, apenas encostado e Sandro nem se mexeu para abri-lo. Nós
mesmos que abrimos e posicionamos as sete motos em paralelo e uma a uma recebeu
uma forte ducha. Hora eu, hora Mário, às vezes o Adilson Damásio, motociclista
do grupo, se encarregava de jatear as magrelas.
Adilson
estava calado aquele dia. Seu irmão adotivo Amilton Cruz Silva estava em uma
missão na Amazônia e a mais de quinze dias não dava noticias. Amilton era
capitão de mata do exercito brasileiro e um experiente em sobrevivência na
selva, mas a falta de noticias fazia com que o irmão mais velho, Adilson,
ficasse muito preocupado.
Já dizia a
dupla caipira em uma música de sucesso: “A saudade é um prego coração é um
martelo”.
Sandro
apontou a geladeira para Nelson Campos, o qual prontamente buscou mais cerveja.
Ficamos
algumas horas falando de amenidade e aventuras do passado no muito distante.
Cristianodiasl
Cristianodiasl e Bene Junior decidiram ir embora e nós abrimos mais algumas
cervejas.
Já eram
oito da noite quando nos despedimos.
Ao abrir a
porta de casa, um cartão no chão chamou a atenção. Era um cartão de visitas e
nele a identificação:
Dra. Márcia Taiacolo – Psicóloga. Tinha telefone e endereço na região da Avenida Paulista.
No verso, escrito á mão: Dra. Elen gostaria que falasse comigo, segunda onze
horas no consultório.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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