28/12/2012

Saga Derinarde II – Capítulo 008


No Capítulo anterior...

Caraca. O David ou Dr. David, agora, estava indo tão bem, não podia ter parado antes do “mas”?
- O seu organismo chegou ao limite, você não tem como acompanhar os equipamentos.
Será que vou ter que devolver? Pensei e entrei em pânico.

Continuação...

Interveio Elen.
- Não, você não vai ter que devolver nada.
Pronto, fudeu, agora eles estão lendo minha mente, eles estão lendo minha mente...
Acho que vou ter uma parada cardíaca.
Pensa em outra coisa, pensa em praia, praia não, futebol, pensa em mulher, “Caraca”, pense, apenas pense.
Elen continuou.
- Se é que você está pensando nisso ou em algo do gênero. Nós temos duas opções a lhe oferecer, mas não precisa responder agora. Hoje você está aqui apenas para conhecer os fatos.
Dr. Ricardo falou pela primeira vez e tirou a impressão de comédia, que eu tinha, de seu rosto.
- A tecnologia empregada nos equipamentos já chegou ao seu limite, não ao limite do equipamento, mas ao seu, ao limite “humano”. Fazendo aspas com os dedos.
- Você não mais acompanha o potencial do equipamento. Não é um problema exclusivamente seu é uma limitação humana, e não temos como resolver esta limitação “humana”. Fazendo aspas com os dedos.
Bem, depois de quase quatro horas em que cada um complementava o que o outro falava, a Elen encerra a reunião dizendo:
- Você tem estas duas opções e tem trinta dias para dar uma resposta. Qualquer que seja sua resposta nós acataremos sem nenhum “mas”, sem nenhuma restrição ou repreensão. Está apenas em suas mãos.
Despedimo-nos e Elen, ao celular, tentou conseguir uma condução para me levar para casa, quando David se prontificou a fazê-lo.
Na saída, David encontra um colega o qual apresenta a mim.
- Este é Nori Wildelifeshot, o mago da imagem e este é Deri, o cara que tem a mais importante decisão a ser tomada.
Nori, com o maior sorriso que eu já vi na minha vida, me cumprimenta.
- Deri, já te fotografei muito, e posso até dizer, por fora e por dentro.
Maneira mais indelicada de se apresentar á alguém, oras bolas.
- Acho que o pessoal daqui realmente me conhece mais do que eu mesmo.
David interrompeu.
- Estou levando o Deri para casa, tá ocupado?
- Não, não, vamos nessa. Respondeu Nori segurando duas ou três máquinas pendurados em seu pescoço.
Entramos em um Peugeot 308 azul e seguimos em direção á minha casa.
Nori, que estava no assento traseiro se encaixou entre os bancos dianteiros.
- Tenho mais de oito mil fotos no meu acervo.

  Continua...


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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