No Capítulo
anterior...
Caraca. O
David ou Dr. David, agora, estava indo tão bem, não podia ter parado antes do
“mas”?
- O seu
organismo chegou ao limite, você não tem como acompanhar os equipamentos.
Será que
vou ter que devolver? Pensei e entrei em pânico.
Continuação...
Interveio
Elen.
- Não, você
não vai ter que devolver nada.
Pronto,
fudeu, agora eles estão lendo minha mente, eles estão lendo minha mente...
Acho que
vou ter uma parada cardíaca.
Pensa em
outra coisa, pensa em praia, praia não, futebol, pensa em mulher, “Caraca”,
pense, apenas pense.
Elen
continuou.
- Se é que
você está pensando nisso ou em algo do gênero. Nós temos duas opções a lhe
oferecer, mas não precisa responder agora. Hoje você está aqui apenas para
conhecer os fatos.
Dr. Ricardo
falou pela primeira vez e tirou a impressão de comédia, que eu tinha, de seu
rosto.
- A
tecnologia empregada nos equipamentos já chegou ao seu limite, não ao limite do
equipamento, mas ao seu, ao limite “humano”. Fazendo aspas com os dedos.
- Você não
mais acompanha o potencial do equipamento. Não é um problema exclusivamente seu
é uma limitação humana, e não temos como resolver esta limitação “humana”.
Fazendo aspas com os dedos.
Bem, depois
de quase quatro horas em que cada um complementava o que o outro falava, a Elen
encerra a reunião dizendo:
- Você tem
estas duas opções e tem trinta dias para dar uma resposta. Qualquer que seja
sua resposta nós acataremos sem nenhum “mas”, sem nenhuma restrição ou
repreensão. Está apenas em suas mãos.
Despedimo-nos
e Elen, ao celular, tentou conseguir uma condução para me levar para casa,
quando David se prontificou a fazê-lo.
Na saída,
David encontra um colega o qual apresenta a mim.
- Este é
Nori Wildelifeshot, o mago da imagem e este é Deri, o cara que tem a mais
importante decisão a ser tomada.
Nori, com o
maior sorriso que eu já vi na minha vida, me cumprimenta.
- Deri, já
te fotografei muito, e posso até dizer, por fora e por dentro.
Maneira
mais indelicada de se apresentar á alguém, oras bolas.
- Acho que
o pessoal daqui realmente me conhece mais do que eu mesmo.
David
interrompeu.
- Estou
levando o Deri para casa, tá ocupado?
- Não, não,
vamos nessa. Respondeu Nori segurando duas ou três máquinas pendurados em seu
pescoço.
Entramos em
um Peugeot 308 azul e seguimos em direção á minha casa.
Nori, que
estava no assento traseiro se encaixou entre os bancos dianteiros.
- Tenho
mais de oito mil fotos no meu acervo.
Continua...
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Trata-se de uma obra
fictícia e os nomes utilizados nada tem haver com seus homônimos da vida real.
Os textos e imagens aqui
constantes foram em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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