Casa nova,
escola nova, vamos pra rua. Hora de conhecer as redondezas.
Logo fiz
amigos, o caminho para a escola era longo e neste caminho muito juntavam-se a
mim.
O primeiro
dele foi o João.
João era um
descendente de mineiros, muito baixo para sua idade, tinha cabelos claros e
usava franja. Na época falávamos que sua mãe havia colocado uma tigela em sua
cabeça e cortado seu cabelo neste formato.
Tinha a
pele muito clara e muitas sardinhas, mais rugas que o normal e seu apelido
pegou rápido, “véio”.
João morava
muito próximo a nós, e íamos para a escola juntos.
Landinho
era o apelido de Orlando, este mais moreno, cabelo grosso e enrolado. Tinha o
cabelo repartido do lado e para isto usava um pente que encaixava na palma da
mão, cheio de dentes, quase uma escova de plástico.
Zé. Todo
mundo tem um amigo Zé. José Carlos era claro, olhos azuis ou talvez verdes não
lembro, morava na esquina, cujo galpão anexo á sua casa era um deposito de uma
loja famosa, á época, na Praça da Arvore, um baixo e estação de metro na zona
sul de São Paulo. Adorávamos brincar e “fuçar” o depósito.
Edison,
filho único e mimado, tivemos pouco contato em relação aos outros, mas vez ou
outra ele aparecia para uma pelada.
Pedro, um
descendente de japoneses que nos
fornecia com “mangá”, que á época só importados do Japão, Jogos de montar tipo
“lego”(na época chamava-se Polly) e outro de pininhos.
Depois
vinham as meninas, mas nessa época, que chatas eram as meninas: Kátia, Andreia,
Mari, Luiza, as irmãs do landinho, e outras duas. Pouquíssimo contato com elas, não sabiam
jogar bola, andavam mas de bicicleta, não iam para a rua de cima brigar com “os
caras” de lá, em suma, as meninas não servia pra nada.
O grupo que
constante era formado por João, Landinho, Zé, meu irmão Nelson(Neno) e eu, o
resto vinha e ia conforme as estações do ano.
Ia até me
esquecendo. O Landinho e o Zé conhecemos, Neno e eu, brigando com eles. João
que nos apresentou, instigou até que sem mais nem menos começamos a nós
estapear.
Neno com
landinho e eu com o Zé, simultaneamente. Não houveram lesões nem ganhadores e
nós tonamos muito amigos. Não lembro pelo que foi a briga, mas não teve e não
tem a mínima importância.
Na esquina
próxima, em frente á casa do Zé havia uma seringueira enorme e lá era nosso
ponto de encontro, nosso quartel general.
Incrível a
comunicação daquele ponto. Não existia celular nem internet, alias não existia
computador, tá?
Mas na
esquina vazia e sem ninguém combinar, chegava um, depois outro e em instantes
todos estavam lá tramando a próxima investida.
Nos fins de
semana sempre tinha atividade, futebol, cinema, pátio do museu do Ipiranga,
Clube municipal do Ibirapuera, Jardim botânico ou zoológico.
Uau, que
bom que não havia internet.
“Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes
forada dm em parte ou todo coletados na internet. http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/
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