Adoramos
férias, principalmente quando crianças.
Soltar
pipa, jogar Gude, peão, futebol, bicicleta e muitas outras brincadeiras.
As viagens
eram poucas, mas quando existiam aconteciam nos finais de semana, pois o
trabalho dos pais não tinha esse privilégio.
Isso até
meus avós Luiz e Isolina mudarem de casa, que até então moravam com a gente,
lembra, dividíamos o quarto. Construíram uma casa em Itariri, litoral de São
Paulo á 20 quilômetros de Peruíbe.
Uma boa
casa térrea, mas um quintal muito grande cheio de “pé de fruta”, horta e
criação.
Não perdia
um dia se quer e já embarcava para Itariri. Tinha primos de terceira, quarta e
quinta gerações. Estes meus avós tinham e têm parentes desde Santos até
Cananéia. Sabe lá o que é isso? Mais da metade do litoral paulista tem parente
Bonna ou Marietto.
A região de
Itariri é uma região muito conhecida pela plantação de banana. Aliás o Vale do
Ribeira é o maior produtos nacional de bananas com uma área plantada de 30 mil
hectares e o mais legal, só de pequenos produtores.
Meus avós
conheciam muita gente que plantava bananas e passear no bananal é algo
inexplicavelmente diferente.
Primeiro
que parece um labirinto gigante, 20 segundos caminhando e você perde
completamente a noção de onde tem que ir, é tudo muito igual. O segredo
informado pelo Jorge, filho do Argemiro que é o dono do bananal é seguir o
cachorro.
Impressionante, mas quando ele falou pra casa box, o bichinho e vila
latas preto com a orelha esquerda banca e encardida nem piscou, pulou na frente
e sem nenhum desvio nos levou de volta. Fico imaginando se o danado um dia
encontrasse uma fêmea.
Encontramos
ninhos de pássaros, lagartos Teiu, aranhas dos mais diversos tamanhos e tipos,
borboletas e até cobra.
Fome nós
nunca passamos, era só esticar os braços e já alcançávamos uma banana, desde as
mais verdes até as bem maduras, era só escolher.
Isso se
repetiu por vários anos, mas nunca uma vez foi igual á outra, até que meus
avós, novamente neste estilo cigano de viver, construíram uma nova casa em
Mongaguá, muito perto da praia.
Agora eu já
era um jovem de doze ou treze anos e sabia beija, mas fica para a próxima.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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