04/12/2012

Não pergunte, faça


“Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país.” Com esta frase de seu discurso de posse, John Kennedy chamou os americanos para abraçar a guerra fria em uma demonstração de patriotismo lembrada até hoje.
                                  
Hoje em dia, é comum em blogs e redes sociais manifestações contra governos, ou melhor, contra a corrupção em governos, porém, parando um pouco para pensar, o quê, efetivamente, é feito?
                                           
NADA!
                                    
No Brasil, sete ou oito marchas contra a corrupção já ocorreram e a cada marcha a única coisa marcante foi o esvaziamento.
                                 
É incompatível a revolta nas redes sociais com as ruas.
Isto é uma prova cabal de que o brasileiro se comporta como um cachorro de portão: Late muito, quando abre o portão, nada faz.
                                   
As marchas até então são apolíticas, não querem derrubar governos, não quer mudar sistema, querem apenas transparência, apuração e fim de impunidades.
Mas parece que a população está cada vez mais virtual, fazendo muita manifestação nas redes sociais e muito pouco de corpo presente.
                                  
Seria esta uma nova tendência?
Poderíamos aceitar uma transformação tamanha em que nossas palavras tem mais força que nossos atos?
Seria medo de aparecer escondendo-se atrás de um teclado?
Não, eu não posso aceitar, ao menos para mim.
Tenho que mostrar a minha cara. Tenho que fazer ouvir a minha voz. Tenho que levantar a mão e mostrar meu gesto de desaprovação.
                                   
Considero este um bom meio terno que não carrega a violência dos anos sessenta e setenta e também não foge ao compromisso como nos tempos atuais.

  


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos e imagens aqui constantes foram em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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