03/01/2013

Saga Derinarde II – Capítulo 013


No Capítulo anterior...

O brilho e intensidade daquelas palavras do Mário me fizeram arrepiar e enxergar mil vezes a paisagem que tinha á frente.
Ao que respondi ao Mário.
- É meu amigo, e ainda vou fazer muito mais e com muito mais.
Descemos por onde subimos, mas nos últimos cinco ou seis metros nós despencamos na água fria. Que delícia.

Continuação...

Conforme havíamos combinado, chegamos à Bertioga próximo ao horário do almoço, tomamos um bom banho de mar e fomos almoçar.
Fomos almoçar no Borghese, em Bertioga mesmo. Já conhecíamos o dono.
Adauto Barbosa um chef de mão cheia. Ele se sairia bem em qualquer restaurante fino em São Paulo ou Paris, mas se recusava em deixar Bertioga.
Bertioga era sua vida e o Borghese seu caminho.
Comemos um badejo que os Deuses ficariam com inveja.
Desculpem os puritanos e menores de idade, mas vai cozinhar assim na casa do cara#@$*.
Comemos, muito por sinal, bebemos pouco, mas bebemos, conversamos muito. Resumindo, foi mais um dia especial.
Fizemos uma “ciesta” nas redes instaladas em arvores atrás do restaurante, coisa que pouca gente sabe.
Duas horas depois estávamos prontos para a volta.
Despedimo-nos de Adauto e voltamos para São Paulo, só que desta vez, pelas estradas convencionais.
Um ótimo fim de semana.
Já em Sampa paramos no lava-rápido do Sandro Oliveira. Grande camarada.
Estava fechado, mas como ele mora no lava-rápido, estava bebendo umas cervejas no quintal.
O portão não estava trancado, apenas encostado e Sandro nem se mexeu para abri-lo. Nós mesmos que abrimos e posicionamos as sete motos em paralelo e uma a uma recebeu uma forte ducha. Hora eu, hora Mário, às vezes o Adilson Damásio, motociclista do grupo, se encarregava de jatear as magrelas.
Adilson estava calado aquele dia. Seu irmão adotivo Amilton Cruz Silva estava em uma missão na Amazônia e a mais de quinze dias não dava noticias. Amilton era capitão de mata do exercito brasileiro e um experiente em sobrevivência na selva, mas a falta de noticias fazia com que o irmão mais velho, Adilson, ficasse muito preocupado.
Já dizia a dupla caipira em uma música de sucesso: “A saudade é um prego coração é um martelo”.
Sandro apontou a geladeira para Nelson Campos, o qual prontamente buscou mais cerveja.
Ficamos algumas horas falando de amenidade e aventuras do passado no muito distante.
Cristianodiasl Cristianodiasl e Bene Junior decidiram ir embora e nós abrimos mais algumas cervejas.
Já eram oito da noite quando nos despedimos.
Ao abrir a porta de casa, um cartão no chão chamou a atenção. Era um cartão de visitas e nele a identificação:
Dra. Márcia Taiacolo – Psicóloga. Tinha telefone e endereço na região da Avenida Paulista. No verso, escrito á mão: Dra. Elen gostaria que falasse comigo, segunda onze horas no consultório.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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