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21/09/2012

Saga Derinarde XXIII – Passeio de Domingo



Como todo domingo, abria um pãozinho ao meio, passava manteiga, na época era manteiga, a margarina era mais cara, e saída de casa mastigando, a seco mesmo.
                                                       
O objetivo era a esquina da rua Alcatrazes com a rua de casa, no mesmo quarteirão.
Sob uma arvores que aqui em são Paulo denominamos Seringueira, e na verdade nada tem com a Seringueira da borracha, apesar de soltar muito leite (seiva) quando destacamos uma folha, chegávamos um a um da turma, sem necessáriamente a obedecer qualquer ordem.
Landinho (Orlando), Zé (José Carlos), Véio (João), Neno (Nelson, meu irmão), as vezes mais um ou dois, as vezes menos.
Neste domingo, como nos outros, batendo papo, vendo a hora passar decidimos ir ao Zoológico.
                                   
Bem juntamos os trocados e passamos na feira (feira-livre) que acontece até hoje a rua Carneiro da Cunha, compramos 2 sacolas de mexerica e começamos a caminhada, sim caminhada, fomos a pé.
                           
Eram apenas cinco quilômetros e o caminho era muito divertido.
Não existia a avenida Água Funda ou avenida Abraão de Moraes ou ainda Imigrantes, mas existia o córrego.
                                               
Descíamos pela Miguel Stefano até o córrego Agua funda, íamos seguindo o córrego pela margem esquerda, o nosso lado, até mais ou menos onde hoje é a secretaria da agricultura, atravessávamos o córrego, aos pulos, pois neste ponto, sem ponte.
O córrego Água Funda ainda existe é esta embaixo da Rodovia dos Imigrantes, no Jabaquara. É puro esgoto, mas nesta época a agua era transparente e tinha peixinhos.
                                 
A mata que existia ficava morro acima e escalávamos sete ou oito vezes antes de chegar ao topo, pois com um pedaço de papelão fazíamos o que hoje chamam de esqui-bunda (disse que era divertido).
                                
Atravessávamos a mata, chamava “mata do governo”, é um parque de pesquisa mantido pela USP, e no caminho parávamos para ouvir os loucos. Existia um manicômio e ficávamos quietos tentando ouvir alguma coisa. Historias mil eram contadas naquele caminha, mas tudo imaginação fértil das “lendas urbanas”.
                               
Chegamos á Miguel Stefano. A mesma que mencionada anteriormente, pavimentada, com ponte, tudo tranquilo, mas sem nenhuma emoção que só existia no “nosso caminho”, era só procurar a entrada.
A bilheteria sabíamos de cor, mas a entrada tínhamos que procurar.
                  
Toda a volta do parque Zoológico era de alambrado e a manutenção não era tão frequente ocorrendo então “alguns buracos” onde, sem muito esforço passávamos, um a um.
A entrada do parque não era cara, assim como não o é hoje, mas uma criança que se preze dá muito mais valor por uma entrada assim, não é?
Depois da entrada era só passear, chupar mexerica e atirar algumas, para os macacos, elefantes e outros bichos.
Passávamos o dia inteiro no parque e voltávamos ao entardecer, pelo mesmo caminho, com as mesmas diversões e as mesmas histórias, afinal mudar porque, se era tão bom.
O domingo era muito bom assim e repetimos algumas vezes.





 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

20/09/2012

Onde eu moro


Moro no bairro Jabaquara, em um local alto e a vista é ampla, se vê longe, mas já foi maior.
Há uns bons anos atrás, conseguia ver, da minha janela, a olho nu, as torres da avenida Paulista, claro, á noite com as luzes piscando, sem medo de ser exagerado, a serra da Cantareira também era possível ver.
                                               Foto de 1992 - Ao fundo Serra da Cantareira
Com binóculos, desvendava bairros inteiros com seus limites e imperfeições de relevo, baixadas e morros.
Não os vejo mais.
Formou-se uma parede de prédios que ficou inexpugnável para qualquer olhar.
                                                   Foto de 2012 - Barreira de prédios
Referências próximas como o prédio da telefônica, na Saúde, apenas quatro quilômetros já não consigo ver mais.
Minha visão de mais de vinte quilômetros ficou reduzida para um, talvez dois quilômetros.
Ainda é muito mais que outros milhares de janelas e vistas que existem por aí, mas é bem menor do que já foi.
Ainda são 90 graus de visão que ficam muito iluminados nos natais e fim de ano, quando um time de futebol ganha também, é uma explosão de fogos de artificio.
Estes inúmeros novos prédio que comentei acima são residenciais, pois os bairros á volta são assim, residenciais, mas acho que poderia ser diferente.
O zoneamento urbano atual deveria, em minha opinião, mesclar um pouco do comercial com o residencial. Tipo assim; no centro da cidade, a tal da revitalização deveria trazer mais residências para lá, assim como nos bairros residenciais deveria ter mais prédio comerciais, claro, sempre levando em consideração o meio ambiente.
Os centros comerciais ganhariam mais vida, foram do expediente, bem como as pessoas, “em tese”, teriam empregos mais próximos.



  


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

19/09/2012

Agua Prieta - Cidade da Fronteira


Nos encaminharemos para a última cidade mexicana antes de atravessarmos a fronteira para os Estados Unidos e temos que escolher entre Agua Prieta e El Passo ambos ainda no México.
                                     
Pelas leituras, as travessias sempre tem filas e sempre há burocracias, haja visto que todas as entradas aos Estados Unidos são muito movimentadas e exige um mínimo de segurança.
 

Como nosso destino inicial nos States é Tucson resolvemos ir por Agua prieta, mas podemos mudar conforme conseguirmos mais informações em Chihuagua-MEX, aí iremos por El Passo.
                               
De Chihuahua-MEX á Agua Prieta-MEX, são 540 Km de aparente estrada boa, o que nos dá seis horas de viagem, ou seja, dá para atravessar a fronteira no mesmo dia.
                               
Agua Prieta e uma pequena cidade do estado de Sonora, no México. Tem cerca de 150 mil habitantes, mas que tem um passado político influente na historia mexicana. http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_Agua_Prieta


  


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
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