Normalmente
escrevo um texto e depois de ler umas três ou quatro vezes dou um título, mas
este foi diferente. Não sei “o porquê” ainda, mas o título surgiu em minha
mente e a partir dele escrevo após o ponto.
Tenho 51
anos e por minha vida passaram milhares de pessoas, algumas mais próximas e
outras nem tanto.
Tenho
muitas lembranças, da maioria delas, mas nenhuma saudade.
Deixe-me
explicar essa “saudade”.
Eu encaro a
saudade como algo carregado, algo que traz sofrimento pela falta, algo que traz
angústia e isto eu não tenho.
Não sei
ainda se é bom ou ruim, mas não tenho este apego nem por mim e nem por ninguém.
É claro que
se tais pessoas ou até bichinhos de estimação ainda estivessem do meu lado
seria reconfortante, mas daí a ficar amargurado num canto, derramar lágrimas,
está longe de mim.
Não que
seja frio ou egoísta, embora muito prático, sempre acreditei que para o leite
derramado precisamos é de um paninho e água, não choro.
Não que não
o seja.
Sou chorão.
Muito emotivo.
Quando assisto
a um filme ou ouço uma historia, meus olhos se enchem, às vezes sou até motivo
para gozação, mas daí a fechar a cara pela falta de alguém tem uma distância
enorme.
Da frase de
cima até esta fiquei uns 15 minutos pensando nas pessoas que não vejo mais e
realmente nenhuma delas me chamou a atenção. Seja ex-namoradas, conhecidos,
amigos, primos, tios, avós ou mesmo meu pai. Nenhum despertou qualquer
sentimento de falta.
Estranho,
mas é como se qualquer um deles fosse chegar em cinco minutos na minha porta. É
como se eu tivesse dado um abraço á menos de uma hora.
Por que eu
sentiria saudades de alguém que eu acabara de abraçar.
Por que eu
sentiria saudades de alguém que vai chegar para o café ou o churrasco daqui a
pouco.
Realmente
eu não tenho saudades.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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